Por Bepe Damasco, em seu blog:
Enquanto a presidenta Dilma vive a repetir as platitudes de sempre contra uma Ley de Medios à brasileira, o PIG entrou 2013 com a corda toda, pisando fundo no acelerador da mentira e da desinformação, movido pela obsessão golpista costumeira. Não que isso cause um fiapo de surpresa a quem quer que seja. O problema é a falta de luz no fim do túnel, na medida em que a presidenta, revelando lamentável desconhecimento do que está em jogo na luta pela democratização das comunicações no Brasil, tormou a avisar ao PT que não apoiará qualquer proposta que restrinja a liberdade de expressão no Brasil. Pessoa dotada de soberbas e conhecidas qualidades, ela, infelizmente, confunde liberdade de expressão com liberdade de monopólio.
Faria muito bem à nossa incipiente democracia se a presidenta recuperasse o que disse o ex-ministro Franklin Martins sobre o anteprojeto que preparou :"Não existe nada no anteprojeto que não esteja previsto na Constituição. O marco regulatório é nada além nem aquém do que diz a Constituição." E mais : segundo Franklin, o processo de convergências das mídias é uma realidade e mais cedo ou mais tarde o governo terá de tratar dele. Caso contrário, o mercado o fará. "E quando o mercado decide, prevalece a lei do mais forte. O setor de telefonia fatura 13 vezes mais que o de radiodifusão. Quanto mais tempo levar para regular, maior é a força deles de se impor nessa discussão."
E é justamente por ter mandado seu ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, engavetar o trabalho do Franklin que Dilma é obrigada a assistir, com pouca margem para reação, à tentativa desesperada da direita midiática de emparedá-la. E como o STF está em recesso, os canhões agora estão apontados para a economia. A estratégia, comum a Veja, Folha, Globo e Estadão, é tão simples quanto calhorda : ignorar que o índice de desemprego é o menor da história, que existe uma gravíssima crise internacional, que as medidas contracíclicas do governo para enfrentar essa crise mantiveram milhões de postos de trabalho e vão fazer o país voltar a crescer de forma vigorosa em 2013, que 16 milhões de brasileiros deixaram a miséria absoluta no governo Dilma, que o Brasil tem 370 bilhões de dólares de reservas, que a inflação está sob controle, que os juros foram reduzidos aos patamares mais baixos que se têm notícia, que o governo enfrentou a sabotagem das empresas de energia controladas pelos governos tucanos e vai reduzir a energia em 20% já a partir do próximo mês.
Reparem que a cada dia, no afã de torcer contra o país por interesses partidários, a mídia tem menos escrúpulos para definir sua pauta. Não custa lembrar o bombardeio da passagem do ano :
"Brasil pode ter que racionar energia"
Enquanto a presidenta Dilma vive a repetir as platitudes de sempre contra uma Ley de Medios à brasileira, o PIG entrou 2013 com a corda toda, pisando fundo no acelerador da mentira e da desinformação, movido pela obsessão golpista costumeira. Não que isso cause um fiapo de surpresa a quem quer que seja. O problema é a falta de luz no fim do túnel, na medida em que a presidenta, revelando lamentável desconhecimento do que está em jogo na luta pela democratização das comunicações no Brasil, tormou a avisar ao PT que não apoiará qualquer proposta que restrinja a liberdade de expressão no Brasil. Pessoa dotada de soberbas e conhecidas qualidades, ela, infelizmente, confunde liberdade de expressão com liberdade de monopólio.
Faria muito bem à nossa incipiente democracia se a presidenta recuperasse o que disse o ex-ministro Franklin Martins sobre o anteprojeto que preparou :"Não existe nada no anteprojeto que não esteja previsto na Constituição. O marco regulatório é nada além nem aquém do que diz a Constituição." E mais : segundo Franklin, o processo de convergências das mídias é uma realidade e mais cedo ou mais tarde o governo terá de tratar dele. Caso contrário, o mercado o fará. "E quando o mercado decide, prevalece a lei do mais forte. O setor de telefonia fatura 13 vezes mais que o de radiodifusão. Quanto mais tempo levar para regular, maior é a força deles de se impor nessa discussão."
E é justamente por ter mandado seu ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, engavetar o trabalho do Franklin que Dilma é obrigada a assistir, com pouca margem para reação, à tentativa desesperada da direita midiática de emparedá-la. E como o STF está em recesso, os canhões agora estão apontados para a economia. A estratégia, comum a Veja, Folha, Globo e Estadão, é tão simples quanto calhorda : ignorar que o índice de desemprego é o menor da história, que existe uma gravíssima crise internacional, que as medidas contracíclicas do governo para enfrentar essa crise mantiveram milhões de postos de trabalho e vão fazer o país voltar a crescer de forma vigorosa em 2013, que 16 milhões de brasileiros deixaram a miséria absoluta no governo Dilma, que o Brasil tem 370 bilhões de dólares de reservas, que a inflação está sob controle, que os juros foram reduzidos aos patamares mais baixos que se têm notícia, que o governo enfrentou a sabotagem das empresas de energia controladas pelos governos tucanos e vai reduzir a energia em 20% já a partir do próximo mês.
Reparem que a cada dia, no afã de torcer contra o país por interesses partidários, a mídia tem menos escrúpulos para definir sua pauta. Não custa lembrar o bombardeio da passagem do ano :
"Brasil pode ter que racionar energia"
Comemorando o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras devido à estiagem, o monopólio midiático, inconformado com a queda no preços das tarifas de energia que se aproxima, passou a prever um cenário catastrófico com aumento de tarifas e racionamento. Destaque absoluto para a cara de pau de uma reportagem da "rádio que troca notícia", que se fartou de ouvir "especialistas" do setor, mas não se deu ao trabalho de entrevistar um só integrante do governo. Jornalismo de esgoto na veia.
Contrariados porque a presidenta Dilma disse na lata deles que chega a ser "ridículo" prever racionamento de energia, o PIG partiu para o ataque. Não adianta explicar que os investimentos em geração e distribuição foram e estão sendo feitos em níveis adequados e que as termelétricas seguram o tranco na hora da emergência. Campeã das previsões furadas, a mídia deve ter se sentido afogada pelas chuvas que voltaram a cair na última semana.
"Governo faz maquiagem para fechar contas"
"Governo faz maquiagem para fechar contas"
O mundo caiu. A credibilidade fiscal do país foi à breca. A estabilidade conquistada a duras penas nos últimos 20 anos (malabarismo para incluir os anos FHC) virou pó. O governo praticou estelionato fiscal.
Esse festival de imbecilidades tomou conta dos jornalões nos últimos dias. A realidade é bem outra. Tudo que a equipe econômica fez, rigorosamente dentro da lei, foi descontar o valor dos investimentos feitos no PAC das contas do superávit primário e capitalizar as estatais e bancos públicos com títulos públicos e não com aporte direto de recursos.
Esse festival de imbecilidades tomou conta dos jornalões nos últimos dias. A realidade é bem outra. Tudo que a equipe econômica fez, rigorosamente dentro da lei, foi descontar o valor dos investimentos feitos no PAC das contas do superávit primário e capitalizar as estatais e bancos públicos com títulos públicos e não com aporte direto de recursos.
Deve ser duro para um sujeito íntegro, sério e competente como o ministro Mantega dar de cara no jornal dos Marinho com a "urubóloga" Miriam Leitão acusando-o de ter patrocinado um estelionato fiscal. Se esse governo não fosse tão leniente com os serviçais do PIG, seria o caso de uma dura resposta pública.
"Fantástico mostra o desperdício em obras públicas"
"Fantástico mostra o desperdício em obras públicas"
Pinçando problemas em algumas obras públicas, a reportagem do Fantástico deste domingo parece feita sob medida para figurar num programa eleitoral do PSDB. A matéria faz um esforço enorme para dar a impressão que o Brasil é um grande canteiro de obras abandonadas, sempre na linha demagógica do tipo "quem paga a conta é você". Problemas existem em obras de infraestrutura no Brasil, Argentina, Espanha, EUA, Rússia, França, Itália, Reino Unido, em qualquer parte do mundo.
Para Ali Kamel, que vai transformando o Fantástico num grande panfletão dominical contra o governo, não há nemhum mérito nas obras do PAC. Já o ambicioso e elogiado programa de investimentos em infraestrutura anunciado pelo Planalto, com investimentos de mais 130 bi em rodovias, ferrovais, portos e aeroportos sequer é citado na matéria.
O mais ridículo e patético, no entanto, foi guardado para o final, no qual uma "consternada" repórter entrevista, sob luz de lamparina, uma senhora dos grotões do Brasil em cuja residência a luz elétrica ainda não chegou. Estimulando essa brasileira humilde a lamentar não poder assistir às novelas da Globo, a jornalista sonegou a informação essencial quando o assunto é energia elétrica no Brasil : o Programa Luz para Todos, do governo federal, promoveu uma verdadeira revolução no campo, levando em 10 anos mais luz aos lares brasileiros do que nas últimas três décadas somadas. Constrangida por não ter dado espaço para ninguém do governo, a apresentadora do Fantástico fechou o simulacro de matéria jornalística informando que a produção do programa tentou, em vão, falar com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, por duas semanas consecutivas.
Pudera, o ministro está de licença médica desde novembro. Será que o Fantástico não sabe? Incompetência e má-fé têm limites.
2 comentários:
Muito engraçado, O admirável (porque eu o admiro,e muito), o grande ministro Franklin ficou oito anos (????) no governo e não enfrentou a grande mídia, e não enfrentaria, hoje. Lula, em dois mandatos (eu sou Lulista) não enfrentou a grande imprensa. As prioridades de Dilma são outras. Enfrentar o capital financeiro (que nunca foi enfrentado), enfrentar as concessionárias de Energia, enfrentar os graves problemas de infraestrutura, enfrentar os graves problemas de industrialização, realizar uma grande copa do mundo e, principalmente, os muito graves (mortal) problemas de investimento. Nem ela, Dilma, e tenho certeza, Lula, não seria irresponsável em comprometer as alianças que fazem para governar o país. Gozado, na hora de fazer as alianças todo mundo apóia. Depois, quer que governe sozinho. Eu duvido que alguem, dos muitos que criticam Dilma, apoiarão, para 2014, alianças só entre PT e PCdoB. Dilma está indo muito bem, faz um bom governo e isola seus adversários, a grande mídia e o psdb. Êles se enforcam sozinhos, é o que está acontecendo.
Pena que vc tenha feito comentário anonimo, seu comentário está excelente.
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