Por Altamiro Borges
Segundo a CPT, a violência cresceu principalmente no Pará e
Rondônia, onde as disputas decorrentes da exploração ilegal de madeira recrudesceram
nos últimos anos. Mas também houve aumento da violência no Rio de Janeiro, onde a média de
mortes era de uma por ano e pulou para quatro em 2012. O relatório não
contabiliza a morte do líder do MST em Campos dos Goytacazes, Cícero Guedes,
assassinado em janeiro com dez tiros, e da lavradora Regina Pinha, morta em
fevereiro na mesma cidade.
Estudo divulgado na semana passada pela Comissão Pastoral da
Terra (CPT) aponta que o número de mortos em conflitos agrários no Brasil
cresceu 10,3% em 2012, na comparação com o ano anterior – pulou de 29 para 32 o
total de líderes dos sem-terra e indígenas assassinatos pelo latifúndio. O
relatório confirma a gravidade da situação no campo, em que os ruralistas abusam
da violência, com seus jagunços armados; o governo empaca na reforma agrária;
e o judiciário garante a impunidade dos criminosos.
“A violência aumenta não tanto pela ação estatal, como se
via no passado, mas pela iniciativa dos pistoleiros e até de empresas
contratadas para este tipo de ação”, denuncia Isolete Wichinieski, da coordenação
da CPT. Atualmente, 391 pessoas estão incluídas no Programa de Proteção aos Defensores
dos Direitos Humanos. A pesquisa mostra que o número de “marcados para morrer”
no campo diminuiu em 2012, mas permanece elevado. O total de pessoas
ameaçadas de morte passou de 347, em 2011, para 280, em 2012.
1 comentários:
uai..mas no outro post aí embaixo nao diz que nao se pode falar de violencia, de mortes, de atrocidades que isso isso é sensacionalismo do PIG??? que vivemos no melhor dos mundos do professor Pangloss que que tudo que acontece é necessariamente para o bem de todos??? naõ entendo mais nada...
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