Por Altamiro Borges
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal decidiu nesta terça-feira (12) impugnar a candidatura ao governo de José Roberto Arruda (PR) com base na Lei da Ficha Limpa. Na mesma sessão, o TRE-DF também cassou o registro de Jaqueline Roriz (PMN) ao cargo de deputada federal. O órgão acatou pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que entendeu que o ex-governador do DEM e a ex-deputada Jacqueline Roriz não poderiam concorrer ao pleito por terem sido condenados em segunda instância por crime de improbidade administrativa. A decisão acaba respingando em Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, que contava com o apoio ostensivo do ex-demo.
Os dois políticos agora impugnados foram flagrados pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, que investigou o escândalo de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. Em 9 de julho, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal já havia condenado Arruda e Roriz em segunda instância por improbidade administrativa. Os advogados de defesa, porém, alegaram que a condenação ocorreu após o prazo legal de registro das candidaturas, o que anularia a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa. Agora, o TRE-DF confirma as impugnações. Mesmo assim, José Roberto Arruda prossegue em campanha e já anunciou que irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), última instância para dirimir o caso.
Todo este imbróglio jurídico desgasta a candidatura do ex-demo, que ainda aparece em primeiro lugar nas pesquisas. Mesmo que o TSE valide a sua candidatura, o que é improvável, ele teria seu mandato permanentemente questionado na Justiça. As imagens do ex-governador e dos seus apaniguados embolsando pacotes de dinheiro seriam um fantasma a atormentá-lo. Mas não é somente o ex-demo que sai chamuscado nesta história. Recentemente, ele declarou que faria campanha para Aécio Neves. Uma notinha da Folha de 31 de julho registrou a decisão: “Arruda, que ainda responde a 12 ações penais pelo escândalo do mensalão do DEM, promete pedir voto para Aécio Neves na corrida presidencial”.
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O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal decidiu nesta terça-feira (12) impugnar a candidatura ao governo de José Roberto Arruda (PR) com base na Lei da Ficha Limpa. Na mesma sessão, o TRE-DF também cassou o registro de Jaqueline Roriz (PMN) ao cargo de deputada federal. O órgão acatou pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que entendeu que o ex-governador do DEM e a ex-deputada Jacqueline Roriz não poderiam concorrer ao pleito por terem sido condenados em segunda instância por crime de improbidade administrativa. A decisão acaba respingando em Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, que contava com o apoio ostensivo do ex-demo.
Os dois políticos agora impugnados foram flagrados pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora, que investigou o escândalo de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. Em 9 de julho, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal já havia condenado Arruda e Roriz em segunda instância por improbidade administrativa. Os advogados de defesa, porém, alegaram que a condenação ocorreu após o prazo legal de registro das candidaturas, o que anularia a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa. Agora, o TRE-DF confirma as impugnações. Mesmo assim, José Roberto Arruda prossegue em campanha e já anunciou que irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), última instância para dirimir o caso.
Todo este imbróglio jurídico desgasta a candidatura do ex-demo, que ainda aparece em primeiro lugar nas pesquisas. Mesmo que o TSE valide a sua candidatura, o que é improvável, ele teria seu mandato permanentemente questionado na Justiça. As imagens do ex-governador e dos seus apaniguados embolsando pacotes de dinheiro seriam um fantasma a atormentá-lo. Mas não é somente o ex-demo que sai chamuscado nesta história. Recentemente, ele declarou que faria campanha para Aécio Neves. Uma notinha da Folha de 31 de julho registrou a decisão: “Arruda, que ainda responde a 12 ações penais pelo escândalo do mensalão do DEM, promete pedir voto para Aécio Neves na corrida presidencial”.
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