Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
O PT pode não ser o maior partido brasileiro (o PMDB comanda um número maior de prefeituras e tem, oficialmente, mais filiados), mas é certamente o mais importante. Contra ou a favor do partido (e do fantasma?) de Lula, organizou-se a política brasileira nos últimos 25 anos.
O PT “radical” dos anos 80 virou o partido das alianças amplas – tão amplas que há lugar até para Malufs na hora de ganhar eleição. O PT – que até 2005 tinha o apoio de setores organizados dos trabalhadores, e da classe média urbana – perdeu o respaldo desta última após o “mensalão”; mas ganhou o voto dos “descamisados” beneficiados com os programas sociais da era Lula.
Apesar de tantas mudanças, parte da imprensa brasileira – com seus colunistas e blogueiros aparvalhados – segue a enxergar no PT um fantasma esquerdista. Nos movimentos sociais, e entre setores da juventude, a crítica é oposta: o PT ficou moderado demais, virou partido da ordem. Quem tem razão?
No próximo domingo (10 de novembro), os petistas elegem centenas de dirigentes para cargos de direção: diretórios zonais, municipais, estaduais, direção nacional… O PT tem quase dois milhões de filiados. Mas menos de um milhão estão aptos a votar. No último processo interno (que no PT é chamado de PED), cerca de 500 mil petistas foram às urnas e deram maioria – na direção nacional – ao grupo comandado por Lula: a antiga “Articulação” (que depois virou “Campo Majoritário”) tem hoje também a presidência do partido, com Rui Falcão.
Ele é um dos seis candidatos que concorrem agora a presidente. Os outros são: Paulo Teixeira (deputado federal, ex-líder do PT na Câmara), Valter Pomar (secretário-geral do Foro de São Paulo), Renato Simões (deputado federal – SP), Markus Sokol (líder da tendência trotskista “O Trabalho”) e Serge Goulart (da tendência “Esquerda Marxista”).
Os cinco candidatos que desafiam Rui Falcão representam diferentes tendências do que – grosso modo – poderíamos chamar de “esquerda petista”. Nos bastidores, reclama-se de filiações em massa realizadas nos meses que antecederam ao PED – e que poderiam beneficiar principalmente a candidatura de Falcão. Também nos bastidores, estima-se que Rui Falcão possa ser reeleito com algo em torno de 60% dos votos (o cálculo leva em conta o arranjo de forças do PED anterior). O grande esforço dos outros cinco candidatos é levar a eleição para um segundo turno – que hoje é considerado pouco provável.
Neste endereço você encontra mais informações sobre as chapas e os candidatos na eleição interna petista.
Mas, afinal: quais são as diferenças fundamentais entre os seis candidatos a presidente? O que eles propõem para o PT? O “Escrevinhador” procurou os candidatos. A primeira entrevista é com Valter Pomar – da Articulação de Esquerda.
Abaixo, alguns números – fornecidos pela assessoria da presidência do partido:
Números do PT (atualizados em 30/07/2013)
- 1.646.971 filiados
- 60 mil dirigentes em todo o país
- 4.000 diretórios municipais organizados
- 1.000 comissões executivas municipais provisórias
- 05 governadores (Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Bahia, Acre, Sergipe)
- 3 vice-governadores ( Amapá, Maranhão e Espírito Santo
- 12 senadores
- 89 deputados federais
- 149 deputados estaduais
- 635 prefeitos (4 capitais: São Paulo (SP), Goiânia (GO), Rio Branco (AC) e João Pessoa (PB).
- 604 vice-prefeitos (somente petistas em administrações de outros partidos)
- 5.191 vereadores eleitos em 2012.
O PT pode não ser o maior partido brasileiro (o PMDB comanda um número maior de prefeituras e tem, oficialmente, mais filiados), mas é certamente o mais importante. Contra ou a favor do partido (e do fantasma?) de Lula, organizou-se a política brasileira nos últimos 25 anos.
O PT “radical” dos anos 80 virou o partido das alianças amplas – tão amplas que há lugar até para Malufs na hora de ganhar eleição. O PT – que até 2005 tinha o apoio de setores organizados dos trabalhadores, e da classe média urbana – perdeu o respaldo desta última após o “mensalão”; mas ganhou o voto dos “descamisados” beneficiados com os programas sociais da era Lula.
Apesar de tantas mudanças, parte da imprensa brasileira – com seus colunistas e blogueiros aparvalhados – segue a enxergar no PT um fantasma esquerdista. Nos movimentos sociais, e entre setores da juventude, a crítica é oposta: o PT ficou moderado demais, virou partido da ordem. Quem tem razão?
No próximo domingo (10 de novembro), os petistas elegem centenas de dirigentes para cargos de direção: diretórios zonais, municipais, estaduais, direção nacional… O PT tem quase dois milhões de filiados. Mas menos de um milhão estão aptos a votar. No último processo interno (que no PT é chamado de PED), cerca de 500 mil petistas foram às urnas e deram maioria – na direção nacional – ao grupo comandado por Lula: a antiga “Articulação” (que depois virou “Campo Majoritário”) tem hoje também a presidência do partido, com Rui Falcão.
Ele é um dos seis candidatos que concorrem agora a presidente. Os outros são: Paulo Teixeira (deputado federal, ex-líder do PT na Câmara), Valter Pomar (secretário-geral do Foro de São Paulo), Renato Simões (deputado federal – SP), Markus Sokol (líder da tendência trotskista “O Trabalho”) e Serge Goulart (da tendência “Esquerda Marxista”).
Os cinco candidatos que desafiam Rui Falcão representam diferentes tendências do que – grosso modo – poderíamos chamar de “esquerda petista”. Nos bastidores, reclama-se de filiações em massa realizadas nos meses que antecederam ao PED – e que poderiam beneficiar principalmente a candidatura de Falcão. Também nos bastidores, estima-se que Rui Falcão possa ser reeleito com algo em torno de 60% dos votos (o cálculo leva em conta o arranjo de forças do PED anterior). O grande esforço dos outros cinco candidatos é levar a eleição para um segundo turno – que hoje é considerado pouco provável.
Neste endereço você encontra mais informações sobre as chapas e os candidatos na eleição interna petista.
Mas, afinal: quais são as diferenças fundamentais entre os seis candidatos a presidente? O que eles propõem para o PT? O “Escrevinhador” procurou os candidatos. A primeira entrevista é com Valter Pomar – da Articulação de Esquerda.
Abaixo, alguns números – fornecidos pela assessoria da presidência do partido:
Números do PT (atualizados em 30/07/2013)
- 1.646.971 filiados
- 60 mil dirigentes em todo o país
- 4.000 diretórios municipais organizados
- 1.000 comissões executivas municipais provisórias
- 05 governadores (Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Bahia, Acre, Sergipe)
- 3 vice-governadores ( Amapá, Maranhão e Espírito Santo
- 12 senadores
- 89 deputados federais
- 149 deputados estaduais
- 635 prefeitos (4 capitais: São Paulo (SP), Goiânia (GO), Rio Branco (AC) e João Pessoa (PB).
- 604 vice-prefeitos (somente petistas em administrações de outros partidos)
- 5.191 vereadores eleitos em 2012.
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