Por Altamiro Borges
O Wikileaks vazou na semana passada inúmeros documentos do serviço diplomático dos EUA que comprovam que o império está preocupado e tem tomado várias iniciativas para sabotar a Telesur – a emissora criada pelo presidente Hugo Chávez e que reúne outros governos da América do Sul como um contraponto às manipulações da mídia hegemônica.
Segundo a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), “os documentos diplomáticos demonstram os esforços de Washington para invisibilizar meios independentes de comunicação, como a Telesur, e para ganhar terreno na guerra midiática e impor sua visão imperial”. Os telegramas revelam que os EUA estão atentos à crescente audiência e influência da emissora na região.
Ataques e recomendações
Um deles, datado de 2007, fala sobre a “necessidade de se contrapor às iniciativas de meios que dão espaço a movimentos sociais e a líderes de esquerda na região”. As reportagens da Telesur, desmascarando os golpes e as tramas dos EUA na América Latina, são alvo de criticas. Outro texto vazado alerta para “a difusão de documentários engenhosos” contra os interesses imperiais.
Os diplomatas ianques, que mais se parecem espiões da CIA, também alertam que os EUA “não podem esperar que os líderes da região se unam em nossa defesa, senão focarmos em convencê-los de maneira mais proativa”. Ainda há “recomendações” sobre medidas para diminuir o alcance da Telesur, apontada como “uma ameaça aos interesses estadunidenses”. Uma das “sugestões” é fortalecer a Voz da América, emissora financiada diretamente por Washington.
“Telesur aumentou a ira” do império
Em artigo publicado no sítio da rede Al Jazeera, Nikolas Kozloff analisa as investidas do império na guerra da informação e aponta que houve uma mudança de postura do império. “Anteriormente, Cuba era o ponto focal da propaganda estadunidense. Mais recentemente, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é quem acende o alarme do Departamento de Estado dos EUA”.
Kozloff observa que “Chávez tem promovido meios de comunicação apoiados por Estados da América do Sul para fazer frente à mídia tradicional e conservadora ligada aos EUA” e que isto gerou temores em Washington. “A Telesur é a que mais aumenta a ira”. Segundo relata, não são apenas os “diplomatas” que temem as redes independentes. Em recente congresso republicano, o direitista Connie Mack disse que a Al Jazeera “é uma rede de televisão global para os terroristas” e atacou duramente a Telesur.
O Wikileaks vazou na semana passada inúmeros documentos do serviço diplomático dos EUA que comprovam que o império está preocupado e tem tomado várias iniciativas para sabotar a Telesur – a emissora criada pelo presidente Hugo Chávez e que reúne outros governos da América do Sul como um contraponto às manipulações da mídia hegemônica.
Segundo a Agência Venezuelana de Notícias (AVN), “os documentos diplomáticos demonstram os esforços de Washington para invisibilizar meios independentes de comunicação, como a Telesur, e para ganhar terreno na guerra midiática e impor sua visão imperial”. Os telegramas revelam que os EUA estão atentos à crescente audiência e influência da emissora na região.
Ataques e recomendações
Um deles, datado de 2007, fala sobre a “necessidade de se contrapor às iniciativas de meios que dão espaço a movimentos sociais e a líderes de esquerda na região”. As reportagens da Telesur, desmascarando os golpes e as tramas dos EUA na América Latina, são alvo de criticas. Outro texto vazado alerta para “a difusão de documentários engenhosos” contra os interesses imperiais.
Os diplomatas ianques, que mais se parecem espiões da CIA, também alertam que os EUA “não podem esperar que os líderes da região se unam em nossa defesa, senão focarmos em convencê-los de maneira mais proativa”. Ainda há “recomendações” sobre medidas para diminuir o alcance da Telesur, apontada como “uma ameaça aos interesses estadunidenses”. Uma das “sugestões” é fortalecer a Voz da América, emissora financiada diretamente por Washington.
“Telesur aumentou a ira” do império
Em artigo publicado no sítio da rede Al Jazeera, Nikolas Kozloff analisa as investidas do império na guerra da informação e aponta que houve uma mudança de postura do império. “Anteriormente, Cuba era o ponto focal da propaganda estadunidense. Mais recentemente, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é quem acende o alarme do Departamento de Estado dos EUA”.
Kozloff observa que “Chávez tem promovido meios de comunicação apoiados por Estados da América do Sul para fazer frente à mídia tradicional e conservadora ligada aos EUA” e que isto gerou temores em Washington. “A Telesur é a que mais aumenta a ira”. Segundo relata, não são apenas os “diplomatas” que temem as redes independentes. Em recente congresso republicano, o direitista Connie Mack disse que a Al Jazeera “é uma rede de televisão global para os terroristas” e atacou duramente a Telesur.
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