Do blog de Zé Dirceu:
Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.
Dois exemplos: alianças com a direita, com os bancos, com políticos tradicionais, com a “velha política” – e nossas aspas vão por conta da ênfase com que ela se apresenta como a representante da “nova política” – e o abandono de posições políticas a troco do voto evangélico ou do apoio dos grandes grupos econômicos. Ou, ainda, sua neutralidade cúmplice em tantas situações, como no caso do agronegócio.
No caso do aborto, casamento gay e homofobia, a mudança foi transparente e a razão também…votos.
Razões para uma candidata volúvel: busca do voto de qualquer jeito
Da mesma forma, suas razões e motivações para mudanças bruscas, surpreendentes nesse vai e volta, ao assumir o programa econômico tucano e neoliberal; pregar uma reforma política elitista com a instituição do distritão no sistema de voto; o fim do voto proporcional e voto facultativo; o financiamento privado de campanhas eleitorais; e a eliminação das minorias.
Pior é que essa sua proposta de reforma política, com distritão e consequente fim do voto proporcional ao propor que os candidatos mais votados sejam os eleitos independente do partido (mais o financiamento privado), é a entrega total das eleições ao poder econômico. Nessa prevalência do poder econômico, o que conta é o dinheiro e a máquina eleitoral de cada candidato. Haja dinheiro! Será uma derrama.
Por aí, Marina se afasta dos movimentos organizados da mesma forma que se afastou do movimento LGBT e de grande parte da juventude das grandes cidades, de intelectuais e artistas e dos formadores de opinião pública. Corre, assim, o sério risco de perder os votos dos setores cuja decisão de votar nela não é consistente e definitiva.
O que amplia o risco de desidratação
O risco de desidratação é ampliado, ainda, pelo crescente debate político e a intensificação da disputa nas redes e na sociedade com a proximidade do dia 5 de outubro, quando o cidadão eleitor avaliará em quem votar e porque. E quando pesará mais detidamente quem tem as condições de fazer as mudanças que ele aspira e espera para o país.
É tudo isso que desencadeia essa reação violenta e raivosa do entorno de Marina Silva, acusando os críticos de golpistas e procurando estigmatizar a crítica política à candidata. Daí o esforço para esconder quem realmente ela é, suas propostas e com quem governará – esconder a Marina real e não a virtual, a da mídia!
Tudo isso e mais a apresentação de seu programa – ou do PSB-REDE e aliados, que a candidata não leu e sobre o qual determinou recuos. Fora a descoberta da origem de seus rendimentos durante esses últimos anos – palestras proferidas em caráter confidencial!!! - o que contradiz todo seu discurso de transparência.
Sem contar o uso do avião fantasma de campanha…Tudo, enfim, contribui para que o cidadão eleitor agora procure se informar melhor e saber se realmente Marina é a mudança que ele quer, ou mais uma vez na nossa história recente uma miragem. Ou pior, um embuste.
Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.
Dois exemplos: alianças com a direita, com os bancos, com políticos tradicionais, com a “velha política” – e nossas aspas vão por conta da ênfase com que ela se apresenta como a representante da “nova política” – e o abandono de posições políticas a troco do voto evangélico ou do apoio dos grandes grupos econômicos. Ou, ainda, sua neutralidade cúmplice em tantas situações, como no caso do agronegócio.
No caso do aborto, casamento gay e homofobia, a mudança foi transparente e a razão também…votos.
Razões para uma candidata volúvel: busca do voto de qualquer jeito
Da mesma forma, suas razões e motivações para mudanças bruscas, surpreendentes nesse vai e volta, ao assumir o programa econômico tucano e neoliberal; pregar uma reforma política elitista com a instituição do distritão no sistema de voto; o fim do voto proporcional e voto facultativo; o financiamento privado de campanhas eleitorais; e a eliminação das minorias.
Pior é que essa sua proposta de reforma política, com distritão e consequente fim do voto proporcional ao propor que os candidatos mais votados sejam os eleitos independente do partido (mais o financiamento privado), é a entrega total das eleições ao poder econômico. Nessa prevalência do poder econômico, o que conta é o dinheiro e a máquina eleitoral de cada candidato. Haja dinheiro! Será uma derrama.
Por aí, Marina se afasta dos movimentos organizados da mesma forma que se afastou do movimento LGBT e de grande parte da juventude das grandes cidades, de intelectuais e artistas e dos formadores de opinião pública. Corre, assim, o sério risco de perder os votos dos setores cuja decisão de votar nela não é consistente e definitiva.
O que amplia o risco de desidratação
O risco de desidratação é ampliado, ainda, pelo crescente debate político e a intensificação da disputa nas redes e na sociedade com a proximidade do dia 5 de outubro, quando o cidadão eleitor avaliará em quem votar e porque. E quando pesará mais detidamente quem tem as condições de fazer as mudanças que ele aspira e espera para o país.
É tudo isso que desencadeia essa reação violenta e raivosa do entorno de Marina Silva, acusando os críticos de golpistas e procurando estigmatizar a crítica política à candidata. Daí o esforço para esconder quem realmente ela é, suas propostas e com quem governará – esconder a Marina real e não a virtual, a da mídia!
Tudo isso e mais a apresentação de seu programa – ou do PSB-REDE e aliados, que a candidata não leu e sobre o qual determinou recuos. Fora a descoberta da origem de seus rendimentos durante esses últimos anos – palestras proferidas em caráter confidencial!!! - o que contradiz todo seu discurso de transparência.
Sem contar o uso do avião fantasma de campanha…Tudo, enfim, contribui para que o cidadão eleitor agora procure se informar melhor e saber se realmente Marina é a mudança que ele quer, ou mais uma vez na nossa história recente uma miragem. Ou pior, um embuste.
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