Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:
Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.
Cerca de 130 pessoas, de 16 estados brasileiros, participam do curso. Jornalistas, sindicalistas, ativistas sociais juntos por três dias para pensar numa nova forma de fazer comunicação com vistas a romper com o oligopólio que se consolidou no Brasil.
O nível do debate e a sede de entender qual o papel da internet na luta pela democratização da comunicação faz-nos lembrar de uma máxima proposta pelo pesquisador europeu Ignacio Ramonet que, grosso modo, afirma que passamos da mídias de massa para as massas de mídia.
A força da internet
Na primeira atividade do evento, que foi ministrado pelo jornalista e blogueiro Rodrigo Vianna, refletiu-se sobre o papel da blogosfera na luta política no país. Segundo ele, a ascensão da blogosfera reconfigurou essa disputa e salientou a luta por uma hegemonia que se empreende hoje.
“Esse movimento não acontece só no Brasil. Na França também observamos uma forte resistência na internet. E por mais que ainda exista um limitador sobre o acesso da internet, já contabilizamos vitórias significativas que demonstram o poder da rede, especialmente quando os ativistas se organizam em linha, em frente de luta, para o desvendamento dos fatos que compõem a esfera política de discussão”, externou Vianna durante o debate.
Luiz Carlos Azenha, jornalista e editor do Blog Viomundo, também participou das atividades da manhã e apresentou o papel da Web TV no processo de informação na rede. Segundo ele, o vídeo na rede apresenta diversas potencialidades e para os movimentos sociais, por exemplo, torna-se uma ferramenta fundamental na luta política.
"Com uma câmera fotográfica na mão qualquer um pode fazer um vídeo e furar a dinâmica vertical empreendida pela mídia conservadora. Setores da sociedade civil organizada têm maior facilidade nesse processo, pois têm os meios para estruturar, minimamente, uma estrutura de produção que garanta a desconstrução dos discursos propostos pela chamada mídia burguesa", pontou o blogueiro.
Organização da frente de luta
Ao avaliar o papel de evento desse porte, Altamiro Borges, blogueiro, presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e secretário nacional de Mídia do PCdoB, disse que o principal objetivo é orientar a comunicação no interior dos setores progressistas no país.
“Na luta pelo fortalecimento da luta, organizar a comunicação é essencial no processo. Isso significa ampliar investimentos em comunicação, ou seja, formação das lideranças, investimentos nas plataformas de comunicação e entendimento do que significa essa ferramenta de luta”, explicou o blogueiro.
Segundo ele, para travar o debate de ideias no interior da sociedade com clareza é preciso antes inserir as informações necessárias que fundamentarão este debate. E cita o poder que possui o movimento sindical no Brasil, mas mesmo este precisa pensar com mais atenção o papel de sua comunicação frente ao que é colocado na mídia burguesa.
Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.
Cerca de 130 pessoas, de 16 estados brasileiros, participam do curso. Jornalistas, sindicalistas, ativistas sociais juntos por três dias para pensar numa nova forma de fazer comunicação com vistas a romper com o oligopólio que se consolidou no Brasil.
O nível do debate e a sede de entender qual o papel da internet na luta pela democratização da comunicação faz-nos lembrar de uma máxima proposta pelo pesquisador europeu Ignacio Ramonet que, grosso modo, afirma que passamos da mídias de massa para as massas de mídia.
A força da internet
Na primeira atividade do evento, que foi ministrado pelo jornalista e blogueiro Rodrigo Vianna, refletiu-se sobre o papel da blogosfera na luta política no país. Segundo ele, a ascensão da blogosfera reconfigurou essa disputa e salientou a luta por uma hegemonia que se empreende hoje.
“Esse movimento não acontece só no Brasil. Na França também observamos uma forte resistência na internet. E por mais que ainda exista um limitador sobre o acesso da internet, já contabilizamos vitórias significativas que demonstram o poder da rede, especialmente quando os ativistas se organizam em linha, em frente de luta, para o desvendamento dos fatos que compõem a esfera política de discussão”, externou Vianna durante o debate.
Luiz Carlos Azenha, jornalista e editor do Blog Viomundo, também participou das atividades da manhã e apresentou o papel da Web TV no processo de informação na rede. Segundo ele, o vídeo na rede apresenta diversas potencialidades e para os movimentos sociais, por exemplo, torna-se uma ferramenta fundamental na luta política.
"Com uma câmera fotográfica na mão qualquer um pode fazer um vídeo e furar a dinâmica vertical empreendida pela mídia conservadora. Setores da sociedade civil organizada têm maior facilidade nesse processo, pois têm os meios para estruturar, minimamente, uma estrutura de produção que garanta a desconstrução dos discursos propostos pela chamada mídia burguesa", pontou o blogueiro.
Organização da frente de luta
Ao avaliar o papel de evento desse porte, Altamiro Borges, blogueiro, presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e secretário nacional de Mídia do PCdoB, disse que o principal objetivo é orientar a comunicação no interior dos setores progressistas no país.
“Na luta pelo fortalecimento da luta, organizar a comunicação é essencial no processo. Isso significa ampliar investimentos em comunicação, ou seja, formação das lideranças, investimentos nas plataformas de comunicação e entendimento do que significa essa ferramenta de luta”, explicou o blogueiro.
Segundo ele, para travar o debate de ideias no interior da sociedade com clareza é preciso antes inserir as informações necessárias que fundamentarão este debate. E cita o poder que possui o movimento sindical no Brasil, mas mesmo este precisa pensar com mais atenção o papel de sua comunicação frente ao que é colocado na mídia burguesa.
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