Por Altamiro Borges
Em audiência realizada nesta terça-feira na 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, Durval Barbosa - ex-secretário do governador José Roberto Arruda, o contado "vice careca" do tucano Serra - fez novas revelações sobre o "mensalão do DEM" e confirmou o esquema de pagamento de propinas para deputados distritais. Neste caso escabroso há provas concretas - como vídeos e documentos -, diferente do ocorre no chamado "mensalão do PT". Será que STF também vai acelerar o julgamento deste caso? Será que a mídia demotucana, sempre tão seletiva e parcial, vai exigir a condenação dos "mensaleiros" do DEM?
Segundo o depoimento de Durval Barbosa, 19 deputados distritais receberam R$ 420 mil cada para votar a favor dos projetos do governador Arruda. Os nomes dos agraciados com propinas constam de uma lista apreendida pela política e muitos deles aparecem em vídeos recebendo a "mesada". Durval também voltou a dizer que não era o único a fazer o pagamento das propinas e que existiam outros operadores do esquema, entre eles Omézio Pontes e Geraldo Maciel. Afirmou ainda que uma das vantagens recebidas em troca de apoio político ao demo era o convite para os deputados assumirem as administrações regionais no DF.
Alexandre Cerqueira também depôs como testemunha de defesa de Durval. Ele confirmou a informação de que a distribuição dos cargos de administradores a deputados da base aliada fazia parte da estratégica política do demo Arruda. Citou como exemplo a Administração de Taguatinga, concedida ao deputado Benedito Domingos. Segundo ele, além do cargo, o administrador recebia promessa de investimentos nas respectivas regiões e ainda podia indicar nomes para o preenchimento de outros cargos regionais.
Segundo o depoimento de Durval Barbosa, 19 deputados distritais receberam R$ 420 mil cada para votar a favor dos projetos do governador Arruda. Os nomes dos agraciados com propinas constam de uma lista apreendida pela política e muitos deles aparecem em vídeos recebendo a "mesada". Durval também voltou a dizer que não era o único a fazer o pagamento das propinas e que existiam outros operadores do esquema, entre eles Omézio Pontes e Geraldo Maciel. Afirmou ainda que uma das vantagens recebidas em troca de apoio político ao demo era o convite para os deputados assumirem as administrações regionais no DF.
Alexandre Cerqueira também depôs como testemunha de defesa de Durval. Ele confirmou a informação de que a distribuição dos cargos de administradores a deputados da base aliada fazia parte da estratégica política do demo Arruda. Citou como exemplo a Administração de Taguatinga, concedida ao deputado Benedito Domingos. Segundo ele, além do cargo, o administrador recebia promessa de investimentos nas respectivas regiões e ainda podia indicar nomes para o preenchimento de outros cargos regionais.
Pelo jeito, a audiência foi bastante reveladora. Pena que não recebeu maior destaque na mídia demotucana, tão preocupada com o julgamento do "mensalão petista" no STF. Haja hipocrisia udenista!
1 comentários:
Miro, você sabe em que pé está o processo desse episódio? Ele vai ser julgado pelo STF? Também espero que ele seja julgado como o que está sendo agora.
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