Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Por ocasião da instalação das comissões da verdade - sobre a ditadura - um grupo de acadêmicos das Faculdades de Direito da USP e Mackenzie montaram um grupo de trabalho visando apurar as circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitscheck.
A proposta de trabalho foi apresentada à Comissão da Verdade nacional. Não houve interesse. Segundo os integrantes do GT, houve resistência do advogado Pedro Dallari em abrigar os estudos.
Acabaram assumidos pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Durante meses de trabalho, produziram um estudo alentado sustentando a versão do assassinato de JK. A Comissão da Verdade nacional ignorou os resultados do estudo e acabou endossando a versão oficial da ditadura sobre o tema.
O caso foi abordada pela advogada Lea Vidigal Medeiros, em entrevista para a Sala de Visitas do GGN (link aqui).
O documento está disponibilizado na Internet. Os indícios levantados para sustentar a versão do assassinato são os seguintes:
(i) a notícia, veiculada na imprensa, da morte de JK em acidente de trânsito, 15 dias antes do ocorrido;
(ii) a ligação recebida pelo primo de JK, Sr. Carlos Murilo Felício dos Santos, solicitando reunião entre JK e Geisel, que se realizaria por aqueles dias;
(iii) o fato de JK e seu motorista terem parado em hotel-fazenda de propriedade de militar ligado aos Generais Figueiredo e Golbery;
(iv) a adulteração do posicionamento dos veículos logo após a colisão, antes da perícia;
(v) a proibição de aproximação dos cadáveres, operacionalizada por militares da Academia Militar das Agulhas Negras;
(vi) a colocação do corpo do motorista Geraldo Ribeiro em caixão lacrado, enquanto o corpo do ex-Presidente restava no chão, enrolado em lençol;
(vii) a presença e o comportamento de médico amigo íntimo de Golbery, que furtou do local pertences de JK que estavam no carro, como o seu diário;
(viii) a enorme resistência movida contra a realização de exumação transparente e profissionalizada do crânio do motorista;
(ix) a declaração do Ministro da Justiça dos Militares, Armando Falcão, para a família de que “se alguém teria matado JK, não seria a mando de Geisel, mas sim os militares da ‘linha dura’”;
(x) a afirmativa da viúva de JK, Sarah Kubitschek, de que o marido foi assassinado.
A íntegra do trabalho voce tem clicando aqui.
Por ocasião da instalação das comissões da verdade - sobre a ditadura - um grupo de acadêmicos das Faculdades de Direito da USP e Mackenzie montaram um grupo de trabalho visando apurar as circunstâncias da morte do ex-presidente Juscelino Kubitscheck.
A proposta de trabalho foi apresentada à Comissão da Verdade nacional. Não houve interesse. Segundo os integrantes do GT, houve resistência do advogado Pedro Dallari em abrigar os estudos.
Acabaram assumidos pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva. Durante meses de trabalho, produziram um estudo alentado sustentando a versão do assassinato de JK. A Comissão da Verdade nacional ignorou os resultados do estudo e acabou endossando a versão oficial da ditadura sobre o tema.
O caso foi abordada pela advogada Lea Vidigal Medeiros, em entrevista para a Sala de Visitas do GGN (link aqui).
O documento está disponibilizado na Internet. Os indícios levantados para sustentar a versão do assassinato são os seguintes:
(i) a notícia, veiculada na imprensa, da morte de JK em acidente de trânsito, 15 dias antes do ocorrido;
(ii) a ligação recebida pelo primo de JK, Sr. Carlos Murilo Felício dos Santos, solicitando reunião entre JK e Geisel, que se realizaria por aqueles dias;
(iii) o fato de JK e seu motorista terem parado em hotel-fazenda de propriedade de militar ligado aos Generais Figueiredo e Golbery;
(iv) a adulteração do posicionamento dos veículos logo após a colisão, antes da perícia;
(v) a proibição de aproximação dos cadáveres, operacionalizada por militares da Academia Militar das Agulhas Negras;
(vi) a colocação do corpo do motorista Geraldo Ribeiro em caixão lacrado, enquanto o corpo do ex-Presidente restava no chão, enrolado em lençol;
(vii) a presença e o comportamento de médico amigo íntimo de Golbery, que furtou do local pertences de JK que estavam no carro, como o seu diário;
(viii) a enorme resistência movida contra a realização de exumação transparente e profissionalizada do crânio do motorista;
(ix) a declaração do Ministro da Justiça dos Militares, Armando Falcão, para a família de que “se alguém teria matado JK, não seria a mando de Geisel, mas sim os militares da ‘linha dura’”;
(x) a afirmativa da viúva de JK, Sarah Kubitschek, de que o marido foi assassinado.
A íntegra do trabalho voce tem clicando aqui.
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