Editorial do sítio Vermelho:
São enormes, duras e desafiadoras no ano que se inicia as tarefas daqueles que lutam por um Brasil ainda mais democrático, justo, progressista e soberano.
É o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, que em pronunciamento por meio de cadeia nacional de rádio e televisão no último dia 29 de dezembro, transmitiu uma mensagem de otimismo e luta ao povo brasileiro, além de renovar seus compromissos, assumidos na campanha presidencial de 2010 e no ato de posse, há exatos três anos. “Não deixamos em nenhum momento de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que mais precisam. Com o olhar muito especial para os jovens, para as mulheres e para os negros (…) reforçamos o programa Brasil sem Miséria e estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional.”
Situando o Brasil no contexto das dificuldades que atravessa o mundo, a presidenta considerou como fato positivo que o nível de vida da população não tenha recuado “em meio a uma das mais graves crises internacionais de todos os tempos”.
Dilma criticou a mensagem desestabilizadora contida nas análises de comentaristas da mídia golpista e de políticos oposicionistas. “Temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja por que motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas” (...) “O governo está atento e firme em seu compromisso de lutar contra a inflação e de manter o equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é preciso para isso e nada nos fará sair desse rumo.”
O clima de confraternização próprio das festas de fim de ano não foi suficiente para suavizar a reação do candidato das forças neoliberais e conservadoras. O senador Aécio Neves, cada vez mais direitista, fez um virulento ataque à mensagem da chefe de Estado e de governo. Em nota à imprensa, acusou a presidenta de apresentar o Brasil como uma “ilha da fantasia” e tachou de “ilusionista” a prudente análise da mandatária. Aécio não tem credenciais para criticar o governo da presidenta Dilma Rousseff. Foi chefe de um desgoverno no estado de Minas Gerais, é um inapetente senador e apresenta como plataforma o retorno à “era FHC”, seu padrinho político. Sua receita econômica levaria o país à ruína e seu programa social, se aplicado, representaria uma tragédia para o povo.
Por seu turno, o também pré-candidato oposicionista, Eduardo Campos (PSB/Rede), que rompeu com o governo da presidenta Dilma em outubro último, acusou a mandatária, em entrevista aos meios de comunicação, de não ter “humildade” e de “não reconhecer as coisas que precisam ser consertadas”. Para o líder socialista, “as deficiências não precisam ser escondidas” e “a gente não pode sair botando culpa nos outros, a gente precisa ver qual a culpa de todos nós e como cada um pode ajudar o Brasil a reencontrar o crescimento”. Disse também que é preciso ter “mais tranquilidade” ao debater o Brasil, sem “afobamento”, “rinha” nem “raiva”. Campos também desferiu ataques ao governo federal responsabilizando-o por não repassar aos estados e municípios as verbas destinadas ao enfrentamento dos efeitos das chuvas torrenciais e enchentes, habituais nesta estação do ano. Ainda é cedo para emitir um juízo de valor definitivo sobre as duras críticas do governador pernambucano à presidenta da República. Porém é mister reconhecer que a posição política que está perfilando é um dado objetivo da realidade brasileira e tende a marcar a luta eleitoral.
Efetivamente, o ano de 2013 foi complexo para as forças progressistas à frente do governo da República. Fizeram parte do cenário uma conjuntura econômica difícil, uma campanha de calúnias orquestrada a partir da Ação Penal 470 contra dirigentes petistas e manifestações de rua que, tendo como motivações iniciais justos reclamos por melhorias nos transportes e na prestação de outros serviços públicos, foram instrumentalizadas pela mídia golpista para que se voltassem contra a presidenta.
Serena e firme, a chefe de Estado e de governo soube dar a volta por cima. Ouviu a voz das ruas e tomou iniciativas concretas e positivas – às quais denominou de pactos com a nação e o povo. Reforçou as políticas públicas e os programas sociais, intensificou o programa de erradicação da miséria, incrementou o projeto Minha Casa, Minha Vida voltado para suprir o déficit habitacional do país, ampliou o Luz para Todos, que leva energia elétrica ao campo, aumentou o valor do salário mínimo, que passa a ter o maior poder de compra desde 1979, e implementou um dos programas sociais mais revolucionários em uma década de governos progressistas no país – o Mais Médicos – para levar estes profissionais da saúde a rincões desfavorecidos do imenso interior.
Na área econômica, malgrado os índices de crescimento não serem os desejados, o país continua gerando empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados. Não há razões para alarmismo.
Os desafios para 2014 são grandes. Entra na ordem do dia da luta política o empenho das forças progressistas para criar as condições propícias à conquista da quarta vitória do povo, como defende a resolução política do 13º Congresso do PCdoB, realizado em novembro último.
Insere-se neste quadro o combate pelas reformas estruturais democráticas, para “reforçar a luta pelo avanço do país”, como afirma o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. “A sociedade brasileira, pelo sistema estrutural vigente, é muito desigual e discriminatória. Por isso a nossa luta em prol de reformas estruturais e democráticas. Somente elas poderão iniciar um processo de mudança real no Brasil”, assegurou o líder comunista.
O povo brasileiro, mais amadurecido nos embates políticos precedentes, tem razões para se encher de esperança, enfrentar bem os desafios, unir-se e mobilizar-se para conquistar novas e maiores vitórias em 2014.
São enormes, duras e desafiadoras no ano que se inicia as tarefas daqueles que lutam por um Brasil ainda mais democrático, justo, progressista e soberano.
É o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, que em pronunciamento por meio de cadeia nacional de rádio e televisão no último dia 29 de dezembro, transmitiu uma mensagem de otimismo e luta ao povo brasileiro, além de renovar seus compromissos, assumidos na campanha presidencial de 2010 e no ato de posse, há exatos três anos. “Não deixamos em nenhum momento de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que mais precisam. Com o olhar muito especial para os jovens, para as mulheres e para os negros (…) reforçamos o programa Brasil sem Miséria e estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional.”
Situando o Brasil no contexto das dificuldades que atravessa o mundo, a presidenta considerou como fato positivo que o nível de vida da população não tenha recuado “em meio a uma das mais graves crises internacionais de todos os tempos”.
Dilma criticou a mensagem desestabilizadora contida nas análises de comentaristas da mídia golpista e de políticos oposicionistas. “Temos que agir sempre de forma produtiva e positiva tentando buscar soluções e não ampliar os problemas. Se alguns setores, seja por que motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas” (...) “O governo está atento e firme em seu compromisso de lutar contra a inflação e de manter o equilíbrio das contas públicas. Sabemos o que é preciso para isso e nada nos fará sair desse rumo.”
O clima de confraternização próprio das festas de fim de ano não foi suficiente para suavizar a reação do candidato das forças neoliberais e conservadoras. O senador Aécio Neves, cada vez mais direitista, fez um virulento ataque à mensagem da chefe de Estado e de governo. Em nota à imprensa, acusou a presidenta de apresentar o Brasil como uma “ilha da fantasia” e tachou de “ilusionista” a prudente análise da mandatária. Aécio não tem credenciais para criticar o governo da presidenta Dilma Rousseff. Foi chefe de um desgoverno no estado de Minas Gerais, é um inapetente senador e apresenta como plataforma o retorno à “era FHC”, seu padrinho político. Sua receita econômica levaria o país à ruína e seu programa social, se aplicado, representaria uma tragédia para o povo.
Por seu turno, o também pré-candidato oposicionista, Eduardo Campos (PSB/Rede), que rompeu com o governo da presidenta Dilma em outubro último, acusou a mandatária, em entrevista aos meios de comunicação, de não ter “humildade” e de “não reconhecer as coisas que precisam ser consertadas”. Para o líder socialista, “as deficiências não precisam ser escondidas” e “a gente não pode sair botando culpa nos outros, a gente precisa ver qual a culpa de todos nós e como cada um pode ajudar o Brasil a reencontrar o crescimento”. Disse também que é preciso ter “mais tranquilidade” ao debater o Brasil, sem “afobamento”, “rinha” nem “raiva”. Campos também desferiu ataques ao governo federal responsabilizando-o por não repassar aos estados e municípios as verbas destinadas ao enfrentamento dos efeitos das chuvas torrenciais e enchentes, habituais nesta estação do ano. Ainda é cedo para emitir um juízo de valor definitivo sobre as duras críticas do governador pernambucano à presidenta da República. Porém é mister reconhecer que a posição política que está perfilando é um dado objetivo da realidade brasileira e tende a marcar a luta eleitoral.
Efetivamente, o ano de 2013 foi complexo para as forças progressistas à frente do governo da República. Fizeram parte do cenário uma conjuntura econômica difícil, uma campanha de calúnias orquestrada a partir da Ação Penal 470 contra dirigentes petistas e manifestações de rua que, tendo como motivações iniciais justos reclamos por melhorias nos transportes e na prestação de outros serviços públicos, foram instrumentalizadas pela mídia golpista para que se voltassem contra a presidenta.
Serena e firme, a chefe de Estado e de governo soube dar a volta por cima. Ouviu a voz das ruas e tomou iniciativas concretas e positivas – às quais denominou de pactos com a nação e o povo. Reforçou as políticas públicas e os programas sociais, intensificou o programa de erradicação da miséria, incrementou o projeto Minha Casa, Minha Vida voltado para suprir o déficit habitacional do país, ampliou o Luz para Todos, que leva energia elétrica ao campo, aumentou o valor do salário mínimo, que passa a ter o maior poder de compra desde 1979, e implementou um dos programas sociais mais revolucionários em uma década de governos progressistas no país – o Mais Médicos – para levar estes profissionais da saúde a rincões desfavorecidos do imenso interior.
Na área econômica, malgrado os índices de crescimento não serem os desejados, o país continua gerando empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados. Não há razões para alarmismo.
Os desafios para 2014 são grandes. Entra na ordem do dia da luta política o empenho das forças progressistas para criar as condições propícias à conquista da quarta vitória do povo, como defende a resolução política do 13º Congresso do PCdoB, realizado em novembro último.
Insere-se neste quadro o combate pelas reformas estruturais democráticas, para “reforçar a luta pelo avanço do país”, como afirma o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo. “A sociedade brasileira, pelo sistema estrutural vigente, é muito desigual e discriminatória. Por isso a nossa luta em prol de reformas estruturais e democráticas. Somente elas poderão iniciar um processo de mudança real no Brasil”, assegurou o líder comunista.
O povo brasileiro, mais amadurecido nos embates políticos precedentes, tem razões para se encher de esperança, enfrentar bem os desafios, unir-se e mobilizar-se para conquistar novas e maiores vitórias em 2014.
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