Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Está acabando mais um dia de protestos. Pouco mais de seis da tarde deste domingo, 16 de agosto, as bandeiras, os balões, cartazes e bonecos já foram recolhidos, e o pessoal volta para suas casas. Alguns carros passam buzinando e ouvem-se vuvuzelas ao longe, como após o encerramento dos jogos de futebol.
O número de participantes em cada cidade varia de um portal para outro, mas uma constatação é comum em todos eles: as manifestações foram menores do que as de março e abril, embora a aprovação do governo tenha caído drasticamente neste período e aumentado na mesma proporção o tamanho da crise.
Sob o apoteótico título "A marcha da História", um dos porta-vozes do Instituto Millenium previu em sua coluna: "As manifestações marcadas para este domingo darão hoje a dimensão da crise que estamos vivendo, e o tamanho das massas nas ruas será decisivo para os desdobramentos políticos, mas não definitivo".
A julgar pelo "tamanho das massas" vistas nas principais capitais, apesar dos esforços de repórteres de TV e rádio de algumas emissoras de notícias, nas ruas desde cedo para ajudar a enche-las, poder-se-ia então concluir que a dimensão da crise diminuiu, mas nem o governo deve estar pensando nesta hipótese.
"Um domingo decisivo na vida dos brasileiros", anunciou outro arauto do fim do mundo. A esta altura, mais uma vez, depois de passarem as últimas semanas promovendo os protestos e analisando suas consequências, eles devem estar se perguntando: onde foi que erramos?
Além do visível esvaziamento do "movimento das ruas" em relação aos eventos anteriores, a única novidade foi a aparição ao vivo do ex-presidenciável e atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em Belo Horizonte. Subiu em dois caminhões de som, repetiu os mesmos discursos raivosos contra o governo, ficou meia hora entre os manifestantes, e foi embora. Nada que mude o rumo da História.
Na verdade, passada a régua no fim do dia, o que restou? O que vai mudar na vida dos brasileiros no dia seguinte? Pensando bem, nada.
Nesta segunda-feira, todos os nossos problemas continuarão exatamente do mesmo tamanho. As novas manifestações serviram apenas para confirmar que as oposições oficiais, virtuais e midiáticas continuam sem nenhuma proposta concreta para o País e enfrentam também uma carência de lideranças. Parece que o povo está ficando cansado disso.
E vamos que vamos.
O número de participantes em cada cidade varia de um portal para outro, mas uma constatação é comum em todos eles: as manifestações foram menores do que as de março e abril, embora a aprovação do governo tenha caído drasticamente neste período e aumentado na mesma proporção o tamanho da crise.
Sob o apoteótico título "A marcha da História", um dos porta-vozes do Instituto Millenium previu em sua coluna: "As manifestações marcadas para este domingo darão hoje a dimensão da crise que estamos vivendo, e o tamanho das massas nas ruas será decisivo para os desdobramentos políticos, mas não definitivo".
A julgar pelo "tamanho das massas" vistas nas principais capitais, apesar dos esforços de repórteres de TV e rádio de algumas emissoras de notícias, nas ruas desde cedo para ajudar a enche-las, poder-se-ia então concluir que a dimensão da crise diminuiu, mas nem o governo deve estar pensando nesta hipótese.
"Um domingo decisivo na vida dos brasileiros", anunciou outro arauto do fim do mundo. A esta altura, mais uma vez, depois de passarem as últimas semanas promovendo os protestos e analisando suas consequências, eles devem estar se perguntando: onde foi que erramos?
Além do visível esvaziamento do "movimento das ruas" em relação aos eventos anteriores, a única novidade foi a aparição ao vivo do ex-presidenciável e atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em Belo Horizonte. Subiu em dois caminhões de som, repetiu os mesmos discursos raivosos contra o governo, ficou meia hora entre os manifestantes, e foi embora. Nada que mude o rumo da História.
Na verdade, passada a régua no fim do dia, o que restou? O que vai mudar na vida dos brasileiros no dia seguinte? Pensando bem, nada.
Nesta segunda-feira, todos os nossos problemas continuarão exatamente do mesmo tamanho. As novas manifestações serviram apenas para confirmar que as oposições oficiais, virtuais e midiáticas continuam sem nenhuma proposta concreta para o País e enfrentam também uma carência de lideranças. Parece que o povo está ficando cansado disso.
E vamos que vamos.
0 comentários:
Postar um comentário