É irrelevante como “uso da máquina pública” esta história do uso das redes de computador do governo para mudar tal ou qual perfil na Wikipédia ou mandar mensagens políticas. Menos séria que, por exemplo, usar o telefone para namorar ou ligar para um parente distante, o que, ao contrário da web, implica custos.
E, claro, infinitamente menos grave que usar dinheiro público para fazer um aeroporto de uso privado, o que não deixou O Globo, ao que parece, tão indignado como neste caso.
Mas é uma estupidez e uma irresponsabilidade que, sim, devem ser punidas.
O exercício do cargo público é, necessariamente, austero.
Aliás, a política deve ser austera, porque só a ação política já coloca nossos atos sob o exame público.
O que não quer dizer que não possamos, na nossa privacidade, fazermos o que desejarmos.
Mas não na vida pública.
O exercício de uma função de governo não é um convescote alegre.
E assim não é, também, ser um militante político da libertação do povo brasileiro e da transformação do Brasil.
Impõe sacrifícios, critérios e responsabilidades dos quais dos “coxinhas” não se espera.
O que não quer dizer que não se possa ser leve, fazer humor e apontar incoerências.
Nem deixar de lado que o uso indevido de redes é uma realidade não apenas em governos – e nos tucanos, como o Miguel mostrou aqui – mas em empresas e outras instituições, porque elas são simples meios de comunicação e é uma tolice pretender que possam ser controladas a mão de ferro.
Mas sabendo sempre que ser de esquerda, de fato, tem um preço que à direita não se cobra.
Este blog se priva até, como seria de seu direito pela audiência, de buscar publicidade oficial.
Prefere viver das modestas, mas generosas, contribuições de seus leitores e assim o fará, se o conseguir, até as eleições.
E age assim porque sabe o tamanho e os métodos das forças que querem fazer nosso país voltar ao passado.
E quer conservar sempre o direito de apontar-lhes a corrupção moral, material e jornalística.
Fez muito bem a Presidenta em mandar investigar se foi um servidor – as redes wi-fi permitem que não servidores as usem, mediante cadastro, em geral – o “engraçadinho”.
Porque não se pode brincar como maior poder que a mídia tem: o poder do foco.
O que transforma um grão de areia em uma montanha.
Ou reduz a grão o Himalaia.
E, claro, infinitamente menos grave que usar dinheiro público para fazer um aeroporto de uso privado, o que não deixou O Globo, ao que parece, tão indignado como neste caso.
Mas é uma estupidez e uma irresponsabilidade que, sim, devem ser punidas.
O exercício do cargo público é, necessariamente, austero.
Aliás, a política deve ser austera, porque só a ação política já coloca nossos atos sob o exame público.
O que não quer dizer que não possamos, na nossa privacidade, fazermos o que desejarmos.
Mas não na vida pública.
O exercício de uma função de governo não é um convescote alegre.
E assim não é, também, ser um militante político da libertação do povo brasileiro e da transformação do Brasil.
Impõe sacrifícios, critérios e responsabilidades dos quais dos “coxinhas” não se espera.
O que não quer dizer que não se possa ser leve, fazer humor e apontar incoerências.
Nem deixar de lado que o uso indevido de redes é uma realidade não apenas em governos – e nos tucanos, como o Miguel mostrou aqui – mas em empresas e outras instituições, porque elas são simples meios de comunicação e é uma tolice pretender que possam ser controladas a mão de ferro.
Mas sabendo sempre que ser de esquerda, de fato, tem um preço que à direita não se cobra.
Este blog se priva até, como seria de seu direito pela audiência, de buscar publicidade oficial.
Prefere viver das modestas, mas generosas, contribuições de seus leitores e assim o fará, se o conseguir, até as eleições.
E age assim porque sabe o tamanho e os métodos das forças que querem fazer nosso país voltar ao passado.
E quer conservar sempre o direito de apontar-lhes a corrupção moral, material e jornalística.
Fez muito bem a Presidenta em mandar investigar se foi um servidor – as redes wi-fi permitem que não servidores as usem, mediante cadastro, em geral – o “engraçadinho”.
Porque não se pode brincar como maior poder que a mídia tem: o poder do foco.
O que transforma um grão de areia em uma montanha.
Ou reduz a grão o Himalaia.
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