Do site da UNE:
Com o tema “Que os ricos paguem pela crise: nenhum centavo a menos para a educação”, o ato reuniu forças do movimento estudantil numa reivindicação pela implementação dos 10% do PIB para o setor e em repúdio à redução de verbas motivada pelo ajuste fiscal.
Na saída da marcha, na Praça Universitária, a primeira fila veio com chuva de confetes e serpentinas. Os diversos estandartes, a favor da reforma política democrática, pela regulamentação da mídia ou contra a redução da maioridade penal, desenhavam a imagem de um carnaval de luta.
Mais atrás, tambores de metal e de galões de plástico se distribuíam em blocos pela passeata.
“Nós, do movimento de mulheres, já usamos esses instrumentos artesanais há muito tempo, é uma das identidades da nossa luta”, disse a estudante da Uece (Universidade Estadual do Ceará) Aline Fernandes, 18.
Descendo a rua 243, a passeata mostrou toda sua extensão. Sob o céu aberto da noite goiana, o movimento lembrava as históricas manifestações de junho de 2013.
“Foi assim, de noite, nas ruas das grandes cidades brasileiras, que tudo isso começou”, lembrou o vice-presidente da UNE Mitã Chalfun do alto do carro de som. “A nossa mobilização naquele período levou a vitórias como os 10% do PIB pra educação”, lembrou.
Com o tema “Que os ricos paguem pela crise: nenhum centavo a menos para a educação”, o ato reuniu forças do movimento estudantil numa reivindicação pela implementação dos 10% do PIB para o setor e em repúdio à redução de verbas motivada pelo ajuste fiscal.
Na saída da marcha, na Praça Universitária, a primeira fila veio com chuva de confetes e serpentinas. Os diversos estandartes, a favor da reforma política democrática, pela regulamentação da mídia ou contra a redução da maioridade penal, desenhavam a imagem de um carnaval de luta.
Mais atrás, tambores de metal e de galões de plástico se distribuíam em blocos pela passeata.
“Nós, do movimento de mulheres, já usamos esses instrumentos artesanais há muito tempo, é uma das identidades da nossa luta”, disse a estudante da Uece (Universidade Estadual do Ceará) Aline Fernandes, 18.
Descendo a rua 243, a passeata mostrou toda sua extensão. Sob o céu aberto da noite goiana, o movimento lembrava as históricas manifestações de junho de 2013.
“Foi assim, de noite, nas ruas das grandes cidades brasileiras, que tudo isso começou”, lembrou o vice-presidente da UNE Mitã Chalfun do alto do carro de som. “A nossa mobilização naquele período levou a vitórias como os 10% do PIB pra educação”, lembrou.
A voz dos estudantes
Leo Santos Bastos, 21, estudante de direito da Furg, morador de Rio Grande (RS), estava satisfeito por defender mais assistência estudantil, sem cortes.
Ele se disse contrário à proposta de redução da maioridade penal, debate que acompanhou no Congresso. “A UNE está mais viva e mais fortalecida, dá para ver por essa passeata como ela está crescendo.”
Caloura no Conune, Geisiane Rocha, 19, saiu em férias do trabalho numa papelaria para estar no encontro. Estudante de educação física na Unopar de Ariquemes (RO), ela aprovou a experiência. “Gostei porque fala sobre tudo, sobre o Fies, tudo que estamos vivendo na universidade.”
Felipe Gabriel Russo, 18, vestia sua camiseta da atlética de engenharia civil da Unemat, em Sinop (MT). Ao lado de uma galera que chegou a Goiânia em seis ônibus, ele disse que foi uma das melhores passeatas de sua vida, pela animação da galera e quantidade de gente.
No congresso, debateu a situação das universidades estaduais. “As estaduais são muito desunidas é preciso mudar isso para, juntas, conseguir apoio do governo federal para projetos de pesquisas nessas instituições, por exemplo”.
Palavras de ordem
As vozes dos estudantes traziam diversas reivindicações. Ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dono da caneta que cortou quase R$ 10 bilhões na educação do país, sobrou um “boa noite” nada delicado.
As militantes e os militantes LGBT avisaram que “As gay, as bi, as trans e as sapatão estão todas unificadas pra fazer revolução”. O clássico diálogo “Quem é você? Sou estudante!” ganhou também uma versão em espanhol entoada pelos estudantes da América Latina que participam do Congresso.
Danilo Facco, 24, estudante de análise e desenvolvimento de sistemas no Ifes de Santa Teresa (ES), outro participante de primeira viagem, também estreava em atos de rua. “Os jovens de hoje estão unidos e mobilizados, têm disposição”, avaliou.
Quem acompanhou todo o cortejo foi Paulo Henrique de Oliveira, 17, secundarista. Ele saiu com 180 doces na caixa e vendeu quase tudo – modo como se sustenta em Goiânia enquanto se prepara para cursar filosofia. “Achei interessante que todo mundo aqui está atrás de educação.”
Leo Santos Bastos, 21, estudante de direito da Furg, morador de Rio Grande (RS), estava satisfeito por defender mais assistência estudantil, sem cortes.
Ele se disse contrário à proposta de redução da maioridade penal, debate que acompanhou no Congresso. “A UNE está mais viva e mais fortalecida, dá para ver por essa passeata como ela está crescendo.”
Caloura no Conune, Geisiane Rocha, 19, saiu em férias do trabalho numa papelaria para estar no encontro. Estudante de educação física na Unopar de Ariquemes (RO), ela aprovou a experiência. “Gostei porque fala sobre tudo, sobre o Fies, tudo que estamos vivendo na universidade.”
Felipe Gabriel Russo, 18, vestia sua camiseta da atlética de engenharia civil da Unemat, em Sinop (MT). Ao lado de uma galera que chegou a Goiânia em seis ônibus, ele disse que foi uma das melhores passeatas de sua vida, pela animação da galera e quantidade de gente.
No congresso, debateu a situação das universidades estaduais. “As estaduais são muito desunidas é preciso mudar isso para, juntas, conseguir apoio do governo federal para projetos de pesquisas nessas instituições, por exemplo”.
Palavras de ordem
As vozes dos estudantes traziam diversas reivindicações. Ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dono da caneta que cortou quase R$ 10 bilhões na educação do país, sobrou um “boa noite” nada delicado.
As militantes e os militantes LGBT avisaram que “As gay, as bi, as trans e as sapatão estão todas unificadas pra fazer revolução”. O clássico diálogo “Quem é você? Sou estudante!” ganhou também uma versão em espanhol entoada pelos estudantes da América Latina que participam do Congresso.
Danilo Facco, 24, estudante de análise e desenvolvimento de sistemas no Ifes de Santa Teresa (ES), outro participante de primeira viagem, também estreava em atos de rua. “Os jovens de hoje estão unidos e mobilizados, têm disposição”, avaliou.
Quem acompanhou todo o cortejo foi Paulo Henrique de Oliveira, 17, secundarista. Ele saiu com 180 doces na caixa e vendeu quase tudo – modo como se sustenta em Goiânia enquanto se prepara para cursar filosofia. “Achei interessante que todo mundo aqui está atrás de educação.”
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