Por Jeferson Miola
Sérgio Machado, tucano por quase dez anos [foi deputado federal e senador pelo PSDB] e peemedebista nos últimos quinze anos, denunciou nominalmente mais de 20 caciques políticos do PMDB, PSDB, DEM e PP, partidos que historicamente se beneficiam de esquemas de propinas e corrupção montados na Petrobrás.
Ele revelou em detalhes os valores roubados entre 2003 e 2014 – que, atualizados, devem ultrapassar a casa dos R$ 300 milhões. E revelou, também detalhadamente, as circunstâncias de distribuição de dinheiro e o modo preferido de cada político para receber a propina – se diretamente, através de prepostos, de intermediários, disfarçado em contribuição eleitoral etc.
O conspirador Michel Temer e outros golpistas proeminentes como Aécio Neves, Romero Jucá, Agripino Maia, Sarney, Heráclito Fortes [ex-DEM, hoje PSB], Henrique Alves são citados com uma impressionante riqueza de detalhes. Michel Temer, por exemplo, em certa ocasião reuniu-se com Sérgio Machado na Base Aérea da FAB para organizar a distribuição de propina.
Sérgio Machado, assim como Delcídio do Amaral, é outro elo da corrupção histórica na Petrobrás. Ambos transitavam com intimidade pelas entranhas podres do reino dos golpistas corruptos.
Esses dois criminosos desviaram centenas de milhões de reais em corrupção na Petrobrás em pouco mais de duas décadas. Além deles, a ação continuada de outros criminosos do gênero do Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Renato Duque, Pedro Barusco e outros ex-diretores que atuavam na estatal desde o governo FHC, elevam as cifras roubadas ao patamar dos bilhões de reais.
Considerada, todavia, a corrupção em outras estatais convertidas em capitanias hereditárias dos partidos políticos [Furnas, por exemplo, é um feudo do Aécio] e nos escândalos como Zelotes [que envolve propinas para a compra de anistia fiscal], a soma de dinheiro público roubado atinge a casa de centenas de bilhões de reais.
A classe dominante inoculou o Estado brasileiro com uma cultura corrupta, que se reproduz e se perpetua através de um sistema político totalmente deformado pela dominância do dinheiro e do tráfico de interesses privados/empresariais.
A delação do Sérgio Machado põe a nu a usina de corrupção que financia os golpistas; ela não deixa pedra sobre pedra. O sistema político ruiu; os pilares que o sustentam estão apodrecidos.
O presidente-usurpador Michel Temer, capitão-mor do golpe de Estado, foi atingido mortalmente, junto com seus sócios do PMDB, PSDB, DEM, PP e satélites. O governo usurpador acabou, não tem a menor condição de continuar sua interinidade.
O ministro-usurpador da Casa Civil, Eliseu Padilha, incrivelmente se apressa em defender o fim da Lava Jato. Melhor faria se propusesse [1] a continuidade e aprofundamento das investigações sem seletividade, [2] a renúncia do governo usurpador e a devolução do mandato da Presidente Dilma e [3] a convocação imediata de uma Constituinte para a reforma política.
Sérgio Machado, tucano por quase dez anos [foi deputado federal e senador pelo PSDB] e peemedebista nos últimos quinze anos, denunciou nominalmente mais de 20 caciques políticos do PMDB, PSDB, DEM e PP, partidos que historicamente se beneficiam de esquemas de propinas e corrupção montados na Petrobrás.
Ele revelou em detalhes os valores roubados entre 2003 e 2014 – que, atualizados, devem ultrapassar a casa dos R$ 300 milhões. E revelou, também detalhadamente, as circunstâncias de distribuição de dinheiro e o modo preferido de cada político para receber a propina – se diretamente, através de prepostos, de intermediários, disfarçado em contribuição eleitoral etc.
O conspirador Michel Temer e outros golpistas proeminentes como Aécio Neves, Romero Jucá, Agripino Maia, Sarney, Heráclito Fortes [ex-DEM, hoje PSB], Henrique Alves são citados com uma impressionante riqueza de detalhes. Michel Temer, por exemplo, em certa ocasião reuniu-se com Sérgio Machado na Base Aérea da FAB para organizar a distribuição de propina.
Sérgio Machado, assim como Delcídio do Amaral, é outro elo da corrupção histórica na Petrobrás. Ambos transitavam com intimidade pelas entranhas podres do reino dos golpistas corruptos.
Esses dois criminosos desviaram centenas de milhões de reais em corrupção na Petrobrás em pouco mais de duas décadas. Além deles, a ação continuada de outros criminosos do gênero do Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Renato Duque, Pedro Barusco e outros ex-diretores que atuavam na estatal desde o governo FHC, elevam as cifras roubadas ao patamar dos bilhões de reais.
Considerada, todavia, a corrupção em outras estatais convertidas em capitanias hereditárias dos partidos políticos [Furnas, por exemplo, é um feudo do Aécio] e nos escândalos como Zelotes [que envolve propinas para a compra de anistia fiscal], a soma de dinheiro público roubado atinge a casa de centenas de bilhões de reais.
A classe dominante inoculou o Estado brasileiro com uma cultura corrupta, que se reproduz e se perpetua através de um sistema político totalmente deformado pela dominância do dinheiro e do tráfico de interesses privados/empresariais.
A delação do Sérgio Machado põe a nu a usina de corrupção que financia os golpistas; ela não deixa pedra sobre pedra. O sistema político ruiu; os pilares que o sustentam estão apodrecidos.
O presidente-usurpador Michel Temer, capitão-mor do golpe de Estado, foi atingido mortalmente, junto com seus sócios do PMDB, PSDB, DEM, PP e satélites. O governo usurpador acabou, não tem a menor condição de continuar sua interinidade.
O ministro-usurpador da Casa Civil, Eliseu Padilha, incrivelmente se apressa em defender o fim da Lava Jato. Melhor faria se propusesse [1] a continuidade e aprofundamento das investigações sem seletividade, [2] a renúncia do governo usurpador e a devolução do mandato da Presidente Dilma e [3] a convocação imediata de uma Constituinte para a reforma política.
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