Perdido por um, perdido por dez, costumam dizer os boleiros quando só lhes resta ir ao ataque para virar o jogo.
Com 10 a 12 pontos de desvantagem para o petista Fernando Haddad, nas primeiras pesquisas do Datafolha e do Ibope no segundo turno em São Paulo, faltando apenas 12 dias para a eleição, o candidato tucano José Serra intensifica suas ações nas ruas, ao mesmo tempo em que ataca o adversário no rádio e na televisão.
O objetivo central da estratégia tucana é desqualificar o adversário, mostrando o seu despreparo em comparação com a experiência administrativa de Serra nos três níveis de governo, sem deixar de apresentar as propostas do candidato para os próximos quatro anos. Como no futebol, o perigo é ficar só no ataque e desguarnecer a defesa.
Conversei na manhã desta terça-feira com o deputado federal Edson Aparecido, coordenador geral da campanha do PSDB, sobre estes primeiros dias do segundo turno.
Aparecido fez uma avaliação positiva, destacando o apoio recebido por três partidos na semana passada (PDT, PTB e PPS) e a receptividade encontrada nas atividades de rua programadas para "colocar Serra em contato com as pessoas".
A ideia é levar estas imagens das ruas para a televisão junto com as propostas do programa de governo apresentado por Serra na noite de segunda-feira, em que o PSDB prioriza cinco áreas: saúde, habitação, mobilidade urbana, educação e urbanização de favelas.
"No segundo turno, o eleitor faz uma comparação entre os dois candidatos para responder a uma pergunta chave: o que esse cara vai melhorar na minha vida?", diz o coordenador da campanha tucana.
Os ataques diretos ao PT e a Haddad por conta do mensalão, que já começaram, devem ficar mais concentrados na voz de terceiros nos comerciais de rádio e televisão.
Na chamada "discussão de valores" proposta por Serra em sua primeira fala após a divulgação dos resultados do primeiro turno, uma coisa é certa, segundo Edson Aparecido: o pastor Silas Malafaia, que ganhou destaque na campanha, ao anunciar que vai "arrebentar o Haddad" na questão sobre sobre o "kit gay", não entrará nos programas de rádio e televisão, limitando-se aos seus próprios canais nas redes sociais.
O tema deverá perder força na campanha depois que a imprensa revelou a semelhança entre o projeto do Ministério da Educação, na época de Haddad, que foi descartado pela presidente Dilma Rousseff, e um guia distribuído por Serra quando era governador.
A forma de participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez uma breve aparição no programa do PSDB durante o primeiro turno, ainda está sendo discutida pelo comando da campanha.
As esperanças dos tucanos para virar o jogo, com o desafio de descontar quase um gol por dia, estão baseadas nos trackings, as pesquisas internas do partido, que apontam diminuição da rejeição de Serra e aumento da rejeição de Haddad.
"Nossos levantamentos estão mostrando que a disputa vai ficando outra vez embolada, como no primeiro turno. Esta eleição vai ser decidida pau a pau", prevê o coordenador tucano.
Com 10 a 12 pontos de desvantagem para o petista Fernando Haddad, nas primeiras pesquisas do Datafolha e do Ibope no segundo turno em São Paulo, faltando apenas 12 dias para a eleição, o candidato tucano José Serra intensifica suas ações nas ruas, ao mesmo tempo em que ataca o adversário no rádio e na televisão.
O objetivo central da estratégia tucana é desqualificar o adversário, mostrando o seu despreparo em comparação com a experiência administrativa de Serra nos três níveis de governo, sem deixar de apresentar as propostas do candidato para os próximos quatro anos. Como no futebol, o perigo é ficar só no ataque e desguarnecer a defesa.
Conversei na manhã desta terça-feira com o deputado federal Edson Aparecido, coordenador geral da campanha do PSDB, sobre estes primeiros dias do segundo turno.
Aparecido fez uma avaliação positiva, destacando o apoio recebido por três partidos na semana passada (PDT, PTB e PPS) e a receptividade encontrada nas atividades de rua programadas para "colocar Serra em contato com as pessoas".
A ideia é levar estas imagens das ruas para a televisão junto com as propostas do programa de governo apresentado por Serra na noite de segunda-feira, em que o PSDB prioriza cinco áreas: saúde, habitação, mobilidade urbana, educação e urbanização de favelas.
"No segundo turno, o eleitor faz uma comparação entre os dois candidatos para responder a uma pergunta chave: o que esse cara vai melhorar na minha vida?", diz o coordenador da campanha tucana.
Os ataques diretos ao PT e a Haddad por conta do mensalão, que já começaram, devem ficar mais concentrados na voz de terceiros nos comerciais de rádio e televisão.
Na chamada "discussão de valores" proposta por Serra em sua primeira fala após a divulgação dos resultados do primeiro turno, uma coisa é certa, segundo Edson Aparecido: o pastor Silas Malafaia, que ganhou destaque na campanha, ao anunciar que vai "arrebentar o Haddad" na questão sobre sobre o "kit gay", não entrará nos programas de rádio e televisão, limitando-se aos seus próprios canais nas redes sociais.
O tema deverá perder força na campanha depois que a imprensa revelou a semelhança entre o projeto do Ministério da Educação, na época de Haddad, que foi descartado pela presidente Dilma Rousseff, e um guia distribuído por Serra quando era governador.
A forma de participação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez uma breve aparição no programa do PSDB durante o primeiro turno, ainda está sendo discutida pelo comando da campanha.
As esperanças dos tucanos para virar o jogo, com o desafio de descontar quase um gol por dia, estão baseadas nos trackings, as pesquisas internas do partido, que apontam diminuição da rejeição de Serra e aumento da rejeição de Haddad.
"Nossos levantamentos estão mostrando que a disputa vai ficando outra vez embolada, como no primeiro turno. Esta eleição vai ser decidida pau a pau", prevê o coordenador tucano.
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