Editorial do site Vermelho:
A derrota do governo golpista, nesta terça-feira (20), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde o parecer do relator ao Projeto de Lei 38/2017, que trata da reforma trabalhista, foi rejeitado por dez votos contra nove, é uma demonstração das dificuldades que o usurpador Michel Temer enfrenta para impor suas reformas reacionárias.
A votação, apertada, foi uma vitória dos trabalhadores e das centrais sindicais que se mobilizaram a uma só voz contra aquela “reforma” reacionária. E também dos senadores alinhados com o sentimento nacional. Eles votaram num ambiente de grande instabilidade política, onde há incertezas quanto a permanência do golpista Michel Temer à frente do governo.
O resultado ilustra a repercussão, entre os senadores, da voz da rua, que se levantou em defesa dos direitos ameaçados. E que condena com veemência aquela mudança que favorece apenas aos patrões e prejudica severamente os trabalhadores, e na prática destrói a CLT fazendo as relações de trabalho isentas da legislação que coloque limites à ganância patronal. Reforma reacionária porque faz as relações de trabalho recuarem para os tempos, sem lei para proteger os trabalhadores, tempos longínquos e ultrapassados do início do século 20.
A derrota do governo, é preciso reconhecer, é pontual e ainda não significa que a ameaça da reforma trabalhista tenha sido afastada de vez.
Mas expõe as dificuldades que o governo golpista tem pela frente. Apesar de todo o alarde feito pelos ventríloquos da mídia golpista, a chamada base aliada do governo está em frangalhos. A dificuldade está no próprio partido do governo, o PMDB, e Michel Temer não conseguiu contar com a unanimidade dos senadores da legenda na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
As dificuldades crescem em relação ao PSDB, o partido pioneiro na conspiração golpista de 2016 e que agora, profundamente enlameado, figura em cima de um muro no qual, de um lado, faz acenos de apoio a Temer, mas, na hora H, não consegue mobilizar os votos necessários.
Desidratação da base governista que reflete o profundo isolamento de Michel Temer e da turma que subiu ao governo com ele. Uma pesquisa divulgada pelo Data360 nesta quarta-feira (21) é clara, e mostra que somente 2% dos ouvidos apóiam a aventura golpista, e 87% querem eleição direta.
A vitória na comissão do Senado foi importante, sem dúvida. Mas a luta continua, pois as investidas reacionárias do governo não estão derrotadas. Agora, a reforma trabalhista segue para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado; se for aprovada lá, segue para votação em plenário.
Para os trabalhadores, sindicalistas e todos aqueles que rejeitam a grave ameaça à legislação trabalhista representada por aquela iniciativa, a luta continua. É urgente manter a mesma unidade das centrais sindicais, das correntes de opinião e dos movimentos sociais, para poder confirmar a derrota do governo. E que poderá ocorrer em outra Comissão e também no plenário do Senado, com a mesma retaguarda da unidade popular na luta pela vitória final contra esta tentativa do governo golpista e reacionário de Michel Temer, de eliminar os direitos dos trabalhadores e rasgar a CLT.
A derrota do governo golpista, nesta terça-feira (20), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde o parecer do relator ao Projeto de Lei 38/2017, que trata da reforma trabalhista, foi rejeitado por dez votos contra nove, é uma demonstração das dificuldades que o usurpador Michel Temer enfrenta para impor suas reformas reacionárias.
A votação, apertada, foi uma vitória dos trabalhadores e das centrais sindicais que se mobilizaram a uma só voz contra aquela “reforma” reacionária. E também dos senadores alinhados com o sentimento nacional. Eles votaram num ambiente de grande instabilidade política, onde há incertezas quanto a permanência do golpista Michel Temer à frente do governo.
O resultado ilustra a repercussão, entre os senadores, da voz da rua, que se levantou em defesa dos direitos ameaçados. E que condena com veemência aquela mudança que favorece apenas aos patrões e prejudica severamente os trabalhadores, e na prática destrói a CLT fazendo as relações de trabalho isentas da legislação que coloque limites à ganância patronal. Reforma reacionária porque faz as relações de trabalho recuarem para os tempos, sem lei para proteger os trabalhadores, tempos longínquos e ultrapassados do início do século 20.
A derrota do governo, é preciso reconhecer, é pontual e ainda não significa que a ameaça da reforma trabalhista tenha sido afastada de vez.
Mas expõe as dificuldades que o governo golpista tem pela frente. Apesar de todo o alarde feito pelos ventríloquos da mídia golpista, a chamada base aliada do governo está em frangalhos. A dificuldade está no próprio partido do governo, o PMDB, e Michel Temer não conseguiu contar com a unanimidade dos senadores da legenda na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
As dificuldades crescem em relação ao PSDB, o partido pioneiro na conspiração golpista de 2016 e que agora, profundamente enlameado, figura em cima de um muro no qual, de um lado, faz acenos de apoio a Temer, mas, na hora H, não consegue mobilizar os votos necessários.
Desidratação da base governista que reflete o profundo isolamento de Michel Temer e da turma que subiu ao governo com ele. Uma pesquisa divulgada pelo Data360 nesta quarta-feira (21) é clara, e mostra que somente 2% dos ouvidos apóiam a aventura golpista, e 87% querem eleição direta.
A vitória na comissão do Senado foi importante, sem dúvida. Mas a luta continua, pois as investidas reacionárias do governo não estão derrotadas. Agora, a reforma trabalhista segue para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado; se for aprovada lá, segue para votação em plenário.
Para os trabalhadores, sindicalistas e todos aqueles que rejeitam a grave ameaça à legislação trabalhista representada por aquela iniciativa, a luta continua. É urgente manter a mesma unidade das centrais sindicais, das correntes de opinião e dos movimentos sociais, para poder confirmar a derrota do governo. E que poderá ocorrer em outra Comissão e também no plenário do Senado, com a mesma retaguarda da unidade popular na luta pela vitória final contra esta tentativa do governo golpista e reacionário de Michel Temer, de eliminar os direitos dos trabalhadores e rasgar a CLT.
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