Por João Guilherme Vargas Netto, no sítio da Agência Sindical:
O diretor de pesquisa e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, listando os ingredientes para a retomada econômica em 2012 destaca “o aumento significativo do salário mínimo”.
Hoje, tal constatação é voz corrente e os que sistematicamente se opunham a tal elevação (por interesses mesquinhos ou por cálculo rentista) preferem o silêncio constrangido.
Desde 2003, o salário mínimo teve aumento real superior a 60%, permitindo hoje a aquisição de 2,2 cestas básicas (em 2003, 1,1 cesta). Se readotarmos a velha apreciação de salários mínimos em dólares, o crescimento é muito mais expressivo (levando-se em consideração o câmbio): de 64,06 dólares em 2003 para 327,13 dólares em janeiro de 2012, ou seja, 410% (todos estes números foram colhidos na matéria de Sérgio Lamucci, do Valor de 11 de janeiro).
A valorização do salário mínimo tem sido bandeira histórica do movimento sindical brasileiro, que auxiliado pelo Dieese e contando com o impulso unitário das marchas das Centrais para Brasília, conseguiu esta grande vitória estratégica, a maior vitória sindical dos trabalhadores nos anos recentes e consolidada por lei.
O salário mínimo é o rendimento de, pelo menos, 50 milhões de trabalhadores, da ativa e aposentados, de idosos e portadores de deficiência, na indústria, nos serviços (com destaque para os serviços domésticos), na agricultura, de funcionários das pequenas prefeituras em todo o Brasil e é referência para o seguro-desemprego; o Dieese calcula que o novo valor do salário mínimo injeta R$ 47 bilhões na economia, sangue na veia contra a crise.
Mas, como sempre para os trabalhadores, a luta continua: garantir os Pisos regionais crescentes onde já existem, criá-los nos Estados onde não foram efetivados, aumentar os Pisos salariais profissionais e conquistar ganhos adicionais para os aposentados que recebem um pouco acima do salário mínimo em suas aposentadorias.
O diretor de pesquisa e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, listando os ingredientes para a retomada econômica em 2012 destaca “o aumento significativo do salário mínimo”.
Hoje, tal constatação é voz corrente e os que sistematicamente se opunham a tal elevação (por interesses mesquinhos ou por cálculo rentista) preferem o silêncio constrangido.
Desde 2003, o salário mínimo teve aumento real superior a 60%, permitindo hoje a aquisição de 2,2 cestas básicas (em 2003, 1,1 cesta). Se readotarmos a velha apreciação de salários mínimos em dólares, o crescimento é muito mais expressivo (levando-se em consideração o câmbio): de 64,06 dólares em 2003 para 327,13 dólares em janeiro de 2012, ou seja, 410% (todos estes números foram colhidos na matéria de Sérgio Lamucci, do Valor de 11 de janeiro).
A valorização do salário mínimo tem sido bandeira histórica do movimento sindical brasileiro, que auxiliado pelo Dieese e contando com o impulso unitário das marchas das Centrais para Brasília, conseguiu esta grande vitória estratégica, a maior vitória sindical dos trabalhadores nos anos recentes e consolidada por lei.
O salário mínimo é o rendimento de, pelo menos, 50 milhões de trabalhadores, da ativa e aposentados, de idosos e portadores de deficiência, na indústria, nos serviços (com destaque para os serviços domésticos), na agricultura, de funcionários das pequenas prefeituras em todo o Brasil e é referência para o seguro-desemprego; o Dieese calcula que o novo valor do salário mínimo injeta R$ 47 bilhões na economia, sangue na veia contra a crise.
Mas, como sempre para os trabalhadores, a luta continua: garantir os Pisos regionais crescentes onde já existem, criá-los nos Estados onde não foram efetivados, aumentar os Pisos salariais profissionais e conquistar ganhos adicionais para os aposentados que recebem um pouco acima do salário mínimo em suas aposentadorias.
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