Por Altamiro Borges
Em reunião realizada nesta segunda-feira (19) em Brasília, integrantes do diretório nacional do PPS se rebelaram contra o servilismo do deputado Roberto Freire, que ofereceu a sigla de bandeja para José Serra disputar a eleição presidencial em 2014. Segundo relato de Raphael Di Cunto, do Valor, "as criticas se dividiram entre os que não querem atrelar a filiação do tucano à sua candidatura pelo partido, os que defendem estreitar as conversas com outros candidatos da oposição e os que acham que Serra iria enfraquecer o PPS por 'não representar o que as manifestações de junho pediram'".
"O PPS apostar na candidatura do Serra significa caminhar para redução do partido. Ele representa o establishment rejeitado pelas manifestações mais do que a Dilma", reagiu Luiz Castro Andrade, dirigente da sigla no Amazonas. "Não tenho dúvida que a eventual vinda do Serra será muito ruim para a oposição. Ele vai competir no mesmo campo do Aécio Neves e dividir os votos do PSDB", argumentou o carioca Luiz Antônio Martins. Já Roberto Percinoto, também do Rio de Janeiro, foi enfático: "Nas duas vezes em que foi candidato à Presidência, Serra não conseguiu fazer sequer um evento relevante no Rio. Ele promove luta interna no PSDB e nos usa como forma de pressão".
Diante do desfecho da reunião, Josias de Souza, blogueiro da Folha, já concluiu que a chiadeira foi o suficiente "para demonstrar que o entusiasmo de Roberto Freire com José Serra não se espraiou pela legenda... Freire viu-se compelido reabrir o leque: 'O quadro está em aberto; não se pode dizer qual candidato da oposição vai para o segundo turno. Estamos conversando com todas as forças políticas de oposição'. E quanto a Serra? Ele só será o presidenciável do PPS se a legenda quiser. 'Este partido nunca engoliu goela abaixo nenhuma decisão'". Tá bom, a gente acredita!
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Leia também:
- A blitz de Aécio contra Serra
- Aécio não terá o apoio de Serra
- PSDB paulista abandona Serra
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- "A saída de Serra do PSDB é certa"
Em reunião realizada nesta segunda-feira (19) em Brasília, integrantes do diretório nacional do PPS se rebelaram contra o servilismo do deputado Roberto Freire, que ofereceu a sigla de bandeja para José Serra disputar a eleição presidencial em 2014. Segundo relato de Raphael Di Cunto, do Valor, "as criticas se dividiram entre os que não querem atrelar a filiação do tucano à sua candidatura pelo partido, os que defendem estreitar as conversas com outros candidatos da oposição e os que acham que Serra iria enfraquecer o PPS por 'não representar o que as manifestações de junho pediram'".
"O PPS apostar na candidatura do Serra significa caminhar para redução do partido. Ele representa o establishment rejeitado pelas manifestações mais do que a Dilma", reagiu Luiz Castro Andrade, dirigente da sigla no Amazonas. "Não tenho dúvida que a eventual vinda do Serra será muito ruim para a oposição. Ele vai competir no mesmo campo do Aécio Neves e dividir os votos do PSDB", argumentou o carioca Luiz Antônio Martins. Já Roberto Percinoto, também do Rio de Janeiro, foi enfático: "Nas duas vezes em que foi candidato à Presidência, Serra não conseguiu fazer sequer um evento relevante no Rio. Ele promove luta interna no PSDB e nos usa como forma de pressão".
"O secretário de comunicação do PPS de São Paulo, Maurício Huertas, disse que os reiterados convites de filiação ao ex-governador dificultam as conversas com outros candidatos, como a ex-ministra Marina Silva. Presidente do diretório do PPS de Minas, a deputada estadual Luzia Ferreira disse que Serra seria um grande quadro para o partido, mas que sua filiação não pode estar atrelada à obrigação de ser o candidato. 'Ele tem que correr o risco. Mas se pensar bem, pelo menos aqui ele teria esse risco, no PSDB nem essa chance haveria', ponderou. Defensora de que o PPS apoie Aécio na disputa, Luzia terá hoje uma primeira reunião para tratar do assunto com o mineiro".
Ainda segundo o jornal Valor, a reunião também avaliou o fracasso da tentativa de fusão do PPS com o PMN, que visava atrair mais parlamentares para a legenda. O fiasco da iniciativa fragilizou ainda mais o servil Roberto Freire. "No comando da reunião, o presidente nacional do PPS rebateu as críticas e disse que tem conversado com todos os candidatos da oposição e que o diretório vai decidir no final. 'Estamos dialogando com todas as forças políticas, mas não há definição, nem nossa nem da parte de quem serão os candidatos', afirmou".
Diante do desfecho da reunião, Josias de Souza, blogueiro da Folha, já concluiu que a chiadeira foi o suficiente "para demonstrar que o entusiasmo de Roberto Freire com José Serra não se espraiou pela legenda... Freire viu-se compelido reabrir o leque: 'O quadro está em aberto; não se pode dizer qual candidato da oposição vai para o segundo turno. Estamos conversando com todas as forças políticas de oposição'. E quanto a Serra? Ele só será o presidenciável do PPS se a legenda quiser. 'Este partido nunca engoliu goela abaixo nenhuma decisão'". Tá bom, a gente acredita!
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