Por Emilio Chernavsky e Rafael Dubeux, no site Brasil Debate:
“ (O efeito nos investimentos) seria instantâneo. Bastaria uma troca da sinalização”. Assim respondia em março de 2016 o presidente da rede varejista Riachuelo à pergunta sobre qual seria a reação dos empresários à saída da presidente Dilma. Longe de ser exceção, expressões de tamanho otimismo nos meios de comunicação em relação à mudança de governo eram comuns no primeiro semestre do ano passado. E não se referiam apenas aos investimentos, mas à atividade econômica como um todo.
Nesse sentido, por exemplo, “se Dilma sair, PIB dobra” era o título de uma breve nota então publicada por um conhecido sítio jornalístico abertamente a favor do impeachment da presidente Dilma.
Tal otimismo se refletia não apenas em entrevistas e notas na imprensa, mas também nas previsões sobre a evolução da economia elaboradas regularmente por analistas profissionais, inclusive naquelas coletadas pelo Banco Central entre instituições do mercado financeiro. De fato, como mostra a seta à esquerda no seguinte gráfico, a mediana dessas previsões para o crescimento do PIB em 2017 mais que quadruplicou nos meses que se seguiram à aprovação do impeachment na Câmara.
Entretanto, como mostra a seta à direita, desde o final de outubro essas previsões voltaram a se deteriorar, até atingir no final do ano níveis semelhantes aos verificados pouco antes daquela aprovação. Claramente, o grande otimismo não mais existia. E nem poderia existir diante da divulgação de alguns indicadores fundamentais da economia no 2° semestre, já inteiramente sob a condução do novo governo.
A despeito do otimismo presente em declarações como as acima citadas, esses indicadores mostravam que os investimentos no país, ao invés de voltarem a subir “instantaneamente”, continuaram caindo.
O PIB não somente não parou de cair, como acelerou o ritmo de queda. Certamente, em algum momento futuro alguma recuperação se verificará, mas as previsões otimistas para o pós-impeachment têm se mostrado não mais que ilusões.
Nesse sentido, por exemplo, “se Dilma sair, PIB dobra” era o título de uma breve nota então publicada por um conhecido sítio jornalístico abertamente a favor do impeachment da presidente Dilma.
Tal otimismo se refletia não apenas em entrevistas e notas na imprensa, mas também nas previsões sobre a evolução da economia elaboradas regularmente por analistas profissionais, inclusive naquelas coletadas pelo Banco Central entre instituições do mercado financeiro. De fato, como mostra a seta à esquerda no seguinte gráfico, a mediana dessas previsões para o crescimento do PIB em 2017 mais que quadruplicou nos meses que se seguiram à aprovação do impeachment na Câmara.
Entretanto, como mostra a seta à direita, desde o final de outubro essas previsões voltaram a se deteriorar, até atingir no final do ano níveis semelhantes aos verificados pouco antes daquela aprovação. Claramente, o grande otimismo não mais existia. E nem poderia existir diante da divulgação de alguns indicadores fundamentais da economia no 2° semestre, já inteiramente sob a condução do novo governo.
A despeito do otimismo presente em declarações como as acima citadas, esses indicadores mostravam que os investimentos no país, ao invés de voltarem a subir “instantaneamente”, continuaram caindo.
O PIB não somente não parou de cair, como acelerou o ritmo de queda. Certamente, em algum momento futuro alguma recuperação se verificará, mas as previsões otimistas para o pós-impeachment têm se mostrado não mais que ilusões.
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