Por Breno Altman, em seu blog:
A ideia é simples, de inspiração argentina.
1. O governo amplia o orçamento da TV Brasil, nossa ainda mirrada companhia pública de televisão, em algo entre 800 milhões e 1,2 bilhão de reais.
2. O governo negocia com os clubes e a CBF que somente haverá negociação da dívida fiscal se a TV Brasil tiver opção preferencial para compra dos direitos de transmissão de todas as séries do campeonato brasileiro de futebol e dos jogos da seleção.
3. O Ministério das Comunicações, por portaria, obriga que a TV Brasil ocupe um dos quinze primeiros lugares do dial, tanto analógico quanto digital, em todas as cidades.
Três coelhos estariam mortos com uma só cajadada: o principal monopólio eletrônico da comunicação seria enfraquecido, aumentando a concorrência e a pluralidade; o pais passaria a ter uma televisão pública com recursos de monta, além de deter um extraordinário instrumento para alavancar tanto audiência quanto receita publicitária; as entidades do futebol passam a ter como interlocutor comercial um agente público, não mais uma corporação privada, abrindo caminho para uma ampla renovação do futebol e sua relação com os torcedores.
A ideia é simples, de inspiração argentina.
1. O governo amplia o orçamento da TV Brasil, nossa ainda mirrada companhia pública de televisão, em algo entre 800 milhões e 1,2 bilhão de reais.
2. O governo negocia com os clubes e a CBF que somente haverá negociação da dívida fiscal se a TV Brasil tiver opção preferencial para compra dos direitos de transmissão de todas as séries do campeonato brasileiro de futebol e dos jogos da seleção.
3. O Ministério das Comunicações, por portaria, obriga que a TV Brasil ocupe um dos quinze primeiros lugares do dial, tanto analógico quanto digital, em todas as cidades.
Três coelhos estariam mortos com uma só cajadada: o principal monopólio eletrônico da comunicação seria enfraquecido, aumentando a concorrência e a pluralidade; o pais passaria a ter uma televisão pública com recursos de monta, além de deter um extraordinário instrumento para alavancar tanto audiência quanto receita publicitária; as entidades do futebol passam a ter como interlocutor comercial um agente público, não mais uma corporação privada, abrindo caminho para uma ampla renovação do futebol e sua relação com os torcedores.
2 comentários:
É, mas pra isso é preciso coragem, cojones, atualmente escassos , ou inexistentes, em nosso governo.
Uma coisa que quase todos se esquecem: democratização da mídia deve levar em conta os brasileiros que NÃO CURTEM futebol. Considerar o futebol uma unanimidade é sinal ou de alienação ou de desrespeito ao interesse alheio. Deveria surgir uma campanha pelo respeito a quem quer ficar alheio ao esporte mais popular do país.
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