Por Bajonas Teixeira, no blog Cafezinho:
É muito conhecido o dito de Nietzsche de que se deus morreu tudo é permitido. Sem perder um pingo de verdade, pode-se dizer que se a justiça está morta nada é proibido. Esse é o caso dos outdoors que brotaram como cogumelos em Curitiba. São trinta outdoors em áreas movimentadas da cidades incitando a ira da população contra Lula. Coisa bem organizada, feita com o intuito óbvio de insuflar ondas de ódio, e certamente de alto custo. Quem permite uma coisa dessas? Por que Sérgio Moro não manda retirar esses outdoors e investigar os responsáveis?
De fato, se Sérgio Moro, o responsável pelo julgamento de Lula, não der ordens para a retirada dos outdoors nem punir os responsáveis, muitas perguntas ficarão no ar. Por exemplo: Por que adiou o depoimento de Lula, alegando necessidades da polícia de preparar a segurança, mas permite que outdoors altamente ultrajantes sejam espalhados por toda Curitiba? Quem deixa que provocações destinadas a provocar confrontos, capazes mesmo de começar uma pequena guerra civil (ou, quem sabe, até uma grande guerra civil), sejam usadas sem nenhum respeito pelos direitos do acusado? E mais: se outdoors não caem do céu, mas custam caro, quem seria o responsável por esse milagre da multiplicação dos outdoors? Quem pagou por eles e com recursos saídos de onde?
Se é permitido num país livre, em que ninguém deve ser culpado antes de ser condenado em última instância, que um inocente, e Lula é até agora tão inocente quanto eu ou você, seja objeto do mais vil tratamento, uma afronta à Constituição do país, o que se pode esperar?
O que está acontecendo se um país, em que os poderes estão obrigados pela Constituição a pautarem-se pelo estado democrático de direito, uma campanha pode espalhar outdoors inteiramente difamatórios como se estivéssemos no Velho Oeste, em que um xerife afixava onde bem entendia seus cartazes de “Procura-se, Vivou ou Morto”, e mandava enforcar sem maiores embaraços?
É um país ou uma terra sem leis? Voltamos ao antigo “homo homini lupus”, isto é, o homem é o lobo do homem? Estamos agora na pura e simples guerra de todos contra todos?
Qualquer um perguntará: o depoimento foi adiado por uma semana para preparar a segurança ou para que as provocações pudessem ser espalhadas para acirrar os riscos para o acusado e para os que o apoiam? Que louco não vê que provocações num momento desses, em que uma fagulha pode atear o incêndio, só podem ser a atitude de delinquentes e psicopatas?
As peguntas ficam no ar. E devem servir como um aviso e um alerta. Se o pior acontecer, ninguém terá dúvidas sobre quem são os responsáveis pela tragédia.
É muito conhecido o dito de Nietzsche de que se deus morreu tudo é permitido. Sem perder um pingo de verdade, pode-se dizer que se a justiça está morta nada é proibido. Esse é o caso dos outdoors que brotaram como cogumelos em Curitiba. São trinta outdoors em áreas movimentadas da cidades incitando a ira da população contra Lula. Coisa bem organizada, feita com o intuito óbvio de insuflar ondas de ódio, e certamente de alto custo. Quem permite uma coisa dessas? Por que Sérgio Moro não manda retirar esses outdoors e investigar os responsáveis?
De fato, se Sérgio Moro, o responsável pelo julgamento de Lula, não der ordens para a retirada dos outdoors nem punir os responsáveis, muitas perguntas ficarão no ar. Por exemplo: Por que adiou o depoimento de Lula, alegando necessidades da polícia de preparar a segurança, mas permite que outdoors altamente ultrajantes sejam espalhados por toda Curitiba? Quem deixa que provocações destinadas a provocar confrontos, capazes mesmo de começar uma pequena guerra civil (ou, quem sabe, até uma grande guerra civil), sejam usadas sem nenhum respeito pelos direitos do acusado? E mais: se outdoors não caem do céu, mas custam caro, quem seria o responsável por esse milagre da multiplicação dos outdoors? Quem pagou por eles e com recursos saídos de onde?
Se é permitido num país livre, em que ninguém deve ser culpado antes de ser condenado em última instância, que um inocente, e Lula é até agora tão inocente quanto eu ou você, seja objeto do mais vil tratamento, uma afronta à Constituição do país, o que se pode esperar?
O que está acontecendo se um país, em que os poderes estão obrigados pela Constituição a pautarem-se pelo estado democrático de direito, uma campanha pode espalhar outdoors inteiramente difamatórios como se estivéssemos no Velho Oeste, em que um xerife afixava onde bem entendia seus cartazes de “Procura-se, Vivou ou Morto”, e mandava enforcar sem maiores embaraços?
É um país ou uma terra sem leis? Voltamos ao antigo “homo homini lupus”, isto é, o homem é o lobo do homem? Estamos agora na pura e simples guerra de todos contra todos?
Qualquer um perguntará: o depoimento foi adiado por uma semana para preparar a segurança ou para que as provocações pudessem ser espalhadas para acirrar os riscos para o acusado e para os que o apoiam? Que louco não vê que provocações num momento desses, em que uma fagulha pode atear o incêndio, só podem ser a atitude de delinquentes e psicopatas?
As peguntas ficam no ar. E devem servir como um aviso e um alerta. Se o pior acontecer, ninguém terá dúvidas sobre quem são os responsáveis pela tragédia.
1 comentários:
Desde muito cedo aprendi que a lei de Talião é: "olho por olho, dente por dente"! Então pergunto: já que a "república do Paraná" é escrachada ao ponto de violar a Constituição, quando tratar-se de gente do PT e, uma república que não tem "constituição", onde tudo pode ser violado, então nada impede que aos "olhos da lei" inexistente, tudo pode ser ignorado e violado. Inclusive, receber patrocínio e uso do mesmo dinheiro "desviado" apontado pela "desmoraliza a jato". Porque ninguém em sã consciência democrática iria jogar dinheiro fora (outdoors) se o dinheiro fosse limpo e próprio! É uma forma de corrupção disfarçada dos agentes do estado. Portanto, coniventes e também sujeitos a uma operação "lava jato"! Então, tenho "convicção" e por mim, que os mesmos outdoors utilizados para ofender a honra e a moral de inocentes, podem ser queimados e destruídos! Não seria o caso, como eram na época das bruxas na "inquisição"? Tenho "convicção", que Moro adiou o depoimento do Lula, exatamente para criar ambiente propício, tempo e vantagem para a provocação (como já usual e previsível) contra o Lula, na evidência certa de ocorrer atos de violência, agressão e outros tipos mais, entre apoiadores e contestadores! Então, tenho "convicção" para que seja aplicado o cumprimento do principio de Talião: "olho por olho, dente por dente"! Assim como Moro "permite" a ofensas, aos que são favoráveis ao estado de direito, que estes façam a defesa dessa ofensa esdrúxula, destruindo de outdoor a outdoor espalhados pela cidade! É ação de contraditório, de direito, justo e legal como direito de defesa! Da mesma forma utilizada para espalhar as ofensas via outdoor, da mesma forma deveria ocorrer sua destruição. Tenho "convicção", que tudo leva a crer que os financiadores dessa campanha sórdida, são os mesmos membros da "república do Paraná" e não terão como repor os outdoors destruídos a tempo da audiência para a Globo. Será mais uma grande derrota para os golpistas da "república do Paraná" e seus asseclas nazi-fascistas, direitistas e golpistas e mídia apoiadora (leia-se Globo)! Viva a democracia brasileira!
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