Por José Dirceu, em seu blog:
Já que no Dia D (ontem) em que se esperava uma solução, a Executiva Nacional e a bancada do PSC na Câmara decidiram manter o pastor e deputado Marco Feliciano (SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, a saída é o boicote às sessões da comissão pelos deputados do PT e demais partidos que se opõem à sua indicação e à sua eleição para a presidência da CDHM.
Boicote às sessões da comissão, o fortalecimento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e o aumento da mobilização popular contra a permanência do deputado do PSC na presidência da comissão, já que sua permanência no posto é inaceitável, como demonstram os protestos e manifestações que não cessam - pelo contrário, ampliam-se - contra suas posições e declarações consideradas racistas e homofóbicas.
Tem razão o deputado Jean Willys (PSOL-RJ), um dos líderes da resistência à permanência do deputado Feliciano no comando da Comissão, ao considerar sua continuidade no posto uma radicalização do PSC. Longe de resolver a questão, o deputado na presidência da CDHM só mantém e amplia o impasse.
"Informamos aos senhores e senhoras que o PSC não abre mão da indicação feita pelo partido", anunciou o pastor Everaldo Pereira, vice-presidente nacional do PSC ao término da reunião da executiva com a bancada. "Feliciano é um deputado ficha limpa, tendo então todas as prerrogativas de estar na Comissão de Direitos Humanos e Minorias", completou.
O deputado Feliciano entrou e saiu da reunião desta terça-feira da Executiva e da bancada do PSC na Câmara sem dar entrevistas. Na saída, mesmo com o respaldo do partido, saiu escoltado por seguranças e por pastores que se manifestaram de forma favorável a ele. Tem condições de continuar presidindo a Comissão? Por que continuar nesse clima?
Tem razão o deputado Jean Willys (PSOL-RJ), um dos líderes da resistência à permanência do deputado Feliciano no comando da Comissão, ao considerar sua continuidade no posto uma radicalização do PSC. Longe de resolver a questão, o deputado na presidência da CDHM só mantém e amplia o impasse.
"Informamos aos senhores e senhoras que o PSC não abre mão da indicação feita pelo partido", anunciou o pastor Everaldo Pereira, vice-presidente nacional do PSC ao término da reunião da executiva com a bancada. "Feliciano é um deputado ficha limpa, tendo então todas as prerrogativas de estar na Comissão de Direitos Humanos e Minorias", completou.
O deputado Feliciano entrou e saiu da reunião desta terça-feira da Executiva e da bancada do PSC na Câmara sem dar entrevistas. Na saída, mesmo com o respaldo do partido, saiu escoltado por seguranças e por pastores que se manifestaram de forma favorável a ele. Tem condições de continuar presidindo a Comissão? Por que continuar nesse clima?
5 comentários:
O sujeito é escorraçado, xingado, repelido e...diz que permanece. Só se for pelo tempo que lhe resta de mandato. E que falta de amor-próprio, para não dizer de desrespeito total à vontade do povo. Um babaca que vai passar à história como vil. Imagem que ele e o partido reforçam a cada dia.
Uma pessoa foi presa hoje por dizer a verdade durante uma audiência pública presidida por esse infeliz e a audiência pública teve o público retirado. Se esse idiota é racista (e não é?) sei lá, mas que é um parasita inútil, não tenho dúvida e ser subhumano não me representa, tampouco o seu deus mixórdio. Bandido é o Genuíno, né cqc? Tá duro, precisamos de soluções mais efetivas e práticas, além de boicotes.
Quando as religiões se misturam ao estado "laico" o povo acaba sempre perdendo.
Ruim que para eles acabam ganhando, pois a inatividade da comissão garante ainda mais uma falta de atividade em defesa da diversidade de nossa população, assim como a defesa das minorias do país. Ou seja, InFeliciano é uma pedra no caminho do desenvolvimento social no Brasil e do jeito que foi colocada vai continuar, mesmo que seja para atrapalhar e barrar.
Pelo menos estamos começando a se manifestar quando uma situação não vai de encontro aos anseios do povo.
Quanto aos pastores e a bancada evangélica, bem, esse assunto precisa ser discutido com mais profundidade.
Ainda somos, presumo, um estado laico. E religião, particularmente as conservadoras, não devem fazer bem à democracia.
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