Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Eu estava me sentindo um pouco solitário, de tantas vezes que repetia aqui que era para colocar as barbas de molho em matéria de economia com a iminência da posse de Donald Trump, que vai significar um abalo – não se sabe de quantos graus na “escola Richter”, enquanto os comentaristas da grande imprensa praticamente ignoravam os impactos negativos que ela vai trazer para nossa economia, o mais rápido na questão cambial.
Mas hoje, finalmente, diante da revisão para baixo do prognóstico de crescimento da economia brasileira pelo FMI para 0,2%, Miriam Leitão admite que ” o resultado pode ser pior”, em razão das "incertezas provocadas pelo governo de Donald Trump".
Bem, em primeiro lugar, admitir que um crescimento de 0,2% “pode ser pior”, em bom português, é admitir que o PIB poassa ter até um terceiro ano de queda.
Nem o mais um café e um pão na chapa, uma vez por mês, que o FMI estima possa caber a cada brasileiro está pintando acontecer.
Curioso é que, mais cedo, embalada – embora com ressalvas – no otimismo do discurso de Henrique Meirelles de que “o pior já passou, D. Miriam não deu uma palavra sobre o fato de que o pior pode é estar chegando.
Há um raciocínio básico a ser feito: se Trump, como mostrou nos episódios das fábricas da Ford e da GM e, agorinha, com a Toyota e a BMW, que trazer de volta empregos industriais tem, é claro, de trazer de volta capital financeiro. E isso significa, numa escala ainda não conhecida, a redução de fluxo de capitais para o exterior.
Além do que, com políticas protecionistas, os nossos segmentos industriais que dependem – e cada vez mais – de exportações, passam a ter outro problema além do dólar subvalorizado. Que, aliás, parece ter encerrado a quinzena de “esperteza” onde se força a venda com quedas e já mostrou sinais de reaquecimento.
O trompaço nas taxas de juros, embora fosse absolutamente natural há dois ou três meses atrás, quando a inflação desceu à casa dos 7% ser decretado a uma semana de Trump é de um imprudência atroz, resultado da mais pura politicagem, determinada a dar sinais de “ano novo, vida nova”.
Eu estava me sentindo um pouco solitário, de tantas vezes que repetia aqui que era para colocar as barbas de molho em matéria de economia com a iminência da posse de Donald Trump, que vai significar um abalo – não se sabe de quantos graus na “escola Richter”, enquanto os comentaristas da grande imprensa praticamente ignoravam os impactos negativos que ela vai trazer para nossa economia, o mais rápido na questão cambial.
Mas hoje, finalmente, diante da revisão para baixo do prognóstico de crescimento da economia brasileira pelo FMI para 0,2%, Miriam Leitão admite que ” o resultado pode ser pior”, em razão das "incertezas provocadas pelo governo de Donald Trump".
Bem, em primeiro lugar, admitir que um crescimento de 0,2% “pode ser pior”, em bom português, é admitir que o PIB poassa ter até um terceiro ano de queda.
Nem o mais um café e um pão na chapa, uma vez por mês, que o FMI estima possa caber a cada brasileiro está pintando acontecer.
Curioso é que, mais cedo, embalada – embora com ressalvas – no otimismo do discurso de Henrique Meirelles de que “o pior já passou, D. Miriam não deu uma palavra sobre o fato de que o pior pode é estar chegando.
Há um raciocínio básico a ser feito: se Trump, como mostrou nos episódios das fábricas da Ford e da GM e, agorinha, com a Toyota e a BMW, que trazer de volta empregos industriais tem, é claro, de trazer de volta capital financeiro. E isso significa, numa escala ainda não conhecida, a redução de fluxo de capitais para o exterior.
Além do que, com políticas protecionistas, os nossos segmentos industriais que dependem – e cada vez mais – de exportações, passam a ter outro problema além do dólar subvalorizado. Que, aliás, parece ter encerrado a quinzena de “esperteza” onde se força a venda com quedas e já mostrou sinais de reaquecimento.
O trompaço nas taxas de juros, embora fosse absolutamente natural há dois ou três meses atrás, quando a inflação desceu à casa dos 7% ser decretado a uma semana de Trump é de um imprudência atroz, resultado da mais pura politicagem, determinada a dar sinais de “ano novo, vida nova”.
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