sexta-feira, 24 de setembro de 2021

TSE investigará grana de atos bolsonaristas

A crise e os desafios do sindicalismo

O FMI e o bloqueio econômico à Venezuela

Por Jesús Faría

Nosso povo foi submetido a um criminoso estrangulamento econômico pelo imperialismo estadunidense com terríveis consequências no desempenho da economia nacional e nas condições de vida da população. A todos os ultrajes cometidos, soma-se agora a decisão do FMI de excluir a Venezuela, de forma absolutamente ilegal e arbitrária, da atribuição dos Direitos Especiais de Saque (DES) recentemente emitidos para reanimar a economia mundial.

A pandemia produziu uma das maiores crises econômicas das últimas décadas e, diante disso, os mecanismos de regulação da economia global têm sido acionados para conter os transtornos que obstruem as condições favoráveis ​​à acumulação de capital.

Todos contra a reforma administrativa

Por Marcos Verlaine, no site do Diap:


Está em discussão em comissão da Câmara dos Deputados, proposta (PEC 32/20) que reduz o tamanho e o papel do Estado brasileiro. É mais uma contrarreforma de caráter neoliberal, esta chamada de “Administrativa”. Tal como foi a trabalhista e a previdenciária. Prejudica os servidores públicos federais, estaduais e municipais. E também os trabalhadores “celetistas”, já que esses são os que mais usam e dependem dos serviços públicos. Todavia, essa luta não é apenas do funcionalismo. A luta é de todos contra a “reforma”. Entenda.

Lei antiterrorismo ameaça a democracia

7S Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos e Excluídas, RJ
Foto: 
Pablo Vergara
Por Solange Engelmann, no site do MST:

Atualmente o Brasil enfrenta uma crise sanitária que se aproxima de 600 mil vidas perdidas para a pandemia do Coronavírus, uma crise econômica com o aumento do desemprego, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) atinge 14,7% da população ativa, além de uma pandemia de fome, que já afeta 9% da população, somando 19 milhões de brasileiros que passam fome ou convivem com a insegurança alimentar, sem acesso permanente aos alimentos, conforme dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN). Por outro, lado o governo Bolsonaro vetou pela segunda vez o Projeto de Lei Assis Carvalho II (PL 823/2021), aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer a agricultura familiar camponesa com auxílio emergencial.

Conectividade para o desenvolvimento

A esquerda, a democracia e os militares

Cassinos no Brasil: questão de tempo?

Bolsonaro na ONU dana imagem do Brasil

Os algoritmos são uma ameaça à democracia?

As mentiras de Bolsonaro na ONU

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Daniel Silveira e Bob Jefferson serão soltos?

Prevent Senior e a subnotificação seletiva

Por Fernando Brito, em seu blog:


A reportagem de Ana Clara Costa, na revista Piauí, e o atestado de óbito mostrado pelos senadores Otto Alencar e Randolfe Rodrigues, revelando que as mortes do médico cloroquinista Antonio Wong e Regina Hang, mãe do dono das lojas Havan, embora diagnosticados com Covid, tiveram esta informação omitida no registros mortuários, mostra uma inacreditável manipulação para esconder a doença em pacientes “selecionados”, que poderiam ser um forte questionamento ao charlatanismo do “tratamento precoce”.

A mentira como principal política de Estado

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ah, que preguiça!

Comentar sobre o discurso de Bolsonaro na tribuna da ONU é chover no molhado.

Alguém tinha dúvida de que o inominável cobriria mais uma vez o Brasil de vergonha?

Esperar o que de um sujeito que não tem estatura nem para falar em reunião de boteco ou assembleia de condomínio?

Mas o buraco é mais embaixo. Há que se questionar a intocabilidade da tradição que confere ao Brasil o privilégio de abrir as assembleias gerais. Por representar a negação de todos os valores da ONU, Bolsonaro deveria ser impedido de discursar, ou pelo menos de fazer a fala inaugural.

Prevent Senior deixa CPI da Covid estarrecida

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

As denúncias reveladas no depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, nesta quarta-feira (22), foram consideradas por senadores da CPI da Covid como “estarrecedoras”, como classificou a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). O representante da operadora admitiu que, depois de 14 dias de internação ou 21 de terapia intensiva, as orientações no hospital eram para mudar o dignóstico de Covid para outra doença. Depois da quarentena, os pacientes eram transferidos para enfermarias ou quartos, para “tratamento paliativo”, e teriam a CID (classificação internacional de doença) alterada.

Governador do Amazonas vira réu no STJ

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O Brasil e o mundo inteiro assistiram ao desespero que viveu o Amazonas desde o início da pandemia, em março de 2020. O estado passou por duas fortes ondas, perdendo milhares de vidas, muitas delas por colapso na saúde e por puro descaso do poder público.

Na primeira onda, entre abril e maio de 2020, o estado foi o primeiro do País a entrar em colapso no sistema de saúde, por conta do alto número de infectados, do aumento de internações e pela falta de leitos e equipamentos nos hospitais, ou seja porque o governo não se preparou para enfrentar o problema, para salvar vidas.

Ao mentir na ONU, Bolsonaro fica ainda menor

Editorial do site Vermelho:


Não convinha nutrir expectativas elevadas com o discurso de Jair Bolsonaro, na sessão de abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (21), em Nova York (EUA). Mas era razoável supor que o presidente brasileiro dificilmente conseguiria sair das Nações Unidas menor do que entrou, haja vista a rejeição já recorde a seu governo, a crise generalizada no Brasil e a imagem tão deteriorada do País na comunidade internacional.

Na ONU, Bolsonaro discursou para sua escória

Por Jeferson Miola, em seu blog:


No discurso na ONU Bolsonaro foi Bolsonaro. Aliás, foi transparentemente Bolsonaro.

Como sempre, recitou mentiras, disparates, delírios e reafirmou sua cosmovisão fascista e reacionária. Bolsonaro se postou como se estivesse conversando com apoiadores no chiqueirinho do Alvorada.

No conteúdo do discurso, ele simplesmente ignorou a enorme audiência planetária que costuma acompanhar o principal evento anual das Nações Unidas – que, decerto, ficou assombrada com as barbaridades que ouviu.

Bolsonaro não se referiu aos temas centrais da agenda internacional da atualidade, apenas desfilou questões doutrinárias e ideológicas que conformam o ideário da extrema-direita: “família tradicional”, anticomunismo, fundamentalismo religioso, negacionismo e ataques à democracia.

No discurso da vergonha, o medo de Lula

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O discurso que o Itamaraty preparou para Bolsonaro ler na ONU buscava melhorar a imagem do país e de seu governante.

Já em Nova York, Bolsonaro e seu filho Eduardo enxertaram os "cacos" ideológicos e negacionistas que produziram críticas caudalosos mundo afora, para vergonha dos brasileiros, em meio a delírios mitômanos sobre um êxito inexistente. Bolsonaro mentiu diante do mundo da primeira à última linha.

Os "cacos" ideológicos, como a pregação do uso de drogas ineficazes, o famigerado tratamento precoce, e a negação do passaporte vacinal, foram afagos na extrema direita interna e externa, que está festejando o discurso da mentira e da vergonha.

Já foram muito comentadas as mentiras sobre êxitos do governo em áreas onde ele é fracasso, como meio ambiente, combate à pandemia, gestão econômica, combate ao racismo, proteção aos índios e tudo o mais.

Juntar forças para formar uma maioria

Por Roberto Amaral, em seu blog:


O “Fora Bolsonaro!”, a palavra de ordem que unifica a ação das massas, cobra da esquerda socialista a tarefa pedagógica de denúncia da sociedade de classes. A campanha pelo impeachment, portanto, é, a um tempo, tática e estratégica, pelo seu claro objeto, em si, e por constituir espaço privilegiado para a retomada do papel de sujeito pelo movimento popular. Para além da remoção do entulho presidencial nosso objetivo mira a construção de um novo pacto que aponte para uma nova ordem econômico-social. Não há hierarquia de metas, mas simultaneidade na ação.