Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Na nova pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira sobre as eleições em São Paulo, Fernando Haddad, o candidato do PT, subiu três pontos e chegou a 18%, ultrapassando o tucano José Serra, que caiu mais dois e ficou com 17%, pela primeira vez na campanha.
Embora a diferença seja mínima e os dois candidatos que disputam a segunda vaga no segundo turno estejam em empate técnico, o que chama a atenção é a grande divergência dos números em relação à última pesquisa Datafolha, publicada na quinta-feira passada.
Nas duas pesquisas, as curvas de Haddad e Serra seguem o sentido inverso. No Datafolha, Serra subiu e abriu seis pontos de vantagem sobre Haddad: 21 a 15%.
Quem está acertando ou errando muito nesta história? Para desempatar a peleja, os números do Vox Populi, também divulgados esta semana, são praticamente iguais aos do Ibope.
Num ponto, os três institutos concordam: a disputa se limita ao segundo lugar, já que Celso Russomanno, do PRB, com 34%, mantém pesquisa após pesquisa praticamente a soma dos índices de Serra e Haddad juntos.
E também nas projeções para o segundo turno o ex-deputado federal mantém folgada vantagem: 48 a 24% sobre Haddad, e 51 a 23% contra Serra. Na improvável disputa entre Haddad e Serra, o petista venceria o tucano por 39 a 29%.
Outro índice em que todos os institutos coincidem é o da rejeição ao candidato José Serra, que nesta nova rodada do Ibope passou de 38 para 40%, enquanto Haddad registra 16%, dois a mais do que Russomanno. Não há caso de candidato que tenha sido eleito em São Paulo com tal índice de rejeição.
O PT e o PSDB planejam jogar seus últimos trunfos na batalha decisiva do próximo final de semana nos mesmos redutos: a periferia das zonas leste e sul, onde é maior a vantagem do candidato do PRB e o número de eleitores indecisos.
Serra pretende contar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Geraldo Alckmin em seus comícios, mas não está confirmada a presença do prefeito Gilberto Kassab. Já Haddad planeja contar com Lula em algumas das 20 carreatas programadas pelo PT por estas regiões consideradas estratégicas para definir quem vai ao segundo turno.
Qualquer lance nesta hora pode ser decisivo. A presidente Dilma Rousseff, que bateu novo recorde de avaliação do governo na pesquisa Ibope/CNI divulgada agora há pouco, chegando a 62%, com avaliação pessoal positiva de 77%, deixou em aberto a sua participação na campanha de Haddad.
Perguntada ontem em Nova York se vai aos comícios do candidato petista na zona leste, no sábado, ela fez suspense: "Eu não conto...".
Na nova pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira sobre as eleições em São Paulo, Fernando Haddad, o candidato do PT, subiu três pontos e chegou a 18%, ultrapassando o tucano José Serra, que caiu mais dois e ficou com 17%, pela primeira vez na campanha.
Embora a diferença seja mínima e os dois candidatos que disputam a segunda vaga no segundo turno estejam em empate técnico, o que chama a atenção é a grande divergência dos números em relação à última pesquisa Datafolha, publicada na quinta-feira passada.
Nas duas pesquisas, as curvas de Haddad e Serra seguem o sentido inverso. No Datafolha, Serra subiu e abriu seis pontos de vantagem sobre Haddad: 21 a 15%.
Quem está acertando ou errando muito nesta história? Para desempatar a peleja, os números do Vox Populi, também divulgados esta semana, são praticamente iguais aos do Ibope.
Num ponto, os três institutos concordam: a disputa se limita ao segundo lugar, já que Celso Russomanno, do PRB, com 34%, mantém pesquisa após pesquisa praticamente a soma dos índices de Serra e Haddad juntos.
E também nas projeções para o segundo turno o ex-deputado federal mantém folgada vantagem: 48 a 24% sobre Haddad, e 51 a 23% contra Serra. Na improvável disputa entre Haddad e Serra, o petista venceria o tucano por 39 a 29%.
Outro índice em que todos os institutos coincidem é o da rejeição ao candidato José Serra, que nesta nova rodada do Ibope passou de 38 para 40%, enquanto Haddad registra 16%, dois a mais do que Russomanno. Não há caso de candidato que tenha sido eleito em São Paulo com tal índice de rejeição.
O PT e o PSDB planejam jogar seus últimos trunfos na batalha decisiva do próximo final de semana nos mesmos redutos: a periferia das zonas leste e sul, onde é maior a vantagem do candidato do PRB e o número de eleitores indecisos.
Serra pretende contar com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Geraldo Alckmin em seus comícios, mas não está confirmada a presença do prefeito Gilberto Kassab. Já Haddad planeja contar com Lula em algumas das 20 carreatas programadas pelo PT por estas regiões consideradas estratégicas para definir quem vai ao segundo turno.
Qualquer lance nesta hora pode ser decisivo. A presidente Dilma Rousseff, que bateu novo recorde de avaliação do governo na pesquisa Ibope/CNI divulgada agora há pouco, chegando a 62%, com avaliação pessoal positiva de 77%, deixou em aberto a sua participação na campanha de Haddad.
Perguntada ontem em Nova York se vai aos comícios do candidato petista na zona leste, no sábado, ela fez suspense: "Eu não conto...".
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