Por Dandara Lima, no site da UJS:
A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo. Vivemos em uma cultura do estupro: 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.
Em repúdio a esses 65,1%, a jornalista e escritora Nana Queiroz criou a campanha “Eu não mereço ser estuprada”, que fez muito sucesso nas redes sociais nesse final de semana, prorrogada até o dia 01/04. A campanha consiste em publicar uma foto como forma de protesto na sua rede social, com as hashtags #Eunãomereçoserestuprada #Ninguémmerece.
A repercussão da campanha mobilizou tanto mulheres quanto homens contra a culpabilização da vítima. No entanto, muitas pessoas entraram na campanha para mostrar que esses 65,1% são bem reais. Muitos homens apareceram para ameaçar de estupro às participantes da campanha e sua idealizadora. As ameaças foram encaminhadas para a polícia.
Entre os participantes da campanha, muitas meninas e mulheres relataram os abusos que sofreram, publicando foto com a roupa que estavam vestindo na ocasião, e receberam mensagens de incentivo e carinho. Campanhas como essa são importantes para combater a cultura do estupro e dar voz as vítimas.
A cantora Valesca Popozuda aderiu à campanha e publicou no seu perfil no Facebook uma foto sem roupa e segurando um taco de beisebol, com a legenda “De saia longa ou pelada, não mereço se estuprada”.
O número de casos de estupro ultrapassa o de homicídio doloso no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2012, para grupos de 100 mil habitantes, foram 50.617 casos de estupro, contra 47.136 de homicídios dolosos.
Em Piracicaba uma adolescente de 16 anos foi estuprada por três rapazes em uma festa no dia 07/03. Os agressores filmaram e divulgaram o crime via whatsaap. As entidades locais organizaram um ato em apoio e solidariedade a vítima, para o dia 05/04 às 11h na Praça do Terminal Central da cidade, pedindo a prisão preventiva imediata dos agressores.
Em casos de violência, a culpa nunca é da vítima.
A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo. Vivemos em uma cultura do estupro: 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.
Em repúdio a esses 65,1%, a jornalista e escritora Nana Queiroz criou a campanha “Eu não mereço ser estuprada”, que fez muito sucesso nas redes sociais nesse final de semana, prorrogada até o dia 01/04. A campanha consiste em publicar uma foto como forma de protesto na sua rede social, com as hashtags #Eunãomereçoserestuprada #Ninguémmerece.
A repercussão da campanha mobilizou tanto mulheres quanto homens contra a culpabilização da vítima. No entanto, muitas pessoas entraram na campanha para mostrar que esses 65,1% são bem reais. Muitos homens apareceram para ameaçar de estupro às participantes da campanha e sua idealizadora. As ameaças foram encaminhadas para a polícia.
Entre os participantes da campanha, muitas meninas e mulheres relataram os abusos que sofreram, publicando foto com a roupa que estavam vestindo na ocasião, e receberam mensagens de incentivo e carinho. Campanhas como essa são importantes para combater a cultura do estupro e dar voz as vítimas.
A cantora Valesca Popozuda aderiu à campanha e publicou no seu perfil no Facebook uma foto sem roupa e segurando um taco de beisebol, com a legenda “De saia longa ou pelada, não mereço se estuprada”.
O número de casos de estupro ultrapassa o de homicídio doloso no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2012, para grupos de 100 mil habitantes, foram 50.617 casos de estupro, contra 47.136 de homicídios dolosos.
Em Piracicaba uma adolescente de 16 anos foi estuprada por três rapazes em uma festa no dia 07/03. Os agressores filmaram e divulgaram o crime via whatsaap. As entidades locais organizaram um ato em apoio e solidariedade a vítima, para o dia 05/04 às 11h na Praça do Terminal Central da cidade, pedindo a prisão preventiva imediata dos agressores.
Em casos de violência, a culpa nunca é da vítima.
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