Por José Dirceu, em seu blog:
Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, gosta de um discurso e da retórica, de imagens e exemplos. Ontem apossou-se de um mote de campanha que vem sendo explorado por outro presidenciável, o tucano senador Aécio Neves (PSDB-MG), e criticou a lentidão de obras federais como a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.
Ao visitar as obras de um hospital estadual e ser questionado sobre a possibilidade de cumprir o cronograma de grandes obras federais, o presidenciável Eduardo Campos – ainda que não se saiba se a cabeça de chapa, na eleição ano que vem, será ele ou a sua parceira política, a ex-senadora Marina Silva (PSB-Rede) – afirmou que “dá para fazer” obras dentro dos prazos estabelecidos, desde que haja capacidade de gerenciamento.
“Não é simples, mas dá para fazer dentro do cronograma se você tiver essa capacidade de juntar pessoas com treinamento, com qualificação, usar as ferramentas de gestão para fazer o acompanhamento. Dá para fazer”, insistiu, sugerindo a montagem de um “modelo de governança” que tome medidas corretivas a cada atraso detectado em obra.
Com tanto gosto pelo discurso, por retórica, imagens e exemplos, ele podia ter aproveitado e explicado, mas ficou devendo as razões pelas quais seu governo continua mal avaliado na área da saúde, apesar da construção de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do aumento de recursos que – isso ele também esqueceu de dizer – jorraram para Pernambuco nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Será que o quadro crítico que continua nessa área em Pernambuco é por razões de governança, planejamento e gerenciamento, como diz ele? Já sobre o atraso de obras do governo federal no Nordeste, o governador Eduardo Campos esqueceu quem comandava o ministério responsável por esses empreendimentos até duas semanas atrás.
Esqueceu que o Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra da transposição do rio São Francisco, na verdade pela integração das bacias hídricas daquela região nordestina, era até o mês passado dirigido pelo seu partido, o PSB, e tinha como titular o ministro Fernando Bezerra, que só há duas semanas deixou cargo.
Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, gosta de um discurso e da retórica, de imagens e exemplos. Ontem apossou-se de um mote de campanha que vem sendo explorado por outro presidenciável, o tucano senador Aécio Neves (PSDB-MG), e criticou a lentidão de obras federais como a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.
Ao visitar as obras de um hospital estadual e ser questionado sobre a possibilidade de cumprir o cronograma de grandes obras federais, o presidenciável Eduardo Campos – ainda que não se saiba se a cabeça de chapa, na eleição ano que vem, será ele ou a sua parceira política, a ex-senadora Marina Silva (PSB-Rede) – afirmou que “dá para fazer” obras dentro dos prazos estabelecidos, desde que haja capacidade de gerenciamento.
“Não é simples, mas dá para fazer dentro do cronograma se você tiver essa capacidade de juntar pessoas com treinamento, com qualificação, usar as ferramentas de gestão para fazer o acompanhamento. Dá para fazer”, insistiu, sugerindo a montagem de um “modelo de governança” que tome medidas corretivas a cada atraso detectado em obra.
Com tanto gosto pelo discurso, por retórica, imagens e exemplos, ele podia ter aproveitado e explicado, mas ficou devendo as razões pelas quais seu governo continua mal avaliado na área da saúde, apesar da construção de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do aumento de recursos que – isso ele também esqueceu de dizer – jorraram para Pernambuco nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Será que o quadro crítico que continua nessa área em Pernambuco é por razões de governança, planejamento e gerenciamento, como diz ele? Já sobre o atraso de obras do governo federal no Nordeste, o governador Eduardo Campos esqueceu quem comandava o ministério responsável por esses empreendimentos até duas semanas atrás.
Esqueceu que o Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra da transposição do rio São Francisco, na verdade pela integração das bacias hídricas daquela região nordestina, era até o mês passado dirigido pelo seu partido, o PSB, e tinha como titular o ministro Fernando Bezerra, que só há duas semanas deixou cargo.
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