Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, deve estar preocupado com as recentes pesquisas, que reforçam a possibilidade do segundo turno em São Paulo. O tucano sempre posou de “picolé de chuchu”, segundo a clássica definição do sarcástico José Simão. Mas, pelo jeito, agora ele resolveu abandonar o seu jeito insosso, sem gosto de nada, e partir para a agressão. Na carona do bombardeio midiático sobre a “deleção premiada” do corrupto Paulo Roberto Costa, ele esbravejou: “O que se verifica é que uma das maiores empresas do país, a Petrobras, pode ter sido assaltada literalmente”. A cínica declaração foi registrada neste domingo (7) no Estadão, o famoso jornal oligárquico, golpista e tucano.
Maior sabotador das comissões parlamentares de inquérito propostas em São Paulo, o governador paulista ainda teve a caradura de exigir “uma investigação profunda” da CPI da Petrobras. Durante o reinado neoliberal de FHC, várias estatais foram “assaltadas” num processo criminoso de privatização. O renomado jornalista Aloysio Biondi esmiuçou este desmonte no livro “Brasil privatizado” – que será relançado no próximo dia 15 no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo. Mais recentemente, outros dois premiados jornalistas, Amaury Ribeiro e Palmério Dória – nos livros “A privataria tucana” e “O príncipe da privataria” – deram mais detalhes sobre este processo criminoso.
Geraldo Alckmin foi cúmplice destes “assaltos”. Ele agora afirma que a Petrobras “é uma empresa respeitada, que está sendo assaltada”. Mas no reinado de FHC os tucanos chegaram a elaborar um cronograma para privatizar a estatal. Uma consultoria de marketing recebeu fortunas para mudar o logotipo e nome da empresa para “Petrobrax”, num típico servilismo diante dos gringos. Privatista convicto, o tucano paulista defendeu a entrega da “respeitada estatal”. No mesmo triste período, Geraldo Alckmin também não criticou o “assalto” da compra de votos para a reeleição de FHC, nem o Proer dos banqueiros e vários outros casos de corrupção. Ele nunca exigiu “uma investigação profunda” do Congresso.
O governador de São Paulo se preserva mais no modelito de “picolé de chuchu”, que faz as maldades por debaixo do pano e não se expõe. No figurino agressivo, ele pode despencar ainda mais nas pesquisas. Os paulistas menos tacanhos podem chegar finalmente à conclusão que São Paulo foi “assaltado literalmente”. Como explicar a grave crise de abastecimento de água na unidade mais rica da federação? Como explicar os números assustadores e crescentes da violência urbana? Como explicar a lotação e as panes constantes dos trens do Metrô e da CPTM? Como explicar o aumento da dengue e o caos na saúde? Seria um misto de “choque de indigestão” e de roubalheira tucana?
Por que o governador paulista sabota as investigações sobre o “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina envolvendo as multinacionais do setor de transporte e vários secretários do seu governo? Por que ele esconde seu compadre Robson Marinho, recentemente “arquivado” no Tribunal de Contas do Estado? O que salva Geraldo Alckmin é a cumplicidade da mídia chapa-branca, que recebe fortunas em publicidade e na compra de assinaturas. Ela garante os holofotes para as suas declarações hipócritas – como a de que “a Petrobras foi assaltada” – e esconde a desgraceira causada pelos tucanos ao povo paulista. Repito: São Paulo, sim, há quase duas décadas vem sendo “assaltado” pelos tucanos!
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O governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, deve estar preocupado com as recentes pesquisas, que reforçam a possibilidade do segundo turno em São Paulo. O tucano sempre posou de “picolé de chuchu”, segundo a clássica definição do sarcástico José Simão. Mas, pelo jeito, agora ele resolveu abandonar o seu jeito insosso, sem gosto de nada, e partir para a agressão. Na carona do bombardeio midiático sobre a “deleção premiada” do corrupto Paulo Roberto Costa, ele esbravejou: “O que se verifica é que uma das maiores empresas do país, a Petrobras, pode ter sido assaltada literalmente”. A cínica declaração foi registrada neste domingo (7) no Estadão, o famoso jornal oligárquico, golpista e tucano.
Maior sabotador das comissões parlamentares de inquérito propostas em São Paulo, o governador paulista ainda teve a caradura de exigir “uma investigação profunda” da CPI da Petrobras. Durante o reinado neoliberal de FHC, várias estatais foram “assaltadas” num processo criminoso de privatização. O renomado jornalista Aloysio Biondi esmiuçou este desmonte no livro “Brasil privatizado” – que será relançado no próximo dia 15 no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo. Mais recentemente, outros dois premiados jornalistas, Amaury Ribeiro e Palmério Dória – nos livros “A privataria tucana” e “O príncipe da privataria” – deram mais detalhes sobre este processo criminoso.
Geraldo Alckmin foi cúmplice destes “assaltos”. Ele agora afirma que a Petrobras “é uma empresa respeitada, que está sendo assaltada”. Mas no reinado de FHC os tucanos chegaram a elaborar um cronograma para privatizar a estatal. Uma consultoria de marketing recebeu fortunas para mudar o logotipo e nome da empresa para “Petrobrax”, num típico servilismo diante dos gringos. Privatista convicto, o tucano paulista defendeu a entrega da “respeitada estatal”. No mesmo triste período, Geraldo Alckmin também não criticou o “assalto” da compra de votos para a reeleição de FHC, nem o Proer dos banqueiros e vários outros casos de corrupção. Ele nunca exigiu “uma investigação profunda” do Congresso.
O governador de São Paulo se preserva mais no modelito de “picolé de chuchu”, que faz as maldades por debaixo do pano e não se expõe. No figurino agressivo, ele pode despencar ainda mais nas pesquisas. Os paulistas menos tacanhos podem chegar finalmente à conclusão que São Paulo foi “assaltado literalmente”. Como explicar a grave crise de abastecimento de água na unidade mais rica da federação? Como explicar os números assustadores e crescentes da violência urbana? Como explicar a lotação e as panes constantes dos trens do Metrô e da CPTM? Como explicar o aumento da dengue e o caos na saúde? Seria um misto de “choque de indigestão” e de roubalheira tucana?
Por que o governador paulista sabota as investigações sobre o “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina envolvendo as multinacionais do setor de transporte e vários secretários do seu governo? Por que ele esconde seu compadre Robson Marinho, recentemente “arquivado” no Tribunal de Contas do Estado? O que salva Geraldo Alckmin é a cumplicidade da mídia chapa-branca, que recebe fortunas em publicidade e na compra de assinaturas. Ela garante os holofotes para as suas declarações hipócritas – como a de que “a Petrobras foi assaltada” – e esconde a desgraceira causada pelos tucanos ao povo paulista. Repito: São Paulo, sim, há quase duas décadas vem sendo “assaltado” pelos tucanos!
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