Editorial do site Vermelho:
Não houve vencedores na segunda-feira (11), na Comissão Especial do Impeachment, da Câmara dos Deputados, é preciso dizer. O resultado obtido pela direita naquela comissão indica o tamanho do impasse colocado à democracia brasileira. E que será enfrentado na sessão da Câmara dos Deputados, que vai da sexta-feira (15) até domingo (17).
O momento é de preocupação e mobilização dos democratas e patriotas. A tentativa de golpe da direita divide o país e opõe a minoria que pretende romper a democracia e rasgar a Constituição aos que querem consolidar a democracia e a legalidade.
A imagem dessa divisão pode ser vista nas providências de segurança tomadas em Brasília para separar os manifestantes no dia da votação do impeachment na Câmara dos Deputados.
A capital federal repete, de certa forma, situação semelhante à que viveu em 25 de abril de1984, quando foi ocupada por tropas do general Newton Cruz para impedir manifestações democráticas contra a ditadura.
Naquela ocasião, há mais de 30 anos, o clamor pela democracia era unânime e a direita criou um verdadeiro estado de sítio para forçar resultado favorável a seus interesses. Hoje, o golpismo da direita divide os brasileiros e impõe medidas de segurança semelhantes.
Neste cenário conturbado será preciso muita maturidade política pois, pode-se prever, poderão ocorrer ações de provocadores contra o campo democrático. Elas exigirão firmeza dos que defendem a democracia e a legalidade e, ao mesmo tempo, tranquilidade e prudência.
Os golpistas, apesar da maciça campanha feita pela mídia patronal, não conseguiram o número de votos necessários para alcançar seus intentos ilegais. Este é o retrato do impasse – a rigor, a sessão de segunda-feira (11) na comissão de impeachment não teve vitoriosos nem derrotados. Agora, para ser aprovado pelo plenário da Câmara, o processo de impeachment precisará ter 342 votos, isto é, 67% dos 513 deputados. E a disputa pelos votos dos deputados federais será intensa.
Neste quadro é urgente a mobilização permanente dos democratas, patriotas, progressistas, trabalhadores, jovens, mulheres, negros, professores, artistas, intelectuais e cientistas. De todo o campo democrático, progressista e avançado, que se levanta em unívoca defesa da legalidade e da Constituição.
A palavra de ordem “o golpe não passará” mobiliza a imensa maioria do país, contra a minoria reacionária, saudosa da ditadura militar e que quer a volta dos privilégios que a direita sempre desfrutou, contra o povo, os trabalhadores e a nação.
A luta contra o impeachment vai unificar as ruas, deputados legalistas e o judiciário democrático. Mais do que nunca, toda vigilância e mobilização será necessária para barrar o golpe.
A unidade do povo, dos democratas e dos legalistas vai dizer, em uníssono, no momento da votação na Câmara dos Deputados, “Não vai ter golpe”.
Não houve vencedores na segunda-feira (11), na Comissão Especial do Impeachment, da Câmara dos Deputados, é preciso dizer. O resultado obtido pela direita naquela comissão indica o tamanho do impasse colocado à democracia brasileira. E que será enfrentado na sessão da Câmara dos Deputados, que vai da sexta-feira (15) até domingo (17).
O momento é de preocupação e mobilização dos democratas e patriotas. A tentativa de golpe da direita divide o país e opõe a minoria que pretende romper a democracia e rasgar a Constituição aos que querem consolidar a democracia e a legalidade.
A imagem dessa divisão pode ser vista nas providências de segurança tomadas em Brasília para separar os manifestantes no dia da votação do impeachment na Câmara dos Deputados.
A capital federal repete, de certa forma, situação semelhante à que viveu em 25 de abril de1984, quando foi ocupada por tropas do general Newton Cruz para impedir manifestações democráticas contra a ditadura.
Naquela ocasião, há mais de 30 anos, o clamor pela democracia era unânime e a direita criou um verdadeiro estado de sítio para forçar resultado favorável a seus interesses. Hoje, o golpismo da direita divide os brasileiros e impõe medidas de segurança semelhantes.
Neste cenário conturbado será preciso muita maturidade política pois, pode-se prever, poderão ocorrer ações de provocadores contra o campo democrático. Elas exigirão firmeza dos que defendem a democracia e a legalidade e, ao mesmo tempo, tranquilidade e prudência.
Os golpistas, apesar da maciça campanha feita pela mídia patronal, não conseguiram o número de votos necessários para alcançar seus intentos ilegais. Este é o retrato do impasse – a rigor, a sessão de segunda-feira (11) na comissão de impeachment não teve vitoriosos nem derrotados. Agora, para ser aprovado pelo plenário da Câmara, o processo de impeachment precisará ter 342 votos, isto é, 67% dos 513 deputados. E a disputa pelos votos dos deputados federais será intensa.
Neste quadro é urgente a mobilização permanente dos democratas, patriotas, progressistas, trabalhadores, jovens, mulheres, negros, professores, artistas, intelectuais e cientistas. De todo o campo democrático, progressista e avançado, que se levanta em unívoca defesa da legalidade e da Constituição.
A palavra de ordem “o golpe não passará” mobiliza a imensa maioria do país, contra a minoria reacionária, saudosa da ditadura militar e que quer a volta dos privilégios que a direita sempre desfrutou, contra o povo, os trabalhadores e a nação.
A luta contra o impeachment vai unificar as ruas, deputados legalistas e o judiciário democrático. Mais do que nunca, toda vigilância e mobilização será necessária para barrar o golpe.
A unidade do povo, dos democratas e dos legalistas vai dizer, em uníssono, no momento da votação na Câmara dos Deputados, “Não vai ter golpe”.
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