Por Altamiro Borges
Os tucanos falaram tanto no impeachment, inclusive incentivando os fanáticos golpistas, que podem virar as primeiras vítimas desta proposta em 2015. No Paraná, o governador Beto Richa se atola a cada dia que passa. Após o massacre dos professores em 29 de abril, que gerou uma onda de revolta na sociedade e até repercutiu internacionalmente, agora são as denúncias de corrupção que não param de surgir. Nesta sábado (23), reportagem da Folha confirmou que o grão-tucano recebeu generosas doações de auditores envolvidos em falcatruas na Receita estadual. Diante do caos instalado, juristas paranaenses já elaboraram um pedido de impeachment contra o governador do PSDB.
Segundo a reportagem da Folha, assinada pela jornalista Estelita Hass Carazzai, quinze auditores denunciados pela Promotoria por desvio de recursos públicos fizeram doações à campanha de Beto Richa no ano passado. Pelo apurado até agora, as contribuições totalizaram quase R$ 1 milhão. No esquema montado para a coleta do dinheiro, a própria primeira-dama do Estado, Fernanda Richa, estaria envolvida. Para complicar ainda mais a história, alguns dos “generosos” auditores foram promovidos pouco antes das eleições de outubro – o que reforçou as suspeitas do Ministério Público, que apura o milionário esquema de corrupção e pagamento de propina da Receita estadual do Paraná.
“Contribuíram para o caixa eleitoral 291 dos 933 auditores do Estado, com doações individuais. Desses, 219 foram promovidos pouco antes da campanha, em maio. A maioria foi elevada ao teto da categoria, com salários de aproximadamente R$ 30 mil. O decreto que estabeleceu a promoção também é investigado pela Promotoria. Uma denúncia anônima sustenta que a mulher de Richa, Fernanda, teria condicionado as promoções às doações. Até agora, não há provas que corroborem a suspeita”, relata a comedida Folha tucana.
Ainda segundo o jornal, que não costuma ser tão cauteloso no seu denuncismo quando se trata de satanizar o PT, “todas as doações levantadas pela Folha são legais e declaradas à Justiça Eleitoral. A Promotoria, porém, coloca parte delas em xeque, pois vieram de auditores de Londrina investigados sob suspeita de cobrar propina para reduzir ou até mesmo anular dívidas tributárias. Quinze já foram denunciados – todos fizeram doações, que somam R$ 41 mil, às campanhas. Um dos fiscais mencionou, em colaboração com a Justiça, que a campanha de Richa recebeu R$ 2 milhões de propina da Receita, em caixa dois, no ano passado. O governador nega. O fato ainda é alvo de investigação”.
Os tucanos falaram tanto no impeachment, inclusive incentivando os fanáticos golpistas, que podem virar as primeiras vítimas desta proposta em 2015. No Paraná, o governador Beto Richa se atola a cada dia que passa. Após o massacre dos professores em 29 de abril, que gerou uma onda de revolta na sociedade e até repercutiu internacionalmente, agora são as denúncias de corrupção que não param de surgir. Nesta sábado (23), reportagem da Folha confirmou que o grão-tucano recebeu generosas doações de auditores envolvidos em falcatruas na Receita estadual. Diante do caos instalado, juristas paranaenses já elaboraram um pedido de impeachment contra o governador do PSDB.
Segundo a reportagem da Folha, assinada pela jornalista Estelita Hass Carazzai, quinze auditores denunciados pela Promotoria por desvio de recursos públicos fizeram doações à campanha de Beto Richa no ano passado. Pelo apurado até agora, as contribuições totalizaram quase R$ 1 milhão. No esquema montado para a coleta do dinheiro, a própria primeira-dama do Estado, Fernanda Richa, estaria envolvida. Para complicar ainda mais a história, alguns dos “generosos” auditores foram promovidos pouco antes das eleições de outubro – o que reforçou as suspeitas do Ministério Público, que apura o milionário esquema de corrupção e pagamento de propina da Receita estadual do Paraná.
“Contribuíram para o caixa eleitoral 291 dos 933 auditores do Estado, com doações individuais. Desses, 219 foram promovidos pouco antes da campanha, em maio. A maioria foi elevada ao teto da categoria, com salários de aproximadamente R$ 30 mil. O decreto que estabeleceu a promoção também é investigado pela Promotoria. Uma denúncia anônima sustenta que a mulher de Richa, Fernanda, teria condicionado as promoções às doações. Até agora, não há provas que corroborem a suspeita”, relata a comedida Folha tucana.
Ainda segundo o jornal, que não costuma ser tão cauteloso no seu denuncismo quando se trata de satanizar o PT, “todas as doações levantadas pela Folha são legais e declaradas à Justiça Eleitoral. A Promotoria, porém, coloca parte delas em xeque, pois vieram de auditores de Londrina investigados sob suspeita de cobrar propina para reduzir ou até mesmo anular dívidas tributárias. Quinze já foram denunciados – todos fizeram doações, que somam R$ 41 mil, às campanhas. Um dos fiscais mencionou, em colaboração com a Justiça, que a campanha de Richa recebeu R$ 2 milhões de propina da Receita, em caixa dois, no ano passado. O governador nega. O fato ainda é alvo de investigação”.
Crime de responsabilidade
As novas denúncias reforçam a iniciativa de um grupo de juristas e professores universitários, que pretendem ingressar nesta segunda-feira (25) com pedido de impeachment de Beto Richa. O grupo já havia feito o julgamento simbólico do tucano na Universidade Federal do Paraná (UFPR), que resultou na sua “condenação” como responsável pela ação da PM contra professores em greve que resultou em mais de 200 feridos no final de abril, em Curitiba. Até o final da tarde de sexta-feira, a petição online com o pedido de impeachment já tinha coletado 2.300 assinaturas.
A iniciativa da ação foi do professor de direito e blogueiro Tarso Cabral Violin, atingido no olho por policiais no dia do massacre aos grevistas. “O governador cometeu crimes de responsabilidade. Mesmo que ele não tenha ordenado o massacre, Richa deixou que ele acontecesse. Mesmo sendo avisado, ele permitiu que o poder público cometesse a agressão”, explica o autor do pedido de impeachment.
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As novas denúncias reforçam a iniciativa de um grupo de juristas e professores universitários, que pretendem ingressar nesta segunda-feira (25) com pedido de impeachment de Beto Richa. O grupo já havia feito o julgamento simbólico do tucano na Universidade Federal do Paraná (UFPR), que resultou na sua “condenação” como responsável pela ação da PM contra professores em greve que resultou em mais de 200 feridos no final de abril, em Curitiba. Até o final da tarde de sexta-feira, a petição online com o pedido de impeachment já tinha coletado 2.300 assinaturas.
A iniciativa da ação foi do professor de direito e blogueiro Tarso Cabral Violin, atingido no olho por policiais no dia do massacre aos grevistas. “O governador cometeu crimes de responsabilidade. Mesmo que ele não tenha ordenado o massacre, Richa deixou que ele acontecesse. Mesmo sendo avisado, ele permitiu que o poder público cometesse a agressão”, explica o autor do pedido de impeachment.
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