sábado, 5 de junho de 2021
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Fascista Daniel Silveira mantém tornozeleira
Por Altamiro Borges
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que está em prisão domiciliar com a sua tornozeleira, seguirá sob investigação por mais 60 dias. A prorrogação foi decidida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é responsável pelo inquérito que apura as ações fascistas do brutamonte bolsonarista.
O parlamentar, eleito em 2018 na onda reacionária após destruir uma placa da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL), responde a uma investigação por publicar vídeo com ameaças aos ministros do STF, exaltar o AI-5 (o ato mais violento da ditadura militar) e espalhar fake news.
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que está em prisão domiciliar com a sua tornozeleira, seguirá sob investigação por mais 60 dias. A prorrogação foi decidida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é responsável pelo inquérito que apura as ações fascistas do brutamonte bolsonarista.
O parlamentar, eleito em 2018 na onda reacionária após destruir uma placa da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL), responde a uma investigação por publicar vídeo com ameaças aos ministros do STF, exaltar o AI-5 (o ato mais violento da ditadura militar) e espalhar fake news.
OAB vai pedir afastamento do juizeco Bretas
Por Altamiro Borges
Mais uma juizeco carrasco, que a mídia udenista transformou em herói nacional apesar das inúmeras denúncias de abuso de autoridade, vai para a guilhotina. Segundo reportagem da revista Veja, "a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prepara uma minuta para pedir ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento de Marcelo Bretas".
O vaidoso e bombado juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, responsável pela midiática Operação Lava-Jato no estado, foi acusado de práticas ilegais na condução dos processos. Ele foi alvo de delação premiada encaminhada pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mais uma juizeco carrasco, que a mídia udenista transformou em herói nacional apesar das inúmeras denúncias de abuso de autoridade, vai para a guilhotina. Segundo reportagem da revista Veja, "a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) prepara uma minuta para pedir ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o afastamento de Marcelo Bretas".
O vaidoso e bombado juiz da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, responsável pela midiática Operação Lava-Jato no estado, foi acusado de práticas ilegais na condução dos processos. Ele foi alvo de delação premiada encaminhada pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Sobre PIB, desemprego e fome
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Assim como a guerra é assunto importante demais para ficar restrito aos militares, também o debate sobre a economia não pode e não deve ficar restrito aos economistas e jornalistas real ou pretensamente especializados no assunto.
Refiro-me, por óbvio, à perspectiva econômica que realmente importa, que é a geração de emprego e renda, o desenvolvimento sustentável da economia, o avanço científico e tecnológico, as conquistas sociais, a melhoria efetiva das condições de vida das pessoas.
Bem diferente dos parâmetros do neoliberalismo, cujo projeto estratégico para o Brasil alcança não mais do que 30% dos seus habitantes e a exclusão da imensa maioria. Daí a relevância que confere à jogatina da bolsa de valores e ao parasitismo do mercado financeiro.
E não é por outra razão que o mantra da responsabilidade fiscal domina o noticiário econômico do cartel da mídia, enquanto a responsabilidade social sequer é mencionada.
Assim como a guerra é assunto importante demais para ficar restrito aos militares, também o debate sobre a economia não pode e não deve ficar restrito aos economistas e jornalistas real ou pretensamente especializados no assunto.
Refiro-me, por óbvio, à perspectiva econômica que realmente importa, que é a geração de emprego e renda, o desenvolvimento sustentável da economia, o avanço científico e tecnológico, as conquistas sociais, a melhoria efetiva das condições de vida das pessoas.
Bem diferente dos parâmetros do neoliberalismo, cujo projeto estratégico para o Brasil alcança não mais do que 30% dos seus habitantes e a exclusão da imensa maioria. Daí a relevância que confere à jogatina da bolsa de valores e ao parasitismo do mercado financeiro.
E não é por outra razão que o mantra da responsabilidade fiscal domina o noticiário econômico do cartel da mídia, enquanto a responsabilidade social sequer é mencionada.
O passo largo do golpismo
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Mais tarde será tarde, se já não for. Bolsonaro respondeu aos protestos populares, à CPI, ao panelaço e ao fracasso de seu governo com um passo vigoroso em seu projeto golpista. Subjugou o Exército, que não punindo o general Pazuello, assumiu-se como partido armado de Bolsonaro, e não como instituição de Estado. Mas não são apenas as Forças Armadas. O bolsonarismo está dominando as PMs, a PRF e a PF.
Mais tarde será tarde, se já não for. Bolsonaro respondeu aos protestos populares, à CPI, ao panelaço e ao fracasso de seu governo com um passo vigoroso em seu projeto golpista. Subjugou o Exército, que não punindo o general Pazuello, assumiu-se como partido armado de Bolsonaro, e não como instituição de Estado. Mas não são apenas as Forças Armadas. O bolsonarismo está dominando as PMs, a PRF e a PF.
Às favas os escrúpulos
Por Lygia Jobim, no site Carta Maior:
A frase dita pelo Coronel Jarbas Passarinho, quando ministro do Trabalho e da Previdência Social, durante a reunião na qual se decidiu pela decretação do AI-5, em dezembro de 1968, pode ser colocada na boca do comandante do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência."
Só que o General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ao deixar de punir a participação de Eduardo Pazuello em manifestação política-partidária, mandou às favas igualmente o princípio básico pelo qual, todo militar, deve obediência ao que determina, não só o regulamento disciplinar do Exército como o Estatuto dos Militares, abrindo espaço para que a indisciplina se instale dentro da força que comanda.
A frase dita pelo Coronel Jarbas Passarinho, quando ministro do Trabalho e da Previdência Social, durante a reunião na qual se decidiu pela decretação do AI-5, em dezembro de 1968, pode ser colocada na boca do comandante do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência."
Só que o General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ao deixar de punir a participação de Eduardo Pazuello em manifestação política-partidária, mandou às favas igualmente o princípio básico pelo qual, todo militar, deve obediência ao que determina, não só o regulamento disciplinar do Exército como o Estatuto dos Militares, abrindo espaço para que a indisciplina se instale dentro da força que comanda.
A resiliência de Jair M. Bolsonaro
Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:
Toda pessoa que acompanha o noticiário político brasileiro, a essa altura dos acontecimentos, já deve ter se perguntado qual seria a razão da popularidade de Bolsonaro apresentar tamanha resiliência, uma vez que os problemas que acometem sua gestão e seu comportamento seriam potencialmente muito danosos para qualquer político. Pesquisa após pesquisa, assistimos a uma flutuação razoavelmente tímida do índice de aprovação da gestão do presidente, que se manteve acima de 30% ao longo da série temporal, a despeito da crise do Coronavírus e sua administração desastrosa por parte do governo federal.
A última rodada da pesquisa “A cara da Democracia”, realizada entre 20 e 27 de abril, detecta uma queda significativa do índice de aprovação do Governo Bolsonaro: a proporção agregada de avaliações ótimo/bom foi de apenas 22%. Efeito semelhante foi observado pela pesquisa do Datafolha, divulgada em maio. O resultado completo da avaliação do governo na pesquisa A Cara da Democracia vai no gráfico abaixo:
Toda pessoa que acompanha o noticiário político brasileiro, a essa altura dos acontecimentos, já deve ter se perguntado qual seria a razão da popularidade de Bolsonaro apresentar tamanha resiliência, uma vez que os problemas que acometem sua gestão e seu comportamento seriam potencialmente muito danosos para qualquer político. Pesquisa após pesquisa, assistimos a uma flutuação razoavelmente tímida do índice de aprovação da gestão do presidente, que se manteve acima de 30% ao longo da série temporal, a despeito da crise do Coronavírus e sua administração desastrosa por parte do governo federal.
A última rodada da pesquisa “A cara da Democracia”, realizada entre 20 e 27 de abril, detecta uma queda significativa do índice de aprovação do Governo Bolsonaro: a proporção agregada de avaliações ótimo/bom foi de apenas 22%. Efeito semelhante foi observado pela pesquisa do Datafolha, divulgada em maio. O resultado completo da avaliação do governo na pesquisa A Cara da Democracia vai no gráfico abaixo:
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