Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Eram jovens em sua maioria os lideres das grandes manifestações de protesto de junho do ano passado, que começaram em São Paulo e ganharam as ruas de todo o país. O estopim foi o aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus, logo depois cancelado pelo governo. A violência policial contra os manifestantes, no entanto, só fez aumentar o cardápio de reivindicações e de gritos de guerra contra "tudo isso que está aí", principalmente os serviços públicos, os gastos com a Copa no Brasil, os políticos e seus partidos, de uma forma geral.
O movimento acabou em atos de puro vandalismo promovidos pelos chamados "black blocs". Os índices de aprovação do governo federal despencaram na esteira da oceânica cobertura dos protestos feita pelos principais veículos da mídia, que jogaram no colo da presidente Dilma Rousseff a culpa pela crescente insatisfação da população demonstrada nos protestos.
Agora, que os jovens eleitores poderiam utilizar seu principal instrumento _ o voto _ para mostrar o que pensam e mudar os destinos do país, caiu de 2,4 milhões, em 2010, para 1,6 milhão o número de eleitores entre 16 e 17 anos, quer dizer, 30% a menos este ano. Há quatro anos, eram 900 mil os jovens de 16 anos que tiraram seus primeiros títulos de eleitor; agora, são 480 mil, uma queda de 47%.
Desde 2006, vem caindo a participação destes jovens no eleitorado, um direito por eles conquistado em 1987, enquanto cresce o dos eleitores com mais de 60 anos, justamente a geração que tanto lutou pela volta das eleições diretas para a presidência da República (somos hoje 24,2 milhões, 20% a mais do que em 2010). .
Como será que anda o interesse dos jovens pela política? Qual o papel dos pais neste processo e qual a importância de despertar na juventude uma consciência política?
Para discutir estas questões, o programa "Papo de Mãe", da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo, às 15h30, reuniu pais e seus filhos que votam pela primeira vez, a historiadora Maria Aparecida de Aquino, professora da USP, Carla Themis Lagrotta Germano, juíza assessora da Presidência do TRE/SP e este jornalista que vos escreve, veterano de coberturas políticas desde os tempos em que não havia eleições para presidente.
Nas reportagens, o programa exibe, entre outros, o emocionante depoimento de uma eleitora de 87 anos, que não abre mão do seu direito de votar, embora pela lei pudesse se abster ( o voto só é obrigatório até os 70 anos). Apresentação e roteiro de Mariana Kotscho e Roberta Manreza, com reportagens de Fernanda De Luca.
Não percam. Um bom final de semana a todos.
O movimento acabou em atos de puro vandalismo promovidos pelos chamados "black blocs". Os índices de aprovação do governo federal despencaram na esteira da oceânica cobertura dos protestos feita pelos principais veículos da mídia, que jogaram no colo da presidente Dilma Rousseff a culpa pela crescente insatisfação da população demonstrada nos protestos.
Agora, que os jovens eleitores poderiam utilizar seu principal instrumento _ o voto _ para mostrar o que pensam e mudar os destinos do país, caiu de 2,4 milhões, em 2010, para 1,6 milhão o número de eleitores entre 16 e 17 anos, quer dizer, 30% a menos este ano. Há quatro anos, eram 900 mil os jovens de 16 anos que tiraram seus primeiros títulos de eleitor; agora, são 480 mil, uma queda de 47%.
Desde 2006, vem caindo a participação destes jovens no eleitorado, um direito por eles conquistado em 1987, enquanto cresce o dos eleitores com mais de 60 anos, justamente a geração que tanto lutou pela volta das eleições diretas para a presidência da República (somos hoje 24,2 milhões, 20% a mais do que em 2010). .
Como será que anda o interesse dos jovens pela política? Qual o papel dos pais neste processo e qual a importância de despertar na juventude uma consciência política?
Para discutir estas questões, o programa "Papo de Mãe", da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo, às 15h30, reuniu pais e seus filhos que votam pela primeira vez, a historiadora Maria Aparecida de Aquino, professora da USP, Carla Themis Lagrotta Germano, juíza assessora da Presidência do TRE/SP e este jornalista que vos escreve, veterano de coberturas políticas desde os tempos em que não havia eleições para presidente.
Nas reportagens, o programa exibe, entre outros, o emocionante depoimento de uma eleitora de 87 anos, que não abre mão do seu direito de votar, embora pela lei pudesse se abster ( o voto só é obrigatório até os 70 anos). Apresentação e roteiro de Mariana Kotscho e Roberta Manreza, com reportagens de Fernanda De Luca.
Não percam. Um bom final de semana a todos.
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