Do blog de Zé Dirceu:
A presidenta Dilma Rousseff já havia alertado, neste final de semana, para o quanto a criação de crises artificiais sobre a Petrobras prejudicam não só a maior empresa brasileira, mas também, e principalmente, o país. Mas, o jogo sujo contra a estatal não dá trégua. A mais recente dessas crises artificiais eclodiu na capa da revista Veja desta semana.
O objetivo era fazer crer que do lado do governo a CPI da Petrobras (a do Senado, há outra, Mista com deputados e senadores), pedida mas sabotada desde a primeira hora de seu funcionamento pela oposição, fora alvo de conspiração, de armação, da montagem de uma farsa – Veja diz até que foi cometido um crime contra ela.
Com base em vídeo de uma reunião de ex-dirigentes da Petrobras, gravado por uma “caneta-espiã”, a revista estampou suas acusações, dizendo que era tudo jogo combinado. Pois bem, após uma perícia do Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul (IPC-MS) o que ficou evidente que quem armou farsa foi a revista Veja.
Vídeo em que reportagem se baseia foi adulterado
O vídeo em que ela fundamenta sua reportagem desta semana sofreu adulterações e traz inconsistência nos diálogos que ela transcreve. A prova disso está em duas reportagens que mostram todos os caminhos da armação do factóide publicadas no portal Brasil 247: “Íntegra da fita serviu para Petrobras achar espião” e “Perícia comprova, VEJA fraudou fita da CPI“.
“Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequência das falas, a primeira com 1 minuto e 12 segundos e a outra com 1 minuto e 30 segundos. O uso de palavras separadas de sua sequência original pode trazer interpretação destoante do efetivo contexto em que teriam sido empregadas”, aponta o IPC-MS.
Na desmontagem da farsa, o Instituto de Criminalística sulmatogrossense conclui: “dessa forma, não há credibilidade para a interpretação do conteúdo e da aplicação dos diálogos constantes na gravação de 2 minutos e 40 segundos disponibilizada no sítio eletrônico da revista Veja, dada a evidente edição do mesmo”.
Trecho em que advogado insiste em armação não é publicado
O portal Brasil 247 aponta, ainda, que no vídeo integral, “o advogado Bruno Ferreira, (suspeito de ter gravado a reunião), em diversas ocasiões, tenta induzir seu superior, o chefe do (departamento) jurídico da Petrobras, José Eduardo Barrocas, a confirmar algum tipo de armação. É ele, por exemplo, quem tenta, em vários trechos, demonstrar alguma proteção ao ex-diretor Nestor Cerveró”.
Curiosamente, esses trechos foram suprimidos na edição da revista desta semana. “Embora insista na tecla da ‘farsa’, as imagens e os aúdios desmentem Veja”, afirma o portal.
Cliquem aqui e leiam a íntegra da perícia.
A presidenta Dilma Rousseff já havia alertado, neste final de semana, para o quanto a criação de crises artificiais sobre a Petrobras prejudicam não só a maior empresa brasileira, mas também, e principalmente, o país. Mas, o jogo sujo contra a estatal não dá trégua. A mais recente dessas crises artificiais eclodiu na capa da revista Veja desta semana.
O objetivo era fazer crer que do lado do governo a CPI da Petrobras (a do Senado, há outra, Mista com deputados e senadores), pedida mas sabotada desde a primeira hora de seu funcionamento pela oposição, fora alvo de conspiração, de armação, da montagem de uma farsa – Veja diz até que foi cometido um crime contra ela.
Com base em vídeo de uma reunião de ex-dirigentes da Petrobras, gravado por uma “caneta-espiã”, a revista estampou suas acusações, dizendo que era tudo jogo combinado. Pois bem, após uma perícia do Instituto de Perícias Científicas de Mato Grosso do Sul (IPC-MS) o que ficou evidente que quem armou farsa foi a revista Veja.
Vídeo em que reportagem se baseia foi adulterado
O vídeo em que ela fundamenta sua reportagem desta semana sofreu adulterações e traz inconsistência nos diálogos que ela transcreve. A prova disso está em duas reportagens que mostram todos os caminhos da armação do factóide publicadas no portal Brasil 247: “Íntegra da fita serviu para Petrobras achar espião” e “Perícia comprova, VEJA fraudou fita da CPI“.
“Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequência das falas, a primeira com 1 minuto e 12 segundos e a outra com 1 minuto e 30 segundos. O uso de palavras separadas de sua sequência original pode trazer interpretação destoante do efetivo contexto em que teriam sido empregadas”, aponta o IPC-MS.
Na desmontagem da farsa, o Instituto de Criminalística sulmatogrossense conclui: “dessa forma, não há credibilidade para a interpretação do conteúdo e da aplicação dos diálogos constantes na gravação de 2 minutos e 40 segundos disponibilizada no sítio eletrônico da revista Veja, dada a evidente edição do mesmo”.
Trecho em que advogado insiste em armação não é publicado
O portal Brasil 247 aponta, ainda, que no vídeo integral, “o advogado Bruno Ferreira, (suspeito de ter gravado a reunião), em diversas ocasiões, tenta induzir seu superior, o chefe do (departamento) jurídico da Petrobras, José Eduardo Barrocas, a confirmar algum tipo de armação. É ele, por exemplo, quem tenta, em vários trechos, demonstrar alguma proteção ao ex-diretor Nestor Cerveró”.
Curiosamente, esses trechos foram suprimidos na edição da revista desta semana. “Embora insista na tecla da ‘farsa’, as imagens e os aúdios desmentem Veja”, afirma o portal.
Cliquem aqui e leiam a íntegra da perícia.
2 comentários:
E daí ,diante disso , nada acontece com a Veja ? Isso é liberdade de expressão ???
Pelo que tenho visto nada vai acontecer com o lixo Veja
Lembra da CPI do Cachoeira qdo até parlamentares da base do governo, em nome de uma suposta liberdade de imprensa barraram a convocação do jornalista conhecido pelo vulgo de "CANETA?'". Morreu ai. Por isto "podemos tirar o jegue da chuva"
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