Av. Paulista, 27 de novembro. Foto: Jornalistas Livres |
Governos que carregam a mancha da ilegitimidade e da usurpação, em geral, tentam se firmar no poder através de medidas de algum impacto popular, ou com acenos demagógicos no sentido da moralização das práticas de governança.
Mas, até para isso, o governo golpista de Temer têm os pés e mãos atados. Primeiro porque os banqueiros, grandes empresários e grupos monopolistas de mídia financiaram o golpe justamente para que fosse levada a a cabo uma megarrestauração conservadora, na qual não espaço para causas e interesses populares.
E depois porque um governo formado basicamente pela escória mais corrupta da política não tem moral nem o mínimo de credibilidade para sustentar qualquer proposta relacionada à ética na condução da coisa pública.
Mas, como a demagogia e a hipocrisia não encontram limites nos representantes da elite brasileira, eles não hesitaram em vender a ideia de que o golpe de estado "estancaria a corrupção no Brasil."
Tal qual vampiros tomando conta de banco de sangue ou raposas vigiando galinheiro, os golpistas em 180 dias produziram escândalos em série, o afastamento de cinco ministros, denúncias e evidências contra outras figuras blindadas pela mídia, além do envolvimento do próprio Temer em casos escabrosos, como o do dinheiro entregue por uma empreiteira no próprio Palácio do Jaburu e o apoio ao negócio escuso proposto por Geddel ao então ministro da Cultura.
O núcleo central do governo Temer, integrado por velhas ratazanas da política, sempre soube que era necessário, pelo menos por algum tempo, enganar os incautos com falsas condutas ilibadas, afinal, deu trabalho montar a farsa criminosa que culminou com a afastamento da presidenta Dilma. Mas não deu. É tudo uma questão de DNA. A natureza não lhes permite fazer diferente. Estão na vida pública há décadas para fazer negócio.
Na economia, Temer e o mago de araque Henrique Meireles produziram um desastre. No lugar do propalado choque de confiança, veio a deterioração de todos os fundamentos econômicos. Enquanto anuncia atrocidades como o congelamento dos gastos sociais por 20 anos, uma reforma educacional imbecil e autoritária, a entrega do nosso petróleo, o fim de programas sociais e a dilapidação das estatais, o desemprego atinge 12 milhões de pessoas, o déficit público dispara e a recessão se aprofunda, provocando angústia e desalento.
Não é à toa que parte do monopólio midiático já parece endossar a tese do golpe dentro do golpe, com a entronização provavelmente de um tucano via eleição indireta do Congresso. Esse possível confronto entre vertentes mafiosas, porém, deve ser vista pela resistência democrática como uma oportunidade para que o movimento dê um salto qualitativo e quantitativo, agregando as massas trabalhadoras.
Acabo de ler no El País que o caso das denúncias de Calero contra a cúpula do governo golpista virou um "terremoto" nas redes sociais com mais meio bilhão de acessos até a última sexta-feira. Neste domingo, um ato convocado em cima da hora pela Frente Povo sem Medo reuniu 40 mil pessoas na capital paulista. O jogo pode estar virando : "Ai, ai, ai, ai, empurra o Temer que cai."
Mas, até para isso, o governo golpista de Temer têm os pés e mãos atados. Primeiro porque os banqueiros, grandes empresários e grupos monopolistas de mídia financiaram o golpe justamente para que fosse levada a a cabo uma megarrestauração conservadora, na qual não espaço para causas e interesses populares.
E depois porque um governo formado basicamente pela escória mais corrupta da política não tem moral nem o mínimo de credibilidade para sustentar qualquer proposta relacionada à ética na condução da coisa pública.
Mas, como a demagogia e a hipocrisia não encontram limites nos representantes da elite brasileira, eles não hesitaram em vender a ideia de que o golpe de estado "estancaria a corrupção no Brasil."
Tal qual vampiros tomando conta de banco de sangue ou raposas vigiando galinheiro, os golpistas em 180 dias produziram escândalos em série, o afastamento de cinco ministros, denúncias e evidências contra outras figuras blindadas pela mídia, além do envolvimento do próprio Temer em casos escabrosos, como o do dinheiro entregue por uma empreiteira no próprio Palácio do Jaburu e o apoio ao negócio escuso proposto por Geddel ao então ministro da Cultura.
O núcleo central do governo Temer, integrado por velhas ratazanas da política, sempre soube que era necessário, pelo menos por algum tempo, enganar os incautos com falsas condutas ilibadas, afinal, deu trabalho montar a farsa criminosa que culminou com a afastamento da presidenta Dilma. Mas não deu. É tudo uma questão de DNA. A natureza não lhes permite fazer diferente. Estão na vida pública há décadas para fazer negócio.
Na economia, Temer e o mago de araque Henrique Meireles produziram um desastre. No lugar do propalado choque de confiança, veio a deterioração de todos os fundamentos econômicos. Enquanto anuncia atrocidades como o congelamento dos gastos sociais por 20 anos, uma reforma educacional imbecil e autoritária, a entrega do nosso petróleo, o fim de programas sociais e a dilapidação das estatais, o desemprego atinge 12 milhões de pessoas, o déficit público dispara e a recessão se aprofunda, provocando angústia e desalento.
Não é à toa que parte do monopólio midiático já parece endossar a tese do golpe dentro do golpe, com a entronização provavelmente de um tucano via eleição indireta do Congresso. Esse possível confronto entre vertentes mafiosas, porém, deve ser vista pela resistência democrática como uma oportunidade para que o movimento dê um salto qualitativo e quantitativo, agregando as massas trabalhadoras.
Acabo de ler no El País que o caso das denúncias de Calero contra a cúpula do governo golpista virou um "terremoto" nas redes sociais com mais meio bilhão de acessos até a última sexta-feira. Neste domingo, um ato convocado em cima da hora pela Frente Povo sem Medo reuniu 40 mil pessoas na capital paulista. O jogo pode estar virando : "Ai, ai, ai, ai, empurra o Temer que cai."
1 comentários:
Então enterrem o mais breve possível
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