Por José Dirceu, em seu blog:
Na oposição, as viúvas do udenismo estão à solta cada vez mais enfurecidas com o êxito do governo. Sentem tanta saudade da velha UDN que, agora, só falta as marchadeiras voltarem para as ruas empunhando os estandartes do falso moralismo. Nos fins de semana, as revistas, no dia a dia, os jornais promovem o mais desbragado denuncismo. Evidente que acusações dessa natureza devem ser apuradas e os responsáveis por atos de corrupção punidos.
Mas, o fato é que os oposicionistas assumiram a bandeira da mídia. Agora querem atingir o PMDB. Liderança nacional do seu partido e presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) não esconde e diz abertamente: "O PMDB não é o PR. Se começar a mexer com o PMDB, [o governo] pode começar a sofrer problemas graves de atrito na base". Pronto, textualmente entregou a estratégia da oposição para desgastar o governo, agora fazendo do PMDB, aliado à base, a bola da vez.
Freire detalhou assim, com todas as letras, que esse é o objetivo: desmontar a maioria governista e desfazer a coalizão que lhe dá sustentação. Tentam por aí, já que não conseguem fazer oposição ao governo no campo social e econômico, nem no político, uma vez que as urnas, a soberania popular, deram ampla maioria no Congresso Nacional a presidenta Dilma Rousseff.
Freire deixa escapar a estratégia da oposição
Sem verem e sem traçarem outra alternativa, os oposicionistas apelam de novo para o denuncismo. Esquecem-se, ou imaginam que a opinião pública não percebe que nenhum governo tucano ou de outros partidos da oposição resiste a uma análise rigorosa sobre a ocupação de cargos por indicação dos partidos que os apoiaram e elegeram.
Para ficar em apenas dois exemplos, os governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais, os do período imediatamente anterior, José Serra e Aécio Neves, e os atuais, Geraldo Alckmin e Antônio Anastasia não resistiriam a uma análise dessa natureza.
Tiveram e têm, em suas administrações, integrantes nomeados por indicação dos partidos que os apoiaram e elegeram. O prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), está na mesma situação.
Ante denúncias, presidenta toma todas as providências
Mas, mesmo assim, os oposicionistas querem transformar a participação dos partidos no governo em fisiologismo e divisão espúria do poder. Querem associar essa participação a corrupção, a despeito de a presidenta Dilma ter tomado todas as medidas cabíveis no caso das denúncias.
Para onde vai e o que quer a oposição? Está ficando cada vez mais claro que o seu objetivo é criar um clima de escândalo no país e desestabilizar o governo. Como a UDN nos 20 anos em que viveu (1945-1965) gostava de criar e chafurdar.
É preciso denunciar a oposição e seus aliados na mídia. E não recuar frente ao denuncismo. Pelo contrário, devemos devolver a acusação revelando a composição dos governos tucanos em cada Estado. Muitas delas formadas com os mesmos partidos e forças políticas que compõem com o governo federal.
Na oposição, as viúvas do udenismo estão à solta cada vez mais enfurecidas com o êxito do governo. Sentem tanta saudade da velha UDN que, agora, só falta as marchadeiras voltarem para as ruas empunhando os estandartes do falso moralismo. Nos fins de semana, as revistas, no dia a dia, os jornais promovem o mais desbragado denuncismo. Evidente que acusações dessa natureza devem ser apuradas e os responsáveis por atos de corrupção punidos.
Mas, o fato é que os oposicionistas assumiram a bandeira da mídia. Agora querem atingir o PMDB. Liderança nacional do seu partido e presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) não esconde e diz abertamente: "O PMDB não é o PR. Se começar a mexer com o PMDB, [o governo] pode começar a sofrer problemas graves de atrito na base". Pronto, textualmente entregou a estratégia da oposição para desgastar o governo, agora fazendo do PMDB, aliado à base, a bola da vez.
Freire detalhou assim, com todas as letras, que esse é o objetivo: desmontar a maioria governista e desfazer a coalizão que lhe dá sustentação. Tentam por aí, já que não conseguem fazer oposição ao governo no campo social e econômico, nem no político, uma vez que as urnas, a soberania popular, deram ampla maioria no Congresso Nacional a presidenta Dilma Rousseff.
Freire deixa escapar a estratégia da oposição
Sem verem e sem traçarem outra alternativa, os oposicionistas apelam de novo para o denuncismo. Esquecem-se, ou imaginam que a opinião pública não percebe que nenhum governo tucano ou de outros partidos da oposição resiste a uma análise rigorosa sobre a ocupação de cargos por indicação dos partidos que os apoiaram e elegeram.
Para ficar em apenas dois exemplos, os governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais, os do período imediatamente anterior, José Serra e Aécio Neves, e os atuais, Geraldo Alckmin e Antônio Anastasia não resistiriam a uma análise dessa natureza.
Tiveram e têm, em suas administrações, integrantes nomeados por indicação dos partidos que os apoiaram e elegeram. O prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), está na mesma situação.
Ante denúncias, presidenta toma todas as providências
Mas, mesmo assim, os oposicionistas querem transformar a participação dos partidos no governo em fisiologismo e divisão espúria do poder. Querem associar essa participação a corrupção, a despeito de a presidenta Dilma ter tomado todas as medidas cabíveis no caso das denúncias.
Para onde vai e o que quer a oposição? Está ficando cada vez mais claro que o seu objetivo é criar um clima de escândalo no país e desestabilizar o governo. Como a UDN nos 20 anos em que viveu (1945-1965) gostava de criar e chafurdar.
É preciso denunciar a oposição e seus aliados na mídia. E não recuar frente ao denuncismo. Pelo contrário, devemos devolver a acusação revelando a composição dos governos tucanos em cada Estado. Muitas delas formadas com os mesmos partidos e forças políticas que compõem com o governo federal.
2 comentários:
Concordo com as críticas que são feitas ao Lula e à Dilma. O problema é que quem critica fala como se esse tipo de coisa não existia no tempo do FHC como loteamento de cargos, corrupção, juro alto, educação ruim, estradas ruins... O Brasil não tá bom. Mas está beeeem menos ruim do que antes. A pergunta que faço é a seguinte: o que o Serra ou o Alckmin fariam de diferente?
Ora, o que são o PSB e o PV, por exemplo, em São Paulo, se não departamentos do governo tucano, desde Serra? Cargos a mão-cheia foram distribuídos a esses partidos - Roberto Freire, do PPS, era membro de um "conselho" paulista residindo na Boa Viagem, em Recife...
Só por isso a Assembléia Legislativa virou um anexo do Palácio dos Bandeiras, e mais de 80 CEIs foram sepultadas pela maioria comprada pelo Executivo.
Isso sem falarmos nos Paulo Preto e Robson Marinho, entre tantos, misteriosamente (?) blindados pela mídia "investigativa" paulista e nacional.
Se as seis ou sete famiglias donas da Comunicação no Brasil tivessem o mínimo de isenção, os governos tucanos estariam se depurando como faz a presidenta Dilma no nível federal. Mas o partido da mídia (segundo Judith Brito) faz parte do esquemão.
Postar um comentário