quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Lewandowski desnorteia Noblat e Merval

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a mídia demotucana. Até ontem, quando concordou com alguns dos argumentos apresentados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um santo pela velha imprensa. Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.

Ricardo Noblat, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, está indignado. Em post no início da noite no sítio do jornal O Globo, ele chega a dizer que o voto do ministro-revisor coloca em risco o próprio julgamento no STF. Ele também tenta rebaixar o papel de Lewandowski. “O papel do ministro-revisor do processo é importante, mas secundário. Não se equipara ao do ministro-relator, o responsável pela condução do processo... Lewandowski decidiu funcionar como uma espécie de ministro-relator do B”. Colocando-se acima da Justiça, Noblat até aconselha o presidente do STF, Ayres Brito, a “amansar ou enquadrar Lewandowski”.

O "imortal" falhou novamente

Outro que não vai dormir direito nesta noite é o “imortal” Merval Pereira, outro colunista oficial da famiglia Marinho. Na edição de O Globo de hoje, ele dava como certo o voto do revisor pela condenação sumária de João Paulo Cunha. “Mesmo que tenha deixado para hoje o caso do ex-presidente petista da Câmara, o revisor Ricardo Lewandowski dificilmente deixará de condená-lo ao menos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pois o corruptor é o mesmo, e o método também, do esquema que condenou ontem”.

Merval estava feliz com a postura de Lewandowski. “O revisor, surpreendendo a maioria, seguiu o relator em todas as condenações pedidas para Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, Marcos Valério e seus sócios”. Para ele, apesar das “pressões políticas que estaria sofrendo por parte de setores do PT”, Lewandowski não teria como inocentar o deputado petista. “É improvável que o revisor defenda João Paulo Cunha de todas as acusações”. Mais uma vez, o “imortal” falhou nas suas previsões!

Os pitbulls da Veja

Diante da frustração da mídia demotucana, a tendência é que ela tente desqualificar e satanizar o ministro Ricardo Lewandowski. Alguns jornalistas mais hidrófobos, como os dois pitbulls da revista Veja, já partiram para as baixarias. O STF até deveria ficar atento ao que eles obram, já que ainda cabe no Brasil processo por difamação e calúnia.

4 comentários:

C. Roberto disse...

Não é só o “imortal” (sem obra) Merval e o Noblat (sem noção) que não conseguem dormir direito com o voto equilibrado do Lewandowski; no Terra os comentaristas lá (viúvas) estão p… da vida com o ministro do STF. Um bando de parvos, que nada conhecem do processo, e querem, a qualquer custo, condenarem todos do tal mensalão! O ministro deu um belo exemplo votando com suas convicções e deixando de lado a opinião da mídia bandida, a qual não tem méritos nem moral para julgar ninguém, pois está até o pescoço envolvida com a corrupção, passando da hora de estar sentada no banco dos réus!!

emilton xavier disse...

Na Rússia, a justiça sentenciou, por dois anos de prisão, um grupo de jovens por ter invadido uma catedral católica e realizado protesto contra o presidente Putin. Na Inglaterra, a rainha Elizabete proíbe que jornais publiquem a foto do príncipe Henri numa de suas orgias pagas com o dinheiro do contribuinte. Na África, policiais decidem acabar com uma greve de mineradores de diamantes, com balas. No Brasil, um único voto, leva a grande imprensa criar um clima de impunidade jamais visto neste país.
Durante sete longos anos, a grande imprensa (Globo, Veja, Estadão e Folha de São Paulo) tem diurnamente mantido a população brasileira vigilante contra, o que eles passaram a chamar de Mensalão. Provas e depoimentos do processo foram remexidos, analisados, questionados e debatidos ao longo dos anos, sempre com a determinante que levava a condenação dos réus. A apelação, dos colunistas da grande imprensa era tanta, que houve até quem demonstrasse certo destempero, falta de postura e domínio emocional. Os colunistas da grande imprensa passaram a demonstrar, que a questão de incriminação dos acusados no Mensalão, era pessoal. Uma questão de honra! Há algo muito estranho no comportamento dos “pensadores”, ou como eles preferem serem chamados, “os formadores de opinião”. O voto do Ministro Ricardo Lewandowski caiu como um balde de água fria sobre a grande imprensa que já havia determinado a sentença. A grande imprensa brasileira se acha detentora do que há de mais sagrado na população: sua capacidade de raciocinar. Homens como Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo, Merval... Passaram a demonizar o Ministro Lewandowiski devido seu voto ter sido contrário ao que a grande imprensa já determinou. O Supremo está sob avaliação da grande imprensa. Até aqui, não imaginava que órgão superior ao STF era justamente a imprensa, digo a Grande Imprensa. Portanto a regra é assim: os que votarem a favor são contra o Brasil, verdadeiros demônios. E os que votarem contra os acusados... Esses terão suas almas salvas e lugar certo no Reino dos Céus. Logo, várias pessoas tomam partido do que a grande imprensa noticia, levados simplesmente pela notícia deturpada, tendenciosa e maliciosa. É claro que entre os acusados não há nenhum santo. Mas eu me pergunto: qual o interesse da grande imprensa em puni-los? O que há por trás de todo esse movimento de perseguição contra os réus investidos pelos colunistas da grande imprensa? A imprensa brasileira tem vários defeitos, mas, o principal deles é julgar os fatos por razões claras de apoio a esse ou aquele setor, grupo ou movimento. Há mais coisas em jogo que nós desconhecemos. Por mais que grande imprensa possa colocar a opinião pública contra o Supremo Tribunal Federal, nós não devemos aceitar. Que os Ministros sejam imparciais e que não levem em consideração as páginas amarelas da Veja ou a fisionomia de mal agrado de Bonner no Jornal Nacional. Que bom que temos uma imprensa livre. Onde não há restrições sobre o que e como divulgar. Imagina se aqui fosse a Rússia, a Inglaterra ou mesmo a África. Viva a liberdade de imprensa e a democracia brasileira.

Gil disse...

o centenário de nascimento do imortal Nelson Rodigues, não é mera coincidência. O "trabalho" feito dura e penosamente pela mídia golpista durante todo esse tempo pra manter acesa a chama do "creme do çékolo" e que anda gerando um consenso estúpido, tem nele, Rodrigues, o antídoto:

- Toda unanimidade é burra.

José da Mota disse...

Lewandowski o primeiro dos heróis do STF a erguer a voz.
Luz vem a mando divino, e do nada me despertou para a injustiça criada sob o jargão publicitário "Mensalão do PT" sob propósitos políticos obscuros para derrubar o governo da época, Lula, e toda a esquerda emergente que o apoia. Injustiça criada da deixa de um enfermo mental e ou traidor que diz e contradiz-se à cada instante, e agora alega que foi tudo por inveja, do Zé Dirceu. E por isso queria acabar com a vida dele. Cabe a história julgar se foi verdade o surto psicótico, ou traição.
Disparei a escrever incessantemente, apesar de minhas limitações para tanto, sobre o mote foram de 30 a mais artigos neste Blog afirmando e reafirmando que o Jargão "Mensalão do PT" era mentira. Usada como cortina de fumaça para uma tentativa de golpe branco contra o Brasil.
Em algum dos artigos, fazendo jus à história, afirmo que o golpe branco só não foi bem sucedido. Porque a pressa imposta por alguns da grande mídia para que o STF votasse o pseudo "Mensalão do PT" e congresso o impeachment do Lula, era demasiadamente grande, quase impossível de se conter.
Enquanto nossos políticos sequer percebiam o que acontecia, alguns petistas já caíam na armadilha e se manifestavam em abandonar o partido, cassar Zé Dirceu e ou que se votasse o mensalão e o impeachment de Lula na pressa que grande parte da grande mídia exigia.
Mas no meio do estardalhaço midiático jogando a reputação de homens brasileiros de valor às masmorras. Heróis brasileiros se ergueram e impediram o golpe.
A maioria de nossos ministros do STF, inclusive o injustiçado e cassado por grande parte da grande mídia, talvez por isso, Gilmar Mendes. Peça fundamental no processo de barramento do golpe, ou como Procurador Geral da República ou já como Ministro do STF. Mas hoje é o dia de outro grande herói brasileiro, que enfrentou a mais árdua tarefa desta guerra no momento. Ricardo Lewandowski.
Sem encontrar palavras por maior fosse o texto que prestasse a escrever, arrisquei à um poema e ou poesia para lhe agradecer. Minha humilde formação não me permite afirmar se poema ou poesia, ou se ambos. Mas meu coração cheio de gratidão ditou-me as seguintes palavras sob o título
Lewandowski um verdadeiro patriota:

Lewandowski saber
Da pátria mãe fiel ser
Valente rijo
Causa corrijo

Vida arrisca só
Nobre pródigo
À nação se doa ao pó
Filho és intrépido

Tirania iluminou
injustiça viu cercou
Guardou pátria amada
De mortal emboscada

Têmis Dirce Justitia
Filho combate mente
Luta fria da injustiça
Jurisprudência vence

Filho ama mãe gentil
Bravo à pátria
Grato lhe és o Brasil
À são, Lewandowski.