Por Altamiro Borges
Uma notinha enigmática postada no jornal O Globo neste domingo (29) pode indicar que os dias de sossego de Geddel Vieira, ex-ministro do covil golpista de Michel Temer, estão chegando ao fim: “A avaliação no MPF é que a sua situação se assemelha à de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha: está liquidado. A propósito, Geddel se desesperou nas últimas semanas ao saber que Lúcio Funaro vinha se preparando para fazer uma delação premiada. Passou a telefonar insistentemente para a mulher de Funaro para prestar solidariedade e, como quem não quer nada, saber se ele já havia começado a delatar”.
Ainda segundo a matéria, o depoimento do doleiro Lúcio Funaro pode ser fatal para outros ilustres golpistas. “Preso há sete meses, Funaro acenou, pela primeira vez, com o desejo de fazer uma delação premiada. A entrada é Eduardo Cunha; a sobremesa, Geddel. O prato principal atende pelo nome de Eliseu Padilha”. Se for confirmado este boato, a tendência é de agravamento da crise política no país. Numa mensagem interceptada pela Polícia Federal, que tratava das negociatas do PMDB na Caixa Econômica Federal, Lúcio Funaro chamou Geddel Vieira de “boca de jacaré”, em função da sua gula por grana.
Em meados de janeiro, agentes da PF fizeram buscas em dois endereços do ex-ministro na Bahia. A operação teve como base a suspeita de que a velha raposa peemedebista traficou informações sigilosas da CEF em troca de propina. Geddel Vieira foi acusado de “integrar uma quadrilha” junto com o correntista suíço Eduardo Cunha. Na ocasião, o usurpador Michel Temer difundiu a história – replicada pela mídia chapa-branca – de que estaria aliviado com a exoneração do seu ministro e de que não teria nada a ver com as suas falcatruas. A conversa fiada, porém, não cola.
Como lembra o jornalista Bernardo Mello Franco, uma das poucas vozes críticas da Folha golpista, “Geddel, Cunha e Padilha são velhos aliados de Michel Temer... Depois da batida na casa de Geddel, o Planalto tentou disseminar a versão de que Temer estaria ‘aliviado’. O presidente não teria motivos para se preocupar, já que o aliado deixou de ser ministro”. O jornalista não acredita nesta baboseira. “Sem foro privilegiado, o falante Geddel Vieira também ficou mais próximo da fila das delações. Quem conhece o jacaré sabe o estrago que sua boca pode causar”.
Em tempo: O oportunista Geddel Vieira, amigo carnal de Michel Temer, tem outros apelidos curiosos. O mesmo Lúcio Funaro já o chamou de “porco folgado” numa mensagem enviada ao ex-vice-presidente da CEF. Já na lista de propina da Odebrecht, ele aparece com a alcunha “Babel” – e teria recebido R$ 1,5 milhão da empreiteira. Talvez ele receba mais algum apelido dos amigos do presídio caso seja punido por suas históricas falcatruas. A conferir!
Uma notinha enigmática postada no jornal O Globo neste domingo (29) pode indicar que os dias de sossego de Geddel Vieira, ex-ministro do covil golpista de Michel Temer, estão chegando ao fim: “A avaliação no MPF é que a sua situação se assemelha à de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha: está liquidado. A propósito, Geddel se desesperou nas últimas semanas ao saber que Lúcio Funaro vinha se preparando para fazer uma delação premiada. Passou a telefonar insistentemente para a mulher de Funaro para prestar solidariedade e, como quem não quer nada, saber se ele já havia começado a delatar”.
Ainda segundo a matéria, o depoimento do doleiro Lúcio Funaro pode ser fatal para outros ilustres golpistas. “Preso há sete meses, Funaro acenou, pela primeira vez, com o desejo de fazer uma delação premiada. A entrada é Eduardo Cunha; a sobremesa, Geddel. O prato principal atende pelo nome de Eliseu Padilha”. Se for confirmado este boato, a tendência é de agravamento da crise política no país. Numa mensagem interceptada pela Polícia Federal, que tratava das negociatas do PMDB na Caixa Econômica Federal, Lúcio Funaro chamou Geddel Vieira de “boca de jacaré”, em função da sua gula por grana.
Em meados de janeiro, agentes da PF fizeram buscas em dois endereços do ex-ministro na Bahia. A operação teve como base a suspeita de que a velha raposa peemedebista traficou informações sigilosas da CEF em troca de propina. Geddel Vieira foi acusado de “integrar uma quadrilha” junto com o correntista suíço Eduardo Cunha. Na ocasião, o usurpador Michel Temer difundiu a história – replicada pela mídia chapa-branca – de que estaria aliviado com a exoneração do seu ministro e de que não teria nada a ver com as suas falcatruas. A conversa fiada, porém, não cola.
Como lembra o jornalista Bernardo Mello Franco, uma das poucas vozes críticas da Folha golpista, “Geddel, Cunha e Padilha são velhos aliados de Michel Temer... Depois da batida na casa de Geddel, o Planalto tentou disseminar a versão de que Temer estaria ‘aliviado’. O presidente não teria motivos para se preocupar, já que o aliado deixou de ser ministro”. O jornalista não acredita nesta baboseira. “Sem foro privilegiado, o falante Geddel Vieira também ficou mais próximo da fila das delações. Quem conhece o jacaré sabe o estrago que sua boca pode causar”.
Em tempo: O oportunista Geddel Vieira, amigo carnal de Michel Temer, tem outros apelidos curiosos. O mesmo Lúcio Funaro já o chamou de “porco folgado” numa mensagem enviada ao ex-vice-presidente da CEF. Já na lista de propina da Odebrecht, ele aparece com a alcunha “Babel” – e teria recebido R$ 1,5 milhão da empreiteira. Talvez ele receba mais algum apelido dos amigos do presídio caso seja punido por suas históricas falcatruas. A conferir!
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