Por José Dirceu, em seu blog:
A onda alarmista sobre os riscos de racionamento de energia ou apagão tem claros objetivos políticos e interesses privados. A avaliação que vem sendo feita sobre o cenário energético brasileiro é estúpida. Essa estratégia faz parte da linha de tentativa de desconstrução do nosso governo, tão cara a certos articulistas, jornalões e jornalecos. Atende também ao persistente rentismo.
Vejo nesses jornalões uma campanha de estupidez sobre o assunto. Falam em apagão (há quem já faça as contas sobre o impacto do apagão no PIB, em puro clima de torcida), em racionamento, em aumento na conta de luz, em riscos de inadimplência...
Não faz sentido. A imprensa faz questão de esconder as informações verdadeiras. Elas ficam lá no pé da página ou dentro de algum texto secundário. Ou nem sequer são mencionadas.
Eis os fatos: o que estamos vivendo é mais uma época de redução da capacidade dos reservatórios, quando o sistema térmico é acionado. Não há problemas de geração e ou transmissão como em 2001. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, é bastante claro: apesar dos baixos níveis dos reservatórios, o sistema hidrotérmico brasileiro está equilibrado. "Em 2001, o problema era a falta de usinas, e hoje não temos esse problema."
E mais: o Brasil ainda pode contar, no curto prazo, com mais mil megawatts de capacidade instalada em térmicas que podem ser acionadas emergencialmente.
Além disso, nunca se investiu tanto em geração de energia. Temos três grandes hidrelétricas sendo construídas (Jirau, Santo Antonio e Belo Monte). Jirau entrará em funcionamento logo, além de dezenas de outras. Fora o fator térmico já citado, há investimentos massivos em linhas de transmissão e novas energias – eólica, solar e biomassa.
Assim, apesar do problema real, que é o baixíssimo índice pluviométrico no país todo com os reservatórios em baixa, não há como se falar em apagão.
Há de tudo na campanha de alarde; sabotagem pura e simples contra o país. São oportunistas e especuladores ganhando na Bolsa. São os eternos pescadores em águas turvas, sempre esperando o pior para se beneficiar na política e nos negócios.
Essa ação orquestrada sobre o apagão vem na esteira do terrorismo fiscal tão bem analisado na coluna de hoje de Luis Nassif (clique aqui para ler). Não é à toa que todo esse alarmismo fez subir as taxas dos contratos futuros de juros em todos os vencimentos ontem. Esse é o objetivo dos oportunistas.
Sem se esquecer da articulação em nível internacional do tucanato e dos donos da mídia para induzir a imprensa de alguns países a vender o Brasil como uma nação prestes a entrar em crise. Tudo pelo rentismo e pela disputa presidencial de 2014.
A onda alarmista sobre os riscos de racionamento de energia ou apagão tem claros objetivos políticos e interesses privados. A avaliação que vem sendo feita sobre o cenário energético brasileiro é estúpida. Essa estratégia faz parte da linha de tentativa de desconstrução do nosso governo, tão cara a certos articulistas, jornalões e jornalecos. Atende também ao persistente rentismo.
Vejo nesses jornalões uma campanha de estupidez sobre o assunto. Falam em apagão (há quem já faça as contas sobre o impacto do apagão no PIB, em puro clima de torcida), em racionamento, em aumento na conta de luz, em riscos de inadimplência...
Não faz sentido. A imprensa faz questão de esconder as informações verdadeiras. Elas ficam lá no pé da página ou dentro de algum texto secundário. Ou nem sequer são mencionadas.
Eis os fatos: o que estamos vivendo é mais uma época de redução da capacidade dos reservatórios, quando o sistema térmico é acionado. Não há problemas de geração e ou transmissão como em 2001. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, é bastante claro: apesar dos baixos níveis dos reservatórios, o sistema hidrotérmico brasileiro está equilibrado. "Em 2001, o problema era a falta de usinas, e hoje não temos esse problema."
E mais: o Brasil ainda pode contar, no curto prazo, com mais mil megawatts de capacidade instalada em térmicas que podem ser acionadas emergencialmente.
Além disso, nunca se investiu tanto em geração de energia. Temos três grandes hidrelétricas sendo construídas (Jirau, Santo Antonio e Belo Monte). Jirau entrará em funcionamento logo, além de dezenas de outras. Fora o fator térmico já citado, há investimentos massivos em linhas de transmissão e novas energias – eólica, solar e biomassa.
Assim, apesar do problema real, que é o baixíssimo índice pluviométrico no país todo com os reservatórios em baixa, não há como se falar em apagão.
Há de tudo na campanha de alarde; sabotagem pura e simples contra o país. São oportunistas e especuladores ganhando na Bolsa. São os eternos pescadores em águas turvas, sempre esperando o pior para se beneficiar na política e nos negócios.
Essa ação orquestrada sobre o apagão vem na esteira do terrorismo fiscal tão bem analisado na coluna de hoje de Luis Nassif (clique aqui para ler). Não é à toa que todo esse alarmismo fez subir as taxas dos contratos futuros de juros em todos os vencimentos ontem. Esse é o objetivo dos oportunistas.
Sem se esquecer da articulação em nível internacional do tucanato e dos donos da mídia para induzir a imprensa de alguns países a vender o Brasil como uma nação prestes a entrar em crise. Tudo pelo rentismo e pela disputa presidencial de 2014.
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