Do blog de José Dirceu:
As forças democráticas e progressistas do país devem reagir à criminalização do deputado Marcelo Freixo e do PSOL, desatada pela imprensa tradicional e os setores mais conservadores do país. A atuação do PT carioca, emprestando solidariedade irrestrita ao parlamentar, dá bom exemplo de como se deve agir nessa hora. Não tem qualquer importância se não houver reciprocidade, pois se trata de uma questão de princípio. Estamos certos de que, se José Dirceu estivesse escrevendo este blog, adotaria a mesma postura.
O alvo é criar um falso clima de caos e violência no país, que justifique restrições à mobilização popular e enfraqueça eleitoralmente a esquerda brasileira. Como método, repete a mesma lógica que precedeu a AP 470: a oligarquia da mídia, especialmente as Organizações Globo, trata de impor uma narrativa que leve ao isolamento e à judicialização fraudulenta.
Divergências passadas ou atuais não podem ser obstáculo para resistência unitária a essa escalada conservadora. Tanto para denunciar o comportamento dos monopólios da comunicação quanto para impedir que sejam adotadas medidas legais que estreitem as liberdades de organização, manifestação e expressão previstas em nossa Constituição.
Não pode haver dúvida sobre a necessidade de combater grupos violentos que, muitas vezes infiltrados por policiais, levam ao desgaste das mobilizações e facilitam sua manipulação pelo conservadorismo. Os próprios movimentos sociais devem se organizar para marginalizar e expurgar quem atua fora dos parâmetros democráticos. No mais, nossa legislação penal é suficiente para punir crimes eventualmente cometidos por indivíduos ou bandos que recorrem à violência.
Cabe lembrar, no entanto, que a maior parte das vítimas durante manifestações sociais é de responsabilidade das polícias militares estaduais, despreparadas para o conflito social e alimentadas por um discurso antidemocrático. Há fortes sinais que correntes reacionárias apostam em gerar cenário de máxima tensão, instigando o uso despropositado da repressão e insuflando atitudes violentas dos próprios mascarados. Essa abordagem faz parte de sua estratégia para forjar um cenário de descontrole político-econômico, no qual imaginam ampliar suas possibilidades eleitorais.
A resposta do campo popular deve ser clara: unidade contra a criminalização dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda, mais participação popular, maior avanço na democratização do Estado.
As forças democráticas e progressistas do país devem reagir à criminalização do deputado Marcelo Freixo e do PSOL, desatada pela imprensa tradicional e os setores mais conservadores do país. A atuação do PT carioca, emprestando solidariedade irrestrita ao parlamentar, dá bom exemplo de como se deve agir nessa hora. Não tem qualquer importância se não houver reciprocidade, pois se trata de uma questão de princípio. Estamos certos de que, se José Dirceu estivesse escrevendo este blog, adotaria a mesma postura.
O alvo é criar um falso clima de caos e violência no país, que justifique restrições à mobilização popular e enfraqueça eleitoralmente a esquerda brasileira. Como método, repete a mesma lógica que precedeu a AP 470: a oligarquia da mídia, especialmente as Organizações Globo, trata de impor uma narrativa que leve ao isolamento e à judicialização fraudulenta.
Divergências passadas ou atuais não podem ser obstáculo para resistência unitária a essa escalada conservadora. Tanto para denunciar o comportamento dos monopólios da comunicação quanto para impedir que sejam adotadas medidas legais que estreitem as liberdades de organização, manifestação e expressão previstas em nossa Constituição.
Não pode haver dúvida sobre a necessidade de combater grupos violentos que, muitas vezes infiltrados por policiais, levam ao desgaste das mobilizações e facilitam sua manipulação pelo conservadorismo. Os próprios movimentos sociais devem se organizar para marginalizar e expurgar quem atua fora dos parâmetros democráticos. No mais, nossa legislação penal é suficiente para punir crimes eventualmente cometidos por indivíduos ou bandos que recorrem à violência.
Cabe lembrar, no entanto, que a maior parte das vítimas durante manifestações sociais é de responsabilidade das polícias militares estaduais, despreparadas para o conflito social e alimentadas por um discurso antidemocrático. Há fortes sinais que correntes reacionárias apostam em gerar cenário de máxima tensão, instigando o uso despropositado da repressão e insuflando atitudes violentas dos próprios mascarados. Essa abordagem faz parte de sua estratégia para forjar um cenário de descontrole político-econômico, no qual imaginam ampliar suas possibilidades eleitorais.
A resposta do campo popular deve ser clara: unidade contra a criminalização dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda, mais participação popular, maior avanço na democratização do Estado.
1 comentários:
Exatamente para não acontecer como na Venezuela que esse acirramento está levando às raias do golpe
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