Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:
Por que o lançamento da campanha de arrecadação? O Barão de Itararé corre algum risco de fechar ou quer ampliar sua atuação?
O Centro de Estudos Barão de Itararé é meio vermelhinho. Desde sua fundação, em maio de 2010, ele vive no vermelho do ponto de vista financeiro. Só conta com a grana dos eventos e publicações. Apesar disso, ele não corre o risco de fechar. Pelo contrário. O Barão está bem de saúde, com muitas atividades e enorme disposição e energia. A ideia da campanha é exatamente para garantir a ampliação da sua atuação, para incomodar ainda mais os outros barões - os donos da mídia monopolizada. Precisamos ter uma receita fixa para planejar melhor nossas ações pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. A campanha de filiação - com contribuições individuais e de entidades - pode ajudar neste planejamento.
De que forma o Barão ajuda a democratização da mídia?
Dentro das nossas limitações estruturais, o Barão de Itararé tem procurado participar de todas as ações desenvolvidas pela sociedade neste sentido. De forma unitária, ele se soma a outros movimentos que lutam pela democratização da mídia. Ele participa ativamente da campanha "A banda larga é um direito seu"; tem se dedicado à batalha estratégica pela aprovação imediata do Marco Civil da Internet, que garanta a neutralidade e a liberdade na rede; procura reforçar as atividades da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom), coordenada pela deputada Luiza Erundina; entre outras frentes de batalha.
Na atualidade, o Barão de Itararé concentra suas energias na coleta de assinaturas em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) pela mídia democrática. Como integrante da coordenação executiva do histórico Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o Barão ajudou na elaboração do projeto e tem promovido várias iniciativas para difundir a iniciativa e coletar assinaturas. São necessárias 1,5 milhão de adesões para o projeto ingressar direto no Congresso Nacional. A batalha é dura, mas está envolvendo muita gente boa que entende que a democratização da mídia é fundamental para avançarmos na democratização do país, na radicalização da democracia brasileira.
Como ficar sabendo das atividades do Barão?
Através do sítio da entidade. Um dos objetivos da campanha de filiação é exatamente o de reforçar e aperfeiçoar a nossa página na internet. A ideia é produzir mais conteúdos próprios, investir em mais reportagens, dar mais espaço para tantas pessoas que estudam o tema.
Há alguma outra forma, além da financeira, de cooperar?
Com certeza. O Barão de Itararé está aberto a participação de todos os interessados no tema da democratização da mídia. Nosso conselho consultivo reúne mais de 60 participantes, entre jornalistas, blogueiros, acadêmicos, ativistas dos movimentos sindicais e dirigentes de outras entidades engajadas neste tema. O seu espírito é unitário, plural, amplo. Procuramos construir a unidade na diversidade, tendo como eixo central a luta pela verdadeira liberdade de expressão e contra os monopólios midiáticos. A forma de cooperar é participar das suas atividades, que são sempre abertas, e enviar críticas e sugestões para aperfeiçoar o nosso trabalho. Agora o Barão de Itararé está organizando seus núcleos estaduais. Já temos sete montados - RS, SP, RJ, MG, DF, GO e PA - e outros três estão em andamento. Qualquer pessoa do bem pode se engajar nestes núcleos.
Para ajudar, clique aqui
O Centro de Estudos Barão de Itararé é uma espécie de associação dos blogueiros de orientação progressista e outros jornalistas e entidades interessados em uma mídia mais democrática em nosso país. O “Barão”, como é conhecido, ajuda a fortalecer iniciativas alternativas e comunitárias de comunicação, desenvolve projetos de estudo e de pesquisa sobre a mídia contemporânea e investe na formação de novos comunicadores.
Fundado em maio de 2010, reúne em seu conselho consultivo 60 pessoas que formam uma linha de frente no embate por uma real democratização da mídia brasileira. Entre os apoiadores estão Paulo Henrique Amorim, Luis Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Fernando Morais, Luis Nassif, Gilberto Maringoni, João Brant, Paulo Moreira Leite e dois jornalistas de CartaCapital, Leandro Fortes e o autor deste blog. E agora, para ampliar sua capacidade de atuação, o Barão de Itararé lança uma campanha de arrecadação de fundos. Para entender a importância do Barão e desta campanha conversamos com Altamiro Borges, presidente do Barão e responsável pelo Blog do Miro:
Por que o lançamento da campanha de arrecadação? O Barão de Itararé corre algum risco de fechar ou quer ampliar sua atuação?
O Centro de Estudos Barão de Itararé é meio vermelhinho. Desde sua fundação, em maio de 2010, ele vive no vermelho do ponto de vista financeiro. Só conta com a grana dos eventos e publicações. Apesar disso, ele não corre o risco de fechar. Pelo contrário. O Barão está bem de saúde, com muitas atividades e enorme disposição e energia. A ideia da campanha é exatamente para garantir a ampliação da sua atuação, para incomodar ainda mais os outros barões - os donos da mídia monopolizada. Precisamos ter uma receita fixa para planejar melhor nossas ações pela democratização dos meios de comunicação no Brasil. A campanha de filiação - com contribuições individuais e de entidades - pode ajudar neste planejamento.
De que forma o Barão ajuda a democratização da mídia?
Dentro das nossas limitações estruturais, o Barão de Itararé tem procurado participar de todas as ações desenvolvidas pela sociedade neste sentido. De forma unitária, ele se soma a outros movimentos que lutam pela democratização da mídia. Ele participa ativamente da campanha "A banda larga é um direito seu"; tem se dedicado à batalha estratégica pela aprovação imediata do Marco Civil da Internet, que garanta a neutralidade e a liberdade na rede; procura reforçar as atividades da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom), coordenada pela deputada Luiza Erundina; entre outras frentes de batalha.
Na atualidade, o Barão de Itararé concentra suas energias na coleta de assinaturas em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) pela mídia democrática. Como integrante da coordenação executiva do histórico Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o Barão ajudou na elaboração do projeto e tem promovido várias iniciativas para difundir a iniciativa e coletar assinaturas. São necessárias 1,5 milhão de adesões para o projeto ingressar direto no Congresso Nacional. A batalha é dura, mas está envolvendo muita gente boa que entende que a democratização da mídia é fundamental para avançarmos na democratização do país, na radicalização da democracia brasileira.
Como ficar sabendo das atividades do Barão?
Através do sítio da entidade. Um dos objetivos da campanha de filiação é exatamente o de reforçar e aperfeiçoar a nossa página na internet. A ideia é produzir mais conteúdos próprios, investir em mais reportagens, dar mais espaço para tantas pessoas que estudam o tema.
Há alguma outra forma, além da financeira, de cooperar?
Com certeza. O Barão de Itararé está aberto a participação de todos os interessados no tema da democratização da mídia. Nosso conselho consultivo reúne mais de 60 participantes, entre jornalistas, blogueiros, acadêmicos, ativistas dos movimentos sindicais e dirigentes de outras entidades engajadas neste tema. O seu espírito é unitário, plural, amplo. Procuramos construir a unidade na diversidade, tendo como eixo central a luta pela verdadeira liberdade de expressão e contra os monopólios midiáticos. A forma de cooperar é participar das suas atividades, que são sempre abertas, e enviar críticas e sugestões para aperfeiçoar o nosso trabalho. Agora o Barão de Itararé está organizando seus núcleos estaduais. Já temos sete montados - RS, SP, RJ, MG, DF, GO e PA - e outros três estão em andamento. Qualquer pessoa do bem pode se engajar nestes núcleos.
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