Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O probo e irreprochável Gilmar Mendes usou o helicóptero do estado de Minas Gerais.
O ano era 2009, o vôo foi em Belo Horizonte, o governador era Aécio Neves e o fato está registrado na planilha com os vôos realizados durante os 7 anos e três meses da administração aecista, entre 2003 e 2010.
As quatro aeronaves - um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air - eram do estado, mas Aécio se apropriou delas como se fossem sua companhia de aviação.
Foram 1430 viagens ao todo, 110 com pouso ou decolagem do famoso aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave.
Em pelo menos 198 vezes ele não estava a bordo. Os aviões e o helicóptero foram usados por gente como Delcídio do Amaral, Roberto Civita (para visitar com a mulher um museu em Brumadinho que virou matéria da Veja), José Dirceu, Luciano Huck, “Roberto Marinho” (em email ao DCM, a advogada de João Roberto Marinho, dono da Globo, nega ser seu cliente), Ricardo Teixeira, além de toda a família e amigos do então governador.
De acordo com o documento obtido pelo DCM, obtido pela Lei de Acesso à Informação, Gilmar, então presidente do STF, pegou sozinho o Dauphin no dia 23 de junho.
Naquele dia, de acordo com seu site oficial, ele recebeu uma medalha: “Do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, concessão da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha, no de grau Grã-Cruz. Belo Horizonte/MG”.
A página de GM sobre suas premiação fala o seguinte: “Gilmar Mendes possui diversas menções honrosas recebidas, em especial pelos serviços prestados à cultura jurídica, como defensor das garantias do Estado Democrático de Direito e da altivez do Poder Judiciário Brasileiro, e pelo reconhecimento em homenagem aos relevantes serviços prestados à Justiça Brasileira.”
Um decreto de 2005, assinado por Aécio estabelece que esse equipamento destina-se “ao transporte do governador, vice-governador, secretários de Estado, ao presidente da Assembleia Legislativa e outras autoridades públicas” e “para desempenho de atividades próprias dos serviços públicos”.
Como em Casablanca, foi o início de uma bela amizade.
O probo e irreprochável Gilmar Mendes usou o helicóptero do estado de Minas Gerais.
O ano era 2009, o vôo foi em Belo Horizonte, o governador era Aécio Neves e o fato está registrado na planilha com os vôos realizados durante os 7 anos e três meses da administração aecista, entre 2003 e 2010.
As quatro aeronaves - um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air - eram do estado, mas Aécio se apropriou delas como se fossem sua companhia de aviação.
Foram 1430 viagens ao todo, 110 com pouso ou decolagem do famoso aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave.
Em pelo menos 198 vezes ele não estava a bordo. Os aviões e o helicóptero foram usados por gente como Delcídio do Amaral, Roberto Civita (para visitar com a mulher um museu em Brumadinho que virou matéria da Veja), José Dirceu, Luciano Huck, “Roberto Marinho” (em email ao DCM, a advogada de João Roberto Marinho, dono da Globo, nega ser seu cliente), Ricardo Teixeira, além de toda a família e amigos do então governador.
De acordo com o documento obtido pelo DCM, obtido pela Lei de Acesso à Informação, Gilmar, então presidente do STF, pegou sozinho o Dauphin no dia 23 de junho.
Naquele dia, de acordo com seu site oficial, ele recebeu uma medalha: “Do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, concessão da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho Desembargador Ari Rocha, no de grau Grã-Cruz. Belo Horizonte/MG”.
A página de GM sobre suas premiação fala o seguinte: “Gilmar Mendes possui diversas menções honrosas recebidas, em especial pelos serviços prestados à cultura jurídica, como defensor das garantias do Estado Democrático de Direito e da altivez do Poder Judiciário Brasileiro, e pelo reconhecimento em homenagem aos relevantes serviços prestados à Justiça Brasileira.”
Um decreto de 2005, assinado por Aécio estabelece que esse equipamento destina-se “ao transporte do governador, vice-governador, secretários de Estado, ao presidente da Assembleia Legislativa e outras autoridades públicas” e “para desempenho de atividades próprias dos serviços públicos”.
Como em Casablanca, foi o início de uma bela amizade.
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