Por Esmael Morais, em seu blog:
Enquanto o governador Beto Richa (PSDB) se esconde, diversas categorias de servidores estão em greve e realizam manifestações por todo o Paraná. É a pior crise de governabilidade na História do Estado. A batalha contra a venda da Copel, travada no final do governo Lerner, virou café pequeno perto da imobilidade do tucano.
Falta dinheiro para tudo, menos para aumentar o salário dos comissionados e conceder benefícios imorais a conselheiros, procuradores e auditores do Tribunal Faz de Conta do Estado (TCE). Em protesto hoje pela manhã em frente ao prédio do órgão, em Curitiba, educadores diziam querer trocar seus salários pelo auxílio-moradia dos marajás que fingem fiscalizar as finanças públicas (clique aqui).
As universidades estaduais sofrem com retenção das verbas de custeio. A Universidade Estadual de Londrina, segundo reportagem do Jornal de Londrina de hoje, vive a maior crise de sua História e não possui recursos para custear as contas mais básicas, como água, luz, insumos para laboratório, materiais de higiene e limpeza.
Devido a crise no custeio, aos calotes que o governo já aplicou no terço de férias, e ao ‘pacote de maldades’ que Beto Richa tentou aprovar no tratoraço, os técnicos administrativos e professores das universidades estaduais estão em greve. As adesões começaram no dia 9 e foram crescendo no decorrer da semana passada. Não há previsão para início das aulas nas universidades.
Os servidores do Detran-PR também engrossaram o movimento grevista estadual retomando uma paralisação que havia sido suspensa no final de 2014. Parados desde quarta-feira (18) eles também protestam contra o calote e o “pacotaço”, além de reivindicar melhores condições de trabalho, carreira própria e mais servidores para a autarquia.
Além desses, também estão em greve servidores estaduais da saúde e, é claro, da educação. Com isso os hospitais estaduais operam de maneira ainda mais precária que de costume, e como todos sabem, o ano letivo de 2015 ainda não começou na rede pública estadual de ensino.
Para um governo que dizia que “o melhor está por vir”, a crise não é mais financeira, é de confiança e de governabilidade.
Neste sábado, as manifestações serão pelo Impeachment de Beto Richa. Se a mobilização realmente transbordar dos movimentos dos servidores e contagiar a sociedade, a situação do governo tucano pode ficar insustentável.
Enquanto o governador Beto Richa (PSDB) se esconde, diversas categorias de servidores estão em greve e realizam manifestações por todo o Paraná. É a pior crise de governabilidade na História do Estado. A batalha contra a venda da Copel, travada no final do governo Lerner, virou café pequeno perto da imobilidade do tucano.
Falta dinheiro para tudo, menos para aumentar o salário dos comissionados e conceder benefícios imorais a conselheiros, procuradores e auditores do Tribunal Faz de Conta do Estado (TCE). Em protesto hoje pela manhã em frente ao prédio do órgão, em Curitiba, educadores diziam querer trocar seus salários pelo auxílio-moradia dos marajás que fingem fiscalizar as finanças públicas (clique aqui).
As universidades estaduais sofrem com retenção das verbas de custeio. A Universidade Estadual de Londrina, segundo reportagem do Jornal de Londrina de hoje, vive a maior crise de sua História e não possui recursos para custear as contas mais básicas, como água, luz, insumos para laboratório, materiais de higiene e limpeza.
Devido a crise no custeio, aos calotes que o governo já aplicou no terço de férias, e ao ‘pacote de maldades’ que Beto Richa tentou aprovar no tratoraço, os técnicos administrativos e professores das universidades estaduais estão em greve. As adesões começaram no dia 9 e foram crescendo no decorrer da semana passada. Não há previsão para início das aulas nas universidades.
Os servidores do Detran-PR também engrossaram o movimento grevista estadual retomando uma paralisação que havia sido suspensa no final de 2014. Parados desde quarta-feira (18) eles também protestam contra o calote e o “pacotaço”, além de reivindicar melhores condições de trabalho, carreira própria e mais servidores para a autarquia.
Além desses, também estão em greve servidores estaduais da saúde e, é claro, da educação. Com isso os hospitais estaduais operam de maneira ainda mais precária que de costume, e como todos sabem, o ano letivo de 2015 ainda não começou na rede pública estadual de ensino.
Para um governo que dizia que “o melhor está por vir”, a crise não é mais financeira, é de confiança e de governabilidade.
Neste sábado, as manifestações serão pelo Impeachment de Beto Richa. Se a mobilização realmente transbordar dos movimentos dos servidores e contagiar a sociedade, a situação do governo tucano pode ficar insustentável.
1 comentários:
"E se Beto Richa fosse do PT". Se Beto Richa fosse do PT o Paraná e Curitiba seriam o centro do universo global e corporativista,Meliantes como o Azevedo ou capachos como Mervais estriam a todo o momento a instigar a população contra esse "Piá de prédio" como ele é conhecido aqui no PR.
Por outro lado causa-me espécie é a como a Globosfera está deixando passar este aconteecimento, histórico, diga-se de passagem, em brancas nuvens, e não faz o mesmo que seus "colegas" subracitados à cima.
Outra coisa a PM e o Corpo de Bombeiros estão passando por necessidades, e suas famílias estão junto com os grevistas, vocês progressistas estão muito por fora do que acontece fora do eixo Folha-rede globo - veja (que é uma BOSTA!).
Beto Richa não está foragido (ainda) foi visto pedalando uma magrela
(bike) no litoral catarinense e seu secretário de segurança, muitos acreditam, ainda está correndo de um professor que resolveu peita-lo na frente do camburão
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