Por Altamiro Borges
Na semana passada circularam fortes boatos nas redes sociais, principalmente via Whatsapp, de que o governo Dilma estaria prestes a realizar um confisco na poupança e em outras aplicações financeiras. De imediato, o Ministério da Fazenda publicou nota oficial desmentido os rumores. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que acionaria a Polícia Federal para investigar as origens das mensagens criminosas. Até agora, porém, os delegados da PF – alguns deles conhecidos pelo exibicionismo midiático – não encontraram nenhum boateiro e ninguém foi processado ou preso pelo crime de lesa-economia. Será que a Polícia Federal só serve para investigar o próprio governo federal, deixando impunes os seus opositores e outros criminosos? E cadê a gritaria da mídia privada contra estes internautas aloprados?
Na nota oficial, o Ministério da Fazenda esclarece que “não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras; tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo”. Já o ministro da Justiça, sempre tão cordial com os inimigos, desta vez não perdoou os boateiros. Em entrevista coletiva, José Eduardo Cardoso informou que pediu à Superintendência da Polícia Federal a “imediata e rigorosa” apuração da origem dos rumores. Ele qualificou como crime contra a economia brasileira as mensagens disseminadas pela internet, inclusive com o uso da logomarca da Caixa Econômica Federal. Mas, até agora, nada!
No mundo da internet, com seus IPs e outros mecanismos de busca, não é tão difícil localizar os bandidos. No caso dos boatos sobre o confisco da poupança nem precisaria de muita habilidade técnica. Afinal, alguns rumores partiram de páginas bem conhecidas nas redes sociais. Como revelou o blogueiro Eduardo Guimarães, uma das que circulou no Facebook se chamava “Eu odeio Dilma” e foi criada no Paraná. Outra falsificou a logomarca do portal G1, da Rede Globo, conclamando os correntistas a sacarem o dinheiro da poupança logo após o feriado do Carnaval. Algumas horas depois, o site do império global divulgou nota negando a veracidade da informação. Mas “o desmentido de que a notícia foi publicada por aquele portal foi inexplicavelmente discreto” e gerou centenas de comentários corroborando o boato criminoso do confisco – observa Eduardo Guimarães.
Pior ainda foi a atitude do PSDB, partido que foi derrotado pela quarta vez consecutiva nas eleições presidenciais e até hoje não se conformou com o desastre. Em sua página oficial, a sigla deu crédito total aos boatos, apostando no pânico da sociedade e no desgaste da presidenta Dilma. “O confisco da caderneta de poupança de meio milhão de brasileiros e a utilização do recurso para engordar o lucro da Caixa Econômica Federal mostram que o governo petista perdeu o limite, avaliam parlamentares tucanos. De acordo com eles, a denúncia é estarrecedora e precisa de urgente esclarecimento”, afirma um texto irresponsável publicado na última sexta-feira (13). Ainda de acordo com o site, “o PSDB vai entrar com várias medidas, em âmbito governamental e de outras instituições, com o propósito de preservar o patrimônio dos correntistas e da população brasileira”.
Diante da ação criminosa dos boateiros da internet e da cumplicidade de setores da mídia e da oposição demotucana, vale repetir a pergunta: Cadê a Polícia Federal?
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Na semana passada circularam fortes boatos nas redes sociais, principalmente via Whatsapp, de que o governo Dilma estaria prestes a realizar um confisco na poupança e em outras aplicações financeiras. De imediato, o Ministério da Fazenda publicou nota oficial desmentido os rumores. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que acionaria a Polícia Federal para investigar as origens das mensagens criminosas. Até agora, porém, os delegados da PF – alguns deles conhecidos pelo exibicionismo midiático – não encontraram nenhum boateiro e ninguém foi processado ou preso pelo crime de lesa-economia. Será que a Polícia Federal só serve para investigar o próprio governo federal, deixando impunes os seus opositores e outros criminosos? E cadê a gritaria da mídia privada contra estes internautas aloprados?
Na nota oficial, o Ministério da Fazenda esclarece que “não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras; tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo”. Já o ministro da Justiça, sempre tão cordial com os inimigos, desta vez não perdoou os boateiros. Em entrevista coletiva, José Eduardo Cardoso informou que pediu à Superintendência da Polícia Federal a “imediata e rigorosa” apuração da origem dos rumores. Ele qualificou como crime contra a economia brasileira as mensagens disseminadas pela internet, inclusive com o uso da logomarca da Caixa Econômica Federal. Mas, até agora, nada!
No mundo da internet, com seus IPs e outros mecanismos de busca, não é tão difícil localizar os bandidos. No caso dos boatos sobre o confisco da poupança nem precisaria de muita habilidade técnica. Afinal, alguns rumores partiram de páginas bem conhecidas nas redes sociais. Como revelou o blogueiro Eduardo Guimarães, uma das que circulou no Facebook se chamava “Eu odeio Dilma” e foi criada no Paraná. Outra falsificou a logomarca do portal G1, da Rede Globo, conclamando os correntistas a sacarem o dinheiro da poupança logo após o feriado do Carnaval. Algumas horas depois, o site do império global divulgou nota negando a veracidade da informação. Mas “o desmentido de que a notícia foi publicada por aquele portal foi inexplicavelmente discreto” e gerou centenas de comentários corroborando o boato criminoso do confisco – observa Eduardo Guimarães.
Pior ainda foi a atitude do PSDB, partido que foi derrotado pela quarta vez consecutiva nas eleições presidenciais e até hoje não se conformou com o desastre. Em sua página oficial, a sigla deu crédito total aos boatos, apostando no pânico da sociedade e no desgaste da presidenta Dilma. “O confisco da caderneta de poupança de meio milhão de brasileiros e a utilização do recurso para engordar o lucro da Caixa Econômica Federal mostram que o governo petista perdeu o limite, avaliam parlamentares tucanos. De acordo com eles, a denúncia é estarrecedora e precisa de urgente esclarecimento”, afirma um texto irresponsável publicado na última sexta-feira (13). Ainda de acordo com o site, “o PSDB vai entrar com várias medidas, em âmbito governamental e de outras instituições, com o propósito de preservar o patrimônio dos correntistas e da população brasileira”.
Diante da ação criminosa dos boateiros da internet e da cumplicidade de setores da mídia e da oposição demotucana, vale repetir a pergunta: Cadê a Polícia Federal?
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