http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Clóvis Rossi escreveu em sua coluna contra o discurso do ódio, e menciona “métodos fascistóides de patrulhas petistas”.
Esse é o novo passo da sistemática campanha de criminalização da política: criminalizar a militância política digital.
Na verdade, é um passo que vem sendo dado há tempos, mas que se intensifica agora, quando se percebe que a militância digital é o único contraponto de que dispõe Dilma Rousseff contra os ataques que sofre na grande mídia.
E agora, com o manchetômetro, não dá mais para esconder que a mídia faz campanha contra Dilma e contra o PT.
Clóvis Rossi, na Folha, e Merval Pereira e Marco Antonio Villa, no Globo, tentam pintar a militância digital como um bando de deliquentes virtuais.
Isso é perigoso, porque há juízes ideológicos, que acreditam nessa falácia.
O próprio Aécio faz questão de criminalizar as críticas que recebe na rede. Ele repete a todo momento: é crime, é crime, é crime.
Há poucas semanas, uma garota no Rio de Janeiro teve todos seus equipamentos apreendidos pelo Ministério Público porque deu uma curtida numa página anti-Aécio.
A notícia repercutiu até mesmo na BBC.
O Viomundo fez uma boa cobertura do caso, lembrando que a Folha deu a notícia em tom de grande escândalo (contra a garota, claro, e a favor da perseguição estatal).
Não podemos deixar que a campanha de criminalização da política chegue a esse ponto. Por isso, faço questão de responder aos pontos elencados por Clovis Rossi, até porque não o considero um tucano furibundo e sem escrúpulos como Marco Antonio Villa ou Merval Pereira. Acho que ainda lhe restam alguns neurônios democráticos.
Prezado Rossi,
em primeiro lugar, dê uma olhada nos comentários aprovados nos próprios sites da Folha. O que houve no Wikipédia de Miriam Leitão e Sardenberg é fichinha perto disso. Aquilo foi bobeira. Dizer que as análises de Miriam são “desastradas”? Ora, Rossi!
Em segundo lugar, não há ainda nenhuma prova contra nenhum servidor do Planalto, nem contra ninguém ligado ao PT. Pode até ter sido algum aloprado petista, mas pode também ter sido obra de um espertinho tucano. Ou de um prestador de serviço sem conexão partidária. Ou até mesmo petista, mas sem nenhuma ligação partidária. Vale lembrar que não é apenas o PT que tem críticas a Miriam Leitão e a Sardenberg.
Em terceiro, leia O Cafezinho e confira que Ips das redes públicas do governos de Minas e São Paulo também foram usados para alterar centenas de páginas na Wikipédia. Nem Raul Seixas escapou.
Eu tenho críticas também à militância petista, mas atente para uma coisa. Ao generalizar uma crítica tão grave para uma militância de um partido inteiro, quem está sendo fascistóide é você. A militância petista tem de tudo. Tem idosos, adolescentes, pessoas com problemas emocionais, pessoas sem problemas emocionais, intelectuais renomados, atores famosos, acadêmicos, atletas, trabalhadores braçais, infiltrados. Tem gente boa, gente menos boa, gente ruim, gente maravilhosa e gente sem caráter.
Entretanto, o mais grave em sua crítica é não olhar o próprio rabo.
Meses atrás, a Folha entrevistou e deu grande cartaz a Bruno Toscano, militante de direita. Deu página inteira para ele no jornal, e o pôs na TV Folha, exibida na TV aberta pública de São Paulo.
Olha como o rapaz se manifesta nas redes.
Não é só ele. Os exemplos são infinitos.
Em momento algum eu vi o senhor se manifestar contra o “discurso do ódio” que se proliferava perigosamente na rede, incluindo aí um assustador crescimento da pregação em prol de uma nova ditadura militar.
A gente, na blogosfera, denunciava todo o dia que o ódio político atingira níveis perigosíssimos. E você e seus colegas de jornal, quietos.
Ora, a mídia brasileira é a primeira a incentivar o ódio político. Ela parece se incomodar apenas quando as paixões se voltam contra ela mesmo e contra seus políticos de estimação.
Aí o ódio não vale mais. Aí é crime.
Em pleno processo eleitoral, quando é normal que os ânimos se exaltem, quando faz parte do jogo que a militância do PT ataque o candidato do PSDB, assim como a militância do PSDB ataque a candidata do PT, você vem falar em “métodos fascistóides”?
Que “métodos fascistóides”?
O caso do Wikipédia é um exemplo fascistóide, ao contrário, de manipulação da notícia, pois tentou se vender à opinião pública que se tratava de algo orquestrado pelo Palácio do Planalto, quando é óbvio que isso não faz sentido. Não tem lógica.
Quando um governo quer atacar um jornalista, certamente não é fazendo alteração na página da Wikipédia e deixando o rastro do IP. O caso prejudicou muito mais ao governo do que aos jornalistas, embora alguns analistas na blogosfera achem que a mídia, ao tentar politizar a questão, pode ter sim prejudicado aqueles a quem fingia defender.
Eu sou um apenas um blogueiro. Não tenho espaço em nenhuma concessão pública de TV, como tem Miriam Leitão e Sardenberg, e mesmo assim sou alvo de ataques virulentos na internet. Diariamente.
Nem por isso vou ficar me lamuriando contra “métodos fascistóides” de meus detratores. Podem me criticar quanto quiser. É do jogo, é da democracia. Sempre que eu posso, eu respondo pessoalmente cada crítica.
Só não quero que me impeçam de trabalhar, como fizeram com a jornalista carioca, cujos equipamentos foram todos apreendidos, ou com aquele jornalista de Minas Gerais, preso há 4 meses sem julgamento, doente, mantido incomunicável.
O que eu considero “método fascistóide” é o que faz Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, que processa blogueiros por conta de chistes inocentes de internet, manipulando o Judiciário para fazer um magistrado acreditar que as críticas que fiz à empresa onde ele trabalha foram endereçadas à ele pessoa física.
Isso é “método fascistóide”: incluir uma aba “Sentenças Judiciais” em seu site, para se gabar de vitórias judiciais.
Esse é o novo passo da sistemática campanha de criminalização da política: criminalizar a militância política digital.
Na verdade, é um passo que vem sendo dado há tempos, mas que se intensifica agora, quando se percebe que a militância digital é o único contraponto de que dispõe Dilma Rousseff contra os ataques que sofre na grande mídia.
E agora, com o manchetômetro, não dá mais para esconder que a mídia faz campanha contra Dilma e contra o PT.
Clóvis Rossi, na Folha, e Merval Pereira e Marco Antonio Villa, no Globo, tentam pintar a militância digital como um bando de deliquentes virtuais.
Isso é perigoso, porque há juízes ideológicos, que acreditam nessa falácia.
O próprio Aécio faz questão de criminalizar as críticas que recebe na rede. Ele repete a todo momento: é crime, é crime, é crime.
Há poucas semanas, uma garota no Rio de Janeiro teve todos seus equipamentos apreendidos pelo Ministério Público porque deu uma curtida numa página anti-Aécio.
A notícia repercutiu até mesmo na BBC.
O Viomundo fez uma boa cobertura do caso, lembrando que a Folha deu a notícia em tom de grande escândalo (contra a garota, claro, e a favor da perseguição estatal).
Não podemos deixar que a campanha de criminalização da política chegue a esse ponto. Por isso, faço questão de responder aos pontos elencados por Clovis Rossi, até porque não o considero um tucano furibundo e sem escrúpulos como Marco Antonio Villa ou Merval Pereira. Acho que ainda lhe restam alguns neurônios democráticos.
Prezado Rossi,
em primeiro lugar, dê uma olhada nos comentários aprovados nos próprios sites da Folha. O que houve no Wikipédia de Miriam Leitão e Sardenberg é fichinha perto disso. Aquilo foi bobeira. Dizer que as análises de Miriam são “desastradas”? Ora, Rossi!
Em segundo lugar, não há ainda nenhuma prova contra nenhum servidor do Planalto, nem contra ninguém ligado ao PT. Pode até ter sido algum aloprado petista, mas pode também ter sido obra de um espertinho tucano. Ou de um prestador de serviço sem conexão partidária. Ou até mesmo petista, mas sem nenhuma ligação partidária. Vale lembrar que não é apenas o PT que tem críticas a Miriam Leitão e a Sardenberg.
Em terceiro, leia O Cafezinho e confira que Ips das redes públicas do governos de Minas e São Paulo também foram usados para alterar centenas de páginas na Wikipédia. Nem Raul Seixas escapou.
Eu tenho críticas também à militância petista, mas atente para uma coisa. Ao generalizar uma crítica tão grave para uma militância de um partido inteiro, quem está sendo fascistóide é você. A militância petista tem de tudo. Tem idosos, adolescentes, pessoas com problemas emocionais, pessoas sem problemas emocionais, intelectuais renomados, atores famosos, acadêmicos, atletas, trabalhadores braçais, infiltrados. Tem gente boa, gente menos boa, gente ruim, gente maravilhosa e gente sem caráter.
Entretanto, o mais grave em sua crítica é não olhar o próprio rabo.
Meses atrás, a Folha entrevistou e deu grande cartaz a Bruno Toscano, militante de direita. Deu página inteira para ele no jornal, e o pôs na TV Folha, exibida na TV aberta pública de São Paulo.
Olha como o rapaz se manifesta nas redes.
Não é só ele. Os exemplos são infinitos.
Em momento algum eu vi o senhor se manifestar contra o “discurso do ódio” que se proliferava perigosamente na rede, incluindo aí um assustador crescimento da pregação em prol de uma nova ditadura militar.
A gente, na blogosfera, denunciava todo o dia que o ódio político atingira níveis perigosíssimos. E você e seus colegas de jornal, quietos.
Ora, a mídia brasileira é a primeira a incentivar o ódio político. Ela parece se incomodar apenas quando as paixões se voltam contra ela mesmo e contra seus políticos de estimação.
Aí o ódio não vale mais. Aí é crime.
Em pleno processo eleitoral, quando é normal que os ânimos se exaltem, quando faz parte do jogo que a militância do PT ataque o candidato do PSDB, assim como a militância do PSDB ataque a candidata do PT, você vem falar em “métodos fascistóides”?
Que “métodos fascistóides”?
O caso do Wikipédia é um exemplo fascistóide, ao contrário, de manipulação da notícia, pois tentou se vender à opinião pública que se tratava de algo orquestrado pelo Palácio do Planalto, quando é óbvio que isso não faz sentido. Não tem lógica.
Quando um governo quer atacar um jornalista, certamente não é fazendo alteração na página da Wikipédia e deixando o rastro do IP. O caso prejudicou muito mais ao governo do que aos jornalistas, embora alguns analistas na blogosfera achem que a mídia, ao tentar politizar a questão, pode ter sim prejudicado aqueles a quem fingia defender.
Eu sou um apenas um blogueiro. Não tenho espaço em nenhuma concessão pública de TV, como tem Miriam Leitão e Sardenberg, e mesmo assim sou alvo de ataques virulentos na internet. Diariamente.
Nem por isso vou ficar me lamuriando contra “métodos fascistóides” de meus detratores. Podem me criticar quanto quiser. É do jogo, é da democracia. Sempre que eu posso, eu respondo pessoalmente cada crítica.
Só não quero que me impeçam de trabalhar, como fizeram com a jornalista carioca, cujos equipamentos foram todos apreendidos, ou com aquele jornalista de Minas Gerais, preso há 4 meses sem julgamento, doente, mantido incomunicável.
O que eu considero “método fascistóide” é o que faz Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, que processa blogueiros por conta de chistes inocentes de internet, manipulando o Judiciário para fazer um magistrado acreditar que as críticas que fiz à empresa onde ele trabalha foram endereçadas à ele pessoa física.
Isso é “método fascistóide”: incluir uma aba “Sentenças Judiciais” em seu site, para se gabar de vitórias judiciais.
E olha o texto que ele divulga sobre minha pessoa:
Eu não disse que “o jornalista cometia crimes piores do que o magnata Rupert Murdoch”.
É muita má fé. O parágrafo – e isso está no próprio processo que Ali Kamel moveu contra mim, portanto ninguém pode me acusar de ter adulterado o texto – é este:
“É inacreditável que o diretor de jornalismo da empresa que comete todo o tipo de abuso contra a democracia, contra a dignidade humana, a empresa que se empenha dia e noite para denegrir a imagem do Brasil, aqui e no exterior, cujos métodos de jornalismo fazem os crimes de Rupert Murdoch parecerem estrepolias de uma criança mimada, pretenda processar um blogueiro por causa de um chiste!” – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/11/06/ali-kamel-processa-cafezinho/#sthash.bH1QqBlU.dpuf
Ora, me parece cristalino e evidente que eu me referia à empresa, e não a Ali Kamel (embora também não vejo que crime eu teria cometido se o fizesse, em se tratando de uma opinião política emitida contra uma personalidade pública, cujo nome aparece várias vezes por dia nos créditos dos noticiários de uma concessão pública). É simples megalomania de Ali Kamel, porém, achar que eu o acusaria de cometer “todo o tipo de abuso contra a democracia”, até porque ele está à frente da Globo há pouco tempo, e minhas críticas se destinavam ao histórico da empresa desde que ela apoiou o golpe de 64, passando pela edição do debate de Lula X Collor, e o caso das fraudes eleitorais contra Brizola.
Isso sim são “métodos fascistóides”. Assim como também o foram publicar uma ficha falsa da Dilma Rousseff, catada num site apócrifo de internet, na capa da Folha, como se fosse um documento verdadeiro. A cobertura de todo o escândalo do mensalão, por exemplo, foi absolutamente fascista, com uma perseguição torpe dos réus até mesmo dentro do presídio, inventando-se “ligações de celular” e “privilégios”.
“Métodos fascistóides” são características de nossa grande imprensa e, como vemos, de seus diretores, porque ela se consolidou financeiramente, matando seus concorrentes, durante o período fascista da nossa política, o regime militar, cujos arbítrios e violências o jornal onde trabalha Clovis Rossi tentou minimizar, há alguns anos, chamando o período de “ditabranda”.
Eu não disse que “o jornalista cometia crimes piores do que o magnata Rupert Murdoch”.
É muita má fé. O parágrafo – e isso está no próprio processo que Ali Kamel moveu contra mim, portanto ninguém pode me acusar de ter adulterado o texto – é este:
“É inacreditável que o diretor de jornalismo da empresa que comete todo o tipo de abuso contra a democracia, contra a dignidade humana, a empresa que se empenha dia e noite para denegrir a imagem do Brasil, aqui e no exterior, cujos métodos de jornalismo fazem os crimes de Rupert Murdoch parecerem estrepolias de uma criança mimada, pretenda processar um blogueiro por causa de um chiste!” – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/11/06/ali-kamel-processa-cafezinho/#sthash.bH1QqBlU.dpuf
Ora, me parece cristalino e evidente que eu me referia à empresa, e não a Ali Kamel (embora também não vejo que crime eu teria cometido se o fizesse, em se tratando de uma opinião política emitida contra uma personalidade pública, cujo nome aparece várias vezes por dia nos créditos dos noticiários de uma concessão pública). É simples megalomania de Ali Kamel, porém, achar que eu o acusaria de cometer “todo o tipo de abuso contra a democracia”, até porque ele está à frente da Globo há pouco tempo, e minhas críticas se destinavam ao histórico da empresa desde que ela apoiou o golpe de 64, passando pela edição do debate de Lula X Collor, e o caso das fraudes eleitorais contra Brizola.
Isso sim são “métodos fascistóides”. Assim como também o foram publicar uma ficha falsa da Dilma Rousseff, catada num site apócrifo de internet, na capa da Folha, como se fosse um documento verdadeiro. A cobertura de todo o escândalo do mensalão, por exemplo, foi absolutamente fascista, com uma perseguição torpe dos réus até mesmo dentro do presídio, inventando-se “ligações de celular” e “privilégios”.
“Métodos fascistóides” são características de nossa grande imprensa e, como vemos, de seus diretores, porque ela se consolidou financeiramente, matando seus concorrentes, durante o período fascista da nossa política, o regime militar, cujos arbítrios e violências o jornal onde trabalha Clovis Rossi tentou minimizar, há alguns anos, chamando o período de “ditabranda”.
2 comentários:
Em relação à invasão e vandalização do perfil de Mirim Leitão na wikipedia, seguem algumas informações para contextualizar.
A wikipedia é uma enciclopédia colaborativa, ou seja, qualquer usuário cadastrado pode criar/interagir com artigos de quaisquer assuntos, não importa sua especialidade, desde que comprove que as informações compartilhadas são verdadeiras. Se a informação for falsa, qualquer usuário pode solicitar a retirada. Se for comprovada como verdadeira, abre-se um debate e esta é novamente disponibilizada no artigo.
A questão está sendo colocada como "invasão e vandalização de perfil" da wikipedia.
A mentira começa começa na caracterização como "perfil", de forma que "invasão e vandalização" dão a entender que dados pessoais foram acessados/violados, como por exemplo, a senha. Na realidade trata-se de um artigo criado por um usuário cadastrado na wikipedia, que pode ser sofre alteração por outros usuários da wikipedia que acessam através de seus usuários/senhas.
Em seguida, trata da "vandalização". Para azar de alguns, a wikipedia segue o conceito de "versionamento", ou seja, há um registro minucioso das alterações executadas e, mesmo em caso de reversão (desfazer uma alteração, como foi o caso), no histórico pode-se consutar os dados da versão rejeitada.
No caso, foram 2 tópicos e seguem trechos do material rejeitado (https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Miriam_Leit%C3%A3o&oldid=37172184):
"Estilo"
"Miriam Leitão fez a mais corajosa e apaixonada defesa de Daniel Dantas, ex-banqueiro condenado por corrupção entre outros crimes contra o patrimônio público. A forma como Miriam Leitão se envolveu na defesa de Dantas chamou a atenção de Carlos Alberto Sardenberg, seu companheiro na CBN, para quem a jornalista estava diferente naqueles dias. Para Miriam Leitão, apesar do vídeo que flagrava o suborno a um delegado da Polícia Federal, a prisão de Dantas não se justificava, posto que se tratava de coisas do passado."
"Contradições"
"Um dos maiores erros de previsão ocorreu durante a Crise Financeira Internacional. Em 29/06/2009, Miriam Leitão escreveu o seguinte sobre a previsão de crescimento do Ministro Guido Mantega de 4,5% do PIB de 2010:'Ele fez uma afirmação de que em 2010 o Brasil está preparado para crescer 4,5%. É temerário dizer isso'. Contrariando o pessimismo de Miriam Leitão, o Brasil cresceu 7,5% naquele ano."
Ou seja, Adicionaram-se informações verdadeiras ao "artigo sobre Miriam Leitão" na wikipedia e NÃO ocorreu "vandalização do perfil de Miriam Leitão" na wikipedia.
Aliás, não importa a origem da informação, desde que seja verdadeira e comprovável.
Agora segue minha opinião à respeito do ocorrido:
Acredito que trata-se do que algumas pessoas chamam de "liberdade de imprensa" sendo posta em ação, ou seja, um grupo de indivíduos especiais pode disseminar as informações que quiser ou criticar qualquer coisa sem limites, mase todas vez que alguém ousa apontar suas falhas e/ou pontos fracos, estufam o peito para dizer que a democracia está em risco. Esses "indivíduos especiais" defendem de unhas e dentes a "liberdade de imprensa" somente, pois, a liberdade de informação pode causar seu fim.
Mais informações pra você contextualizar melhor a questão (já escrevi o mesmo em algum outro comentário).
A wikipedia é uma enciclopédia colaborativa, ou seja, qualquer usuário cadastrado pode criar/interagir com artigos de quaisquer assuntos, não importa sua especialidade, desde que comprove que as informações compartilhadas são verdadeiras. Se a informação for falsa, qualquer usuário pode solicitar a retirada. Se for comprovada como verdadeira, abre-se um debate e esta é novamente disponibilizada no artigo.
A questão está sendo colocada como "invasão e vandalização de perfil" da wikipedia.
A mentira começa começa na caracterização como "perfil", de forma que "invasão e vandalização" dão a entender que dados pessoais foram acessados/violados, como por exemplo, a senha. Na realidade trata-se de um artigo criado por um usuário cadastrado na wikipedia, que pode ser sofre alteração por outros usuários da wikipedia que acessam através de seus usuários/senhas.
Em seguida, trata da "vandalização". Para azar de alguns, a wikipedia segue o conceito de "versionamento", ou seja, há um registro minucioso das alterações executadas e, mesmo em caso de reversão (desfazer uma alteração, como foi o caso), no histórico pode-se consutar os dados da versão rejeitada.
No caso, foram 2 tópicos e seguem trechos do material rejeitado (https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Miriam_Leit%C3%A3o&oldid=37172184):
"Estilo"
"Miriam Leitão fez a mais corajosa e apaixonada defesa de Daniel Dantas, ex-banqueiro condenado por corrupção entre outros crimes contra o patrimônio público. A forma como Miriam Leitão se envolveu na defesa de Dantas chamou a atenção de Carlos Alberto Sardenberg, seu companheiro na CBN, para quem a jornalista estava diferente naqueles dias. Para Miriam Leitão, apesar do vídeo que flagrava o suborno a um delegado da Polícia Federal, a prisão de Dantas não se justificava, posto que se tratava de coisas do passado."
"Contradições"
"Um dos maiores erros de previsão ocorreu durante a Crise Financeira Internacional. Em 29/06/2009, Miriam Leitão escreveu o seguinte sobre a previsão de crescimento do Ministro Guido Mantega de 4,5% do PIB de 2010:'Ele fez uma afirmação de que em 2010 o Brasil está preparado para crescer 4,5%. É temerário dizer isso'. Contrariando o pessimismo de Miriam Leitão, o Brasil cresceu 7,5% naquele ano."
Ou seja, Adicionaram-se informações verdadeiras ao "artigo sobre Miriam Leitão" na wikipedia e NÃO ocorreu "vandalização do perfil de Miriam Leitão" na wikipedia.
Aliás, não importa a origem da informação, desde que seja verdadeira e comprovável.
Agora segue minha opinião à respeito do ocorrido:
Acredito que trata-se do que algumas pessoas chamam de "liberdade de imprensa" sendo posta em ação, ou seja, um grupo de indivíduos especiais pode disseminar as informações que quiser ou criticar qualquer coisa sem limites, mase todas vez que alguém ousa apontar suas falhas e/ou pontos fracos, estufam o peito para dizer que a democracia está em risco. Esses "indivíduos especiais" defendem de unhas e dentes a "liberdade de imprensa" somente, pois, a liberdade de informação pode causar seu fim.
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