Da Rede Brasil Atual:
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé está em busca de parceiros para prosseguir com suas atividades. A campanha “Seja Amigo do Barão” chama o público para conhecer e apoiar a entidade que tem como objetivo central a luta pela democratização da mídia no Brasil. “Quem defende a liberdade de expressão deve ser amigo do Barão, entidade que luta bravamente por esse direito fundamental”, afirmou a deputada federal Luíza Erundina (Psol-SP).
Fundado em 2010, o centro de estudos leva o nome de Apparício Fernando Torelly (1895-1971), conhecido pelo falso nome nobre de Barão de Itararé. Pioneiro no humor político jornalístico no país, precursor do jornalismo alternativo. Ironizou elites, criticou governos autoritários e sofreu forte repressão. De tanto ser perseguido pelo regime do Estado Novo, colocou uma placa na porta de seu escritório com a frase: “Entre sem bater”. Palavras que ainda são encontradas na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
A organização já trouxe importantes nomes da política e da comunicação para debates em sua sede, na Rua Rego Freitas, centro de São Paulo. Personalidades como o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e os ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira e Celso Amorim, entre muitos outros. “Se me perguntar por que ser amigo do Barão, diria: por ser um ator estratégico na luta pela democratização da comunicação, por sua articulação com a blogosfera e sua ação de formação; e por sua luta pela democracia, a caminho de uma sociedade justa”, diz Rosane Bertotti, da CUT e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).
O Barão realiza há sete anos trabalho estratégico para além da luta pela democratização da mídia, controlada por um oligopólio no Brasil. O centro funciona como espaço de fortalecimento de visões progressistas. “A iniciativa do Barão de Itararé possibilita aos trabalhadores terem mais uma ferramenta para disputar a hegemonia com seus eternos inimigos de classe. A guerra é dura e longa”, já dizia o escritor Vito Giannotti (1943-2015), um dos principais ativistas da comunicação popular do país, que dá seu nome ao auditório do centro de mídia.
“A democracia brasileira só vai efetivamente se consolidar com a democratização dos meios de comunicação. Se, nos anos 70, a mídia alternativa enfrentou a repressão da ditadura militar; hoje, o enfrentamento é com a ditadura do capital e do monopólio midiático. Por isto, o Centro Barão de Itararé é um espaço importante para aglutinar todos os inconformados com o monopólio da fala e lutar pelo maior espaço das mídias alternativas”, afirmou o professor de Comunicação da USP Dennis de Oliveira.
Em seu manifesto, o Barão argumenta sobre a necessidade da democratização da mídia no Brasil, por um pequeno grupo de famílias. “Por um lado, ela nunca foi tão poderosa, atingindo níveis de concentração sem precedentes na história. Além do poder econômico, ela (a grande mídia) exerce um brutal poder ideológico: manipula informações e condiciona comportamentos (…) Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo cresce a resistência às manipulações da mídia.”
Entretanto, o caminho de resistência à grande mídia vem sofrendo golpes após o golpe no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT). O governo de Michel Temer (PMDB) multiplica a injeção de verbas públicas na imprensa corporativa enquanto joga pesado para abafar as vozes dissonantes do pensamento único, bem como vem atuando no desmonte da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
“Democracia consiste na possibilidade de múltiplos atores expressarem sua opinião. A criação do Barão significou colocar no jogo o mais importante contraponto à velha mídia até agora produzido pela internet brasileira. Hoje, o Barão tornou-se um projeto suprapartidário de defesa da cidadania”, afirmou o jornalista Luis Nassif.
Para ajudar na democratização da mídia e ser um “amigo do Barão”, é possível contribuir financeiramente através do site do Barão de Itararé.
Fundado em 2010, o centro de estudos leva o nome de Apparício Fernando Torelly (1895-1971), conhecido pelo falso nome nobre de Barão de Itararé. Pioneiro no humor político jornalístico no país, precursor do jornalismo alternativo. Ironizou elites, criticou governos autoritários e sofreu forte repressão. De tanto ser perseguido pelo regime do Estado Novo, colocou uma placa na porta de seu escritório com a frase: “Entre sem bater”. Palavras que ainda são encontradas na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
A organização já trouxe importantes nomes da política e da comunicação para debates em sua sede, na Rua Rego Freitas, centro de São Paulo. Personalidades como o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, e os ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira e Celso Amorim, entre muitos outros. “Se me perguntar por que ser amigo do Barão, diria: por ser um ator estratégico na luta pela democratização da comunicação, por sua articulação com a blogosfera e sua ação de formação; e por sua luta pela democracia, a caminho de uma sociedade justa”, diz Rosane Bertotti, da CUT e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).
O Barão realiza há sete anos trabalho estratégico para além da luta pela democratização da mídia, controlada por um oligopólio no Brasil. O centro funciona como espaço de fortalecimento de visões progressistas. “A iniciativa do Barão de Itararé possibilita aos trabalhadores terem mais uma ferramenta para disputar a hegemonia com seus eternos inimigos de classe. A guerra é dura e longa”, já dizia o escritor Vito Giannotti (1943-2015), um dos principais ativistas da comunicação popular do país, que dá seu nome ao auditório do centro de mídia.
“A democracia brasileira só vai efetivamente se consolidar com a democratização dos meios de comunicação. Se, nos anos 70, a mídia alternativa enfrentou a repressão da ditadura militar; hoje, o enfrentamento é com a ditadura do capital e do monopólio midiático. Por isto, o Centro Barão de Itararé é um espaço importante para aglutinar todos os inconformados com o monopólio da fala e lutar pelo maior espaço das mídias alternativas”, afirmou o professor de Comunicação da USP Dennis de Oliveira.
Em seu manifesto, o Barão argumenta sobre a necessidade da democratização da mídia no Brasil, por um pequeno grupo de famílias. “Por um lado, ela nunca foi tão poderosa, atingindo níveis de concentração sem precedentes na história. Além do poder econômico, ela (a grande mídia) exerce um brutal poder ideológico: manipula informações e condiciona comportamentos (…) Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo cresce a resistência às manipulações da mídia.”
Entretanto, o caminho de resistência à grande mídia vem sofrendo golpes após o golpe no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT). O governo de Michel Temer (PMDB) multiplica a injeção de verbas públicas na imprensa corporativa enquanto joga pesado para abafar as vozes dissonantes do pensamento único, bem como vem atuando no desmonte da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
“Democracia consiste na possibilidade de múltiplos atores expressarem sua opinião. A criação do Barão significou colocar no jogo o mais importante contraponto à velha mídia até agora produzido pela internet brasileira. Hoje, o Barão tornou-se um projeto suprapartidário de defesa da cidadania”, afirmou o jornalista Luis Nassif.
Para ajudar na democratização da mídia e ser um “amigo do Barão”, é possível contribuir financeiramente através do site do Barão de Itararé.
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