Por Renato Rovai, em seu blog:
É conhecida a intolerância dos governos do PSDB em São Paulo com os muitos requerimentos de CPIs protocolados nos últimos anos. Mas é justamente em um ano decisivo para Geraldo Alckmin que foi confirmada nessa semana a CPI dos Pedágios, a primeira a vingar depois de 70 CPIs propostas pela oposição na Assembleia Legislativa.
A proposta de investigação foi feita em 2011 pelo deputado Antonio Mentor (PT), mas desde então a bancada governista aproveitou o limite regimental de cinco CPIs por vez para adiar a instalação da comissão. Com o fim CPI do Desaparecimento de Pessoas, na semana passada, a CPI dos Pedágios recebeu sinal verde.
Além das assinaturas de 24 deputados do PT, a proposta em 2011 ganhou apoio também de representantes de outros partidos, e inclusive de legendas da base aliada do governo tucano.
A comissão pretende investigar os motivos que levam aos altos preços dos pedágios de São Paulo, onde, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, existem mais postos de cobrança do que em todo o resto país. Desde 1998, foram criados 112 novos pedágios nas estradas paulistas.
A confirmação da CPI definitivamente não chega em boa hora para Geraldo Alckmin que, no ano em que tentará a reeleição, enfrenta uma crise sem precedentes na Sabesp e pode ainda ver as denúncias de cartel no Metrô serem investigadas em outraa CPI em Brasília.
Nesta segunda, a bancada do PT se reúne pra discutir a estratégia que vai adotar para instalação da comissão. Os petistas querem ficar com a relatoria ou a presidência. A expectativa é que a base de Alckmin possa vir a ter defecções em decorrência da proximidade eleitoral e das dificuldades que o governador está tendo para, por exemplo, administrar a crise de abastecimento de água no estado. O que, na visão de alguns, está enfraquecendo sua candidatura à reeleição.
Caso a CPI venha a ser instalada, as empresas concessionárias serão obrigadas a entregar documentos solicitados pelos parlamentares. Ter acesso a esses contratos é o grande objetivo da oposição que considera abusivos e danosos aos contribuintes a forma como a concessão de estradas e administrada em São Paulo.
É conhecida a intolerância dos governos do PSDB em São Paulo com os muitos requerimentos de CPIs protocolados nos últimos anos. Mas é justamente em um ano decisivo para Geraldo Alckmin que foi confirmada nessa semana a CPI dos Pedágios, a primeira a vingar depois de 70 CPIs propostas pela oposição na Assembleia Legislativa.
A proposta de investigação foi feita em 2011 pelo deputado Antonio Mentor (PT), mas desde então a bancada governista aproveitou o limite regimental de cinco CPIs por vez para adiar a instalação da comissão. Com o fim CPI do Desaparecimento de Pessoas, na semana passada, a CPI dos Pedágios recebeu sinal verde.
Além das assinaturas de 24 deputados do PT, a proposta em 2011 ganhou apoio também de representantes de outros partidos, e inclusive de legendas da base aliada do governo tucano.
A comissão pretende investigar os motivos que levam aos altos preços dos pedágios de São Paulo, onde, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, existem mais postos de cobrança do que em todo o resto país. Desde 1998, foram criados 112 novos pedágios nas estradas paulistas.
A confirmação da CPI definitivamente não chega em boa hora para Geraldo Alckmin que, no ano em que tentará a reeleição, enfrenta uma crise sem precedentes na Sabesp e pode ainda ver as denúncias de cartel no Metrô serem investigadas em outraa CPI em Brasília.
Nesta segunda, a bancada do PT se reúne pra discutir a estratégia que vai adotar para instalação da comissão. Os petistas querem ficar com a relatoria ou a presidência. A expectativa é que a base de Alckmin possa vir a ter defecções em decorrência da proximidade eleitoral e das dificuldades que o governador está tendo para, por exemplo, administrar a crise de abastecimento de água no estado. O que, na visão de alguns, está enfraquecendo sua candidatura à reeleição.
Caso a CPI venha a ser instalada, as empresas concessionárias serão obrigadas a entregar documentos solicitados pelos parlamentares. Ter acesso a esses contratos é o grande objetivo da oposição que considera abusivos e danosos aos contribuintes a forma como a concessão de estradas e administrada em São Paulo.
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