Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Caviar Lifestyle.
Conhece?
Oficialmente, é uma revista lançada em agosto. Fala de “gastronomia e luxo elevados à máxima potência”. Nada?
Pois deveria. O governo paulista colocou mais de 500 mil reais em anúncios na Caviar Lifestyle, da editora de João Doria Jr. A publicação, como todas as do grupo de Doria, não é auditada. A circulação alegada, nesse caso, é de 40 mil exemplares.
Não que signifique alguma coisa, mas é mais do que a Playboy vende em banca.
A Caviar é distribuída nos eventos do grupo Lide, de Doria. O número é inflado, como é inflado o ego do dono. O PSDB tem dois nomes fortes para disputar a prefeitura paulistana em 2016: Andrea Matarazzo, da turma de Serra, e João Doria, homem de Alckmin.
A relação de ambos é um poço de conflito de interesses e o dinheiro que circula é apenas o sintoma mais evidente. No primeiro trimestre, JD organizou dois eventos em Nova York: um jantar em torno de Fernando Henrique Cardoso (ele ganhou o prêmio “Person of the Year”) e um café da manhã para Geraldo.
Na ocasião, Alckmin teve a oportunidade de “vender” o estado. Por que nos EUA?, você há de perguntar. Jamais saberemos a resposta. Em tese, deveria haver empresários americanos.
O Harvard Club, porém, só tinha brasileiros, com exceção de um ou outro diplomata. De acordo com uma matéria lambe botas do site Glamurama, “as mesas eram batizadas com nomes dos patrocinadores do evento, superconcorrido. Pequenos discursos de dois minutos foram feitos por Rubens Ometto, da Cosan, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool, Carlos Terepins, da Even, Zeco Auriemo, da JHSF, Fabricio Bloisi, da Movile, José Luís Cutrale, da fábrica que leva seu sobrenome, Sylvia Coutinho, da UBS, e Luiz Furlan, da BRF, entre outros.”
O governo Alckmin não acha necessário prestar contas à sociedade. (Eu espero há mais de uma semana uma resposta da secretaria de saúde sobre a censura ao DCM num dos maiores hospitais da rede estadual, o Pérola Byington. A ordem “partiu de cima”, contou uma diretora. A alegação oficial do assessor Gabriel Costa é que eles estão “apurando o caso”.)
O único interesse público atendido nos convescotes armados por João Doria Jr em torno de Geraldo Alckmin é o dos dois senhores.
Doria já tem, ao menos, um novo trunfo para sua campanha: é o sujeito que conseguiu meio milhão para uma piada denominada “Caviar Lifestyle”. Imagine o que eles não farão juntos em SP.
Conhece?
Oficialmente, é uma revista lançada em agosto. Fala de “gastronomia e luxo elevados à máxima potência”. Nada?
Pois deveria. O governo paulista colocou mais de 500 mil reais em anúncios na Caviar Lifestyle, da editora de João Doria Jr. A publicação, como todas as do grupo de Doria, não é auditada. A circulação alegada, nesse caso, é de 40 mil exemplares.
Não que signifique alguma coisa, mas é mais do que a Playboy vende em banca.
A Caviar é distribuída nos eventos do grupo Lide, de Doria. O número é inflado, como é inflado o ego do dono. O PSDB tem dois nomes fortes para disputar a prefeitura paulistana em 2016: Andrea Matarazzo, da turma de Serra, e João Doria, homem de Alckmin.
A relação de ambos é um poço de conflito de interesses e o dinheiro que circula é apenas o sintoma mais evidente. No primeiro trimestre, JD organizou dois eventos em Nova York: um jantar em torno de Fernando Henrique Cardoso (ele ganhou o prêmio “Person of the Year”) e um café da manhã para Geraldo.
Na ocasião, Alckmin teve a oportunidade de “vender” o estado. Por que nos EUA?, você há de perguntar. Jamais saberemos a resposta. Em tese, deveria haver empresários americanos.
O Harvard Club, porém, só tinha brasileiros, com exceção de um ou outro diplomata. De acordo com uma matéria lambe botas do site Glamurama, “as mesas eram batizadas com nomes dos patrocinadores do evento, superconcorrido. Pequenos discursos de dois minutos foram feitos por Rubens Ometto, da Cosan, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool, Carlos Terepins, da Even, Zeco Auriemo, da JHSF, Fabricio Bloisi, da Movile, José Luís Cutrale, da fábrica que leva seu sobrenome, Sylvia Coutinho, da UBS, e Luiz Furlan, da BRF, entre outros.”
O governo Alckmin não acha necessário prestar contas à sociedade. (Eu espero há mais de uma semana uma resposta da secretaria de saúde sobre a censura ao DCM num dos maiores hospitais da rede estadual, o Pérola Byington. A ordem “partiu de cima”, contou uma diretora. A alegação oficial do assessor Gabriel Costa é que eles estão “apurando o caso”.)
O único interesse público atendido nos convescotes armados por João Doria Jr em torno de Geraldo Alckmin é o dos dois senhores.
Doria já tem, ao menos, um novo trunfo para sua campanha: é o sujeito que conseguiu meio milhão para uma piada denominada “Caviar Lifestyle”. Imagine o que eles não farão juntos em SP.
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