quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dirceu vai morrer na cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada: 

Diz a Folha, aquela que inventou um telefonema do Dirceu, na pág. A7, que “Presidente do STF ordena fim de regalias a presos no DF”.

E que Barbosa quer que o Conselho Nacional de Justiça, que preside, reexamine a decisão de investigar o Juiz da Vara de Execuções Penais, que se deu “uma de Barbosa” e interrogou um governador.

Imagine, amigo navegante, se os tucanos em todos os seus mensalões fossem condenados pelo Supremo.

E que houvesse uma outra acusação contra os petistas e o Supremo decidisse, por 8 a 1, mandar o Dirceu para a Primeira Instância.

O que faria o PiG?

O Ataulfo Merval?

Provavelmente chamaria a Frota dos Presidentes Kennnedy e Johnson para fechar o Supremo!

Clique aqui para ler “PiG envenenou Jango, como envenena a Dilma”.

Pois, foi o que fizeram com o Dirceu e o Azeredo.

Dirceu não tinha privilégio de foro e foi trucidado no Supremo por ter domínio de fato sobre uma quadrilha inexistente e ter roubado dinheiro “público” de uma empresa privada.

Mas, desde o dia 15 de Novembro Dirceu está trancado na Papuda, embora tenha sido condenado ao semi-aberto.

O Ministro Lewandowski, na Presidência do Supremo, lhe concedeu o direito – LEGAL ! – de trabalhar.

Mas, Barbosa, de volta das férias, rasgou a decisão de Lewandowski.

Barbosa tem prazo para deixar Dirceu trabalhar ?

Não !

Há alguma obrigação legal que leve Barbosa a aplicar, desde já, e desde sempre, o tratamento de “semi aberto” a Dirceu ?

Não.

São essas as regalias do Presidente do Supremo.

João Paulo Cunha e Delúbio companheiros de cela de Dirceu, seráo transferidos para outras areas da Papua.

Dirceu vai ficar sozinho.

E Barbosa, do alto de suas “regalias”, pode dizer que ele vai ficar onde está e já goza do “semi-aberto”, porque trabalha na biblioteca da cadeia.

Barbosa pode tudo.

E ninguém fica indignado.

Barbosa realizou um trabalho perfeito.

Merece ser o Presidente Perpétuo do Innovare.

Barbosa interrompeu a carreira de três presidentes do PT e de um Presidente da Câmara.

Nem mil Ataulfos Mervais combinados a 1001 Lacerdas seriam capazes de tanto.

Ele, Barbosa, sim, fez por merecer a máxima regalia: o silêncio, a omissão, a conivência.

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