Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Bem se vê porque o marqueteiro de Aécio foi pro espaço.
O mineiro se tornou o cara mais chato do planeta e fala por “declarações” escritas no site do PSDB, que os jornais reproduzem, mansamente.
E sempre resmungando.
A mais nova foi hoje, no texto em que reclama de “não ter direito de resposta” sobre a fala de fim de ano de Dilma.
Diz que a Presidenta vive numa “Ilha da Fantasia”, porque não falou dos problemas do país.
Diz que, entre outros, deveriam ter sido temas da mensagem de Ano Novo “situação das estradas, a crise da segurança e a epidemia do crack que estraçalha vidas”.
Certo, senador, vamos fazer isso.
Vamos falar da situação das estradas, mas as mineiras, administradas pelo Governo do PSDB.
Há, neste momento 107 restrições de tráfego nas rodovias estaduais e mais de 200 outras ocorrências semi-resolvidas. Está na página do DER de Minas, pode conferir.
Sobre a crise da segurança, basta a gente reproduzir o gráfico dos números do próprio governo mineiro – o que faço aí ao lado, para ver que os crimes violentos em Minas subiram fortemente no último ano. O senador quer conversar sobre isso?
Bem, sobre a epidemia de crack, o senador também podia discorrer sobre os problemas do uso de drogas, que – bem lembrou o seu colega José Serra – serão um tema da campanha presidencial. Ainda mais agora, com esse episódio do helicóptero do pó, que elas estão sendo transportadas tão refinadamente pelas vias aéreas.
Francamente, senador, esse negócio de fazer análise de cartão de Natal é coisa – o senhor conhece bem a gíria carioca – de “mala sem alça”.
Será que o senhor não vê que não arruma nada assim?
Que fim de ano não é época de lamúrias, mas de esperanças?
O senhor tem alguma coisa de bom para dizer ao povo brasileiro?
Do tipo: “desejo que, em 2014, o Brasil volte a ser o que era até 2002!”
Não seria uma boa?
Afinal de contas, segundo a tucanagem, o povo é bobo de não perceber como era bom o governo FHC
O senhor, que gosta tanto de conversar, vá conversar com algum estudante de publicidade – pode ser do primeiro ano, até – e pergunte como as pessoas reagem à propaganda de negação.
Senão, o senhor vai ficar falando para as tias velhas, ranhetas, essa gente amarga que ficou na beira da estrada, vendo a vida passar.
E aí não fique brabo se a presidenta o chama de “Velho do Restelo”, aquele agourento que amaldiçoava a saída das caravelas portuguesas.
Porque o senhor está ficando tão chato que a Marina Silva deveria mudar de abrigo e ser sua vice.
Bem se vê porque o marqueteiro de Aécio foi pro espaço.
O mineiro se tornou o cara mais chato do planeta e fala por “declarações” escritas no site do PSDB, que os jornais reproduzem, mansamente.
E sempre resmungando.
A mais nova foi hoje, no texto em que reclama de “não ter direito de resposta” sobre a fala de fim de ano de Dilma.
Diz que a Presidenta vive numa “Ilha da Fantasia”, porque não falou dos problemas do país.
Diz que, entre outros, deveriam ter sido temas da mensagem de Ano Novo “situação das estradas, a crise da segurança e a epidemia do crack que estraçalha vidas”.
Certo, senador, vamos fazer isso.
Vamos falar da situação das estradas, mas as mineiras, administradas pelo Governo do PSDB.
Há, neste momento 107 restrições de tráfego nas rodovias estaduais e mais de 200 outras ocorrências semi-resolvidas. Está na página do DER de Minas, pode conferir.
Sobre a crise da segurança, basta a gente reproduzir o gráfico dos números do próprio governo mineiro – o que faço aí ao lado, para ver que os crimes violentos em Minas subiram fortemente no último ano. O senador quer conversar sobre isso?
Bem, sobre a epidemia de crack, o senador também podia discorrer sobre os problemas do uso de drogas, que – bem lembrou o seu colega José Serra – serão um tema da campanha presidencial. Ainda mais agora, com esse episódio do helicóptero do pó, que elas estão sendo transportadas tão refinadamente pelas vias aéreas.
Francamente, senador, esse negócio de fazer análise de cartão de Natal é coisa – o senhor conhece bem a gíria carioca – de “mala sem alça”.
Será que o senhor não vê que não arruma nada assim?
Que fim de ano não é época de lamúrias, mas de esperanças?
O senhor tem alguma coisa de bom para dizer ao povo brasileiro?
Do tipo: “desejo que, em 2014, o Brasil volte a ser o que era até 2002!”
Não seria uma boa?
Afinal de contas, segundo a tucanagem, o povo é bobo de não perceber como era bom o governo FHC
O senhor, que gosta tanto de conversar, vá conversar com algum estudante de publicidade – pode ser do primeiro ano, até – e pergunte como as pessoas reagem à propaganda de negação.
Senão, o senhor vai ficar falando para as tias velhas, ranhetas, essa gente amarga que ficou na beira da estrada, vendo a vida passar.
E aí não fique brabo se a presidenta o chama de “Velho do Restelo”, aquele agourento que amaldiçoava a saída das caravelas portuguesas.
Porque o senhor está ficando tão chato que a Marina Silva deveria mudar de abrigo e ser sua vice.
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