Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
O abraço de afogados que o PSDB decidiu dar no moribundo governo Temer desmascara completa e inapelavelmente o único verdadeiro objetivo dos tucanos em sua atuação política: aumentar a margem de lucro dos grandes empresários e os ganhos do capital especulativo por meio do ataque à combalida renda das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.
Há pouco tempo o PSDB levantava, com o peito inflado, a bandeira do combate à corrupção, comandado pelo impoluto Aécio Neves, para disfarçar sua agenda de retirada de direitos da população.
A decisão de permanecer no governo de Michel Temer – aquele senhor que foi pego falando placidamente sobre crimes com um megaempresário e cujo assessor pessoal foi flagrado com uma mala de dinheiro destinada ao chefe – é uma grande chutada de balde do partido. O recado é explicitado pelos próceres do tucanato sem que se perceba qualquer rubor de vergonha nas faces.
“O que importa são as reformas”, dizem eles. Todo o teatro de Aécio, Dória, Alckmin, etc. sobre corrupção era apenas isso: um patético teatro.
Os “cabeças pretas”, a ala mais jovem do partido, foi contra o desembarque decidido pelos “cabeças brancas” (Dória é o líder dos cabeças brancas apesar do impecável tingimento negro das madeixas).
Entretanto, no essencial, na convicção que repousa inabalável no coração de cada tucano, não há discordância.
O abraço de afogados que o PSDB decidiu dar no moribundo governo Temer desmascara completa e inapelavelmente o único verdadeiro objetivo dos tucanos em sua atuação política: aumentar a margem de lucro dos grandes empresários e os ganhos do capital especulativo por meio do ataque à combalida renda das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.
Há pouco tempo o PSDB levantava, com o peito inflado, a bandeira do combate à corrupção, comandado pelo impoluto Aécio Neves, para disfarçar sua agenda de retirada de direitos da população.
A decisão de permanecer no governo de Michel Temer – aquele senhor que foi pego falando placidamente sobre crimes com um megaempresário e cujo assessor pessoal foi flagrado com uma mala de dinheiro destinada ao chefe – é uma grande chutada de balde do partido. O recado é explicitado pelos próceres do tucanato sem que se perceba qualquer rubor de vergonha nas faces.
“O que importa são as reformas”, dizem eles. Todo o teatro de Aécio, Dória, Alckmin, etc. sobre corrupção era apenas isso: um patético teatro.
Os “cabeças pretas”, a ala mais jovem do partido, foi contra o desembarque decidido pelos “cabeças brancas” (Dória é o líder dos cabeças brancas apesar do impecável tingimento negro das madeixas).
Entretanto, no essencial, na convicção que repousa inabalável no coração de cada tucano, não há discordância.
Seja qual for a cor da cabeça, seja partidário da saída do governo Temer ou não, todo bom soldado do PSDB defende a continuidade do ataque brutal aos direitos trabalhistas e previdenciários de quem luta arduamente pela sobrevivência todo dia, faça chuva ou faça sol, Brasil afora.
Para completar o quadro de absoluta falta de vergonha na cara, a permanência do PSDB no governo Temer foi articulada por Aécio Neves – aquele senhor que foi gravado falando em mandar matar um possível delator -, que tenta garantir o apoio do PMDB à sua tentativa desesperada de sobrevivência política. O apoio do PMDB aos tucanos na eleição de 2018 também entrou na negociação republicaníssima.
Mais um detalhe bizarro: o PSDB foi o autor da ação que pediu a cassação da chapa pela qual Temer foi eleito, recém julgada pelo TSE. Tasso Jereissati, presidente do partido, questionado sobre permanecer em um governo que ele mesmo reconhece ter sido eleito por meio de ilicitudes, disse que “com certeza existe uma incoerência que a história nos colocou”.
Não coloque a culpa na história, senador. Foi a sanha tucana pelas reformas anti povo quem os colocou nesta situação deplorável.
Dar suporte a bandidos em nome de reformas rejeitadas por mais de 90% da população demonstra um descolamento da realidade além de qualquer limite razoável.
Como explicar um negócio desses em uma campanha eleitoral? Dizer “o nosso inimigo é o PT”, como repete alucinadamente João Doria, não vai tornar a falta de escrúpulos mais palatável.
Podemos estar presenciando o fim de qualquer pretensão presidencial do PSDB. O monopólio midiático vai ter que produzir um milagre para reverter um estrago desta magnitude.
Para completar o quadro de absoluta falta de vergonha na cara, a permanência do PSDB no governo Temer foi articulada por Aécio Neves – aquele senhor que foi gravado falando em mandar matar um possível delator -, que tenta garantir o apoio do PMDB à sua tentativa desesperada de sobrevivência política. O apoio do PMDB aos tucanos na eleição de 2018 também entrou na negociação republicaníssima.
Mais um detalhe bizarro: o PSDB foi o autor da ação que pediu a cassação da chapa pela qual Temer foi eleito, recém julgada pelo TSE. Tasso Jereissati, presidente do partido, questionado sobre permanecer em um governo que ele mesmo reconhece ter sido eleito por meio de ilicitudes, disse que “com certeza existe uma incoerência que a história nos colocou”.
Não coloque a culpa na história, senador. Foi a sanha tucana pelas reformas anti povo quem os colocou nesta situação deplorável.
Dar suporte a bandidos em nome de reformas rejeitadas por mais de 90% da população demonstra um descolamento da realidade além de qualquer limite razoável.
Como explicar um negócio desses em uma campanha eleitoral? Dizer “o nosso inimigo é o PT”, como repete alucinadamente João Doria, não vai tornar a falta de escrúpulos mais palatável.
Podemos estar presenciando o fim de qualquer pretensão presidencial do PSDB. O monopólio midiático vai ter que produzir um milagre para reverter um estrago desta magnitude.
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